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segunda-feira, 15 de março de 2021

FALECIMENTO DO PASTOR CURT ALBRECHT

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FALECIMENTO

 

A Diretoria Nacional da IELB comunica, com pesar, o falecimento do pastor emérito Curt Albrecht, nesta segunda-feira, 15/03, na UTI do Hospital Pilar, em Curitiba, PR, após longa batalha contra complicações pós-coronavírus. Alcançou a idade de 74 anos e 11 meses.

 

O velório e o sepultamento serão dentro das normas municipais da pandemia, e informações mais detalhadas serão divulgadas pelos próprios familiares.


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Deixa enlutados a esposa Lígia Madalena, 9 filhos, 20 netos, demais familiares e amigos. Que Deus, em sua infinita graça e misericórdia, conforte os corações da família e amigos enlutados, com a certeza da vida eterna pela fé no Salvador Jesus Cristo.

 

“Então, ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham.”  (Ap 14.13)

 

Trajetória

 

Curt Albrecht nasceu em 03/04/1946, em Vera Cruz, RS. Formou-se em Teologia pelo Seminário Concórdia em 1970, tendo exercido o ministério pastoral em Naviraí, MS (1971-1982); Maripá, PR (1983-1986); São Leopoldo (1987-1990) e Novo Hamburgo, RS (1991-1992)  e, finalmente, Curitiba, PR, de janeiro de 1993 a janeiro de 2021. Completou Jubileu de Ouro, 50 anos de pastorado. “Pendurou a batina” no fim do último mês de janeiro.

 

Também integrou as Comissões de Moções e de Colóquio (1974), de Teologia e Relações Eclesiais (1987 e 2006-2010), foi Conselheiro dos Distritos Paraná II (1975), Brasil Oeste (1976-1978), Mato Grosso do Sul (1982) e Sete Quedas (1984-1986) e publicou o livro Sai da Arca (2001). Em 2020, recebeu o título de pastor emérito da IELB.

 

Casou-se com Lígia Madalena em 12/12/1970, com que teve nove filhos: Lucrécia Raquel Fuhrmann, Candace Luciana Lassig (coordenadora da Revista Servas do Senhor), Pedro Moisés, Rev. Lucas André, Dâmaris Cristina Feld, Pérside Priscila Mittmann, Esdras Filipe, Rev. Paulo Samuel e Rev. Tiago José (casado com a vice-presidente de Comunicação da IELB, Aline Koller).

sábado, 13 de março de 2021

REFLEXÃO SOBRE JOÃO 3.16

 S

"João Três Dezesseis"*
    Um menino vendia balas no sinal numa noite muito fria. Como ninguém comprava, ele decidiu descansar um pouco, sentado sob uma marquise. Um policial observando o menino, resolveu perguntar-lhe o motivo dele ainda estar ali.
    – É que eu durmo em cima de um papelão que está ali no coreto da praça, mas lá é muito frio. O senhor não sabe de um lugar mais agradável para que eu possa dormir?

    O policial logo indicou um casarão branco, que ficava logo ali, descendo a rua, no lado esquerdo. Mas, segundo o policial, assim que o menino fosse atendido ao bater à porta, ele deveria dizer: "João 3.16".
    Assim o menino foi em direção à casa, bateu, foi atendido e logo disse: "João 3.16". A senhora que o atendeu levou-o para dentro de casa, aqueceu-o, alimentou-o, permitiu que ele tomasse banho, e deu uma cama quentinha para o menino descansar.
    Antes de pegar no sono, o menino pensou consigo mesmo: "Não sei direito o que significa João 3.16, mas sei que isso aquece, alimenta, limpa e dá descanso a um menino que nada disso tinha!".


    Em João 3.16 diz: "E Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não morra, mas tenha a vida eterna".
    Diante de Deus, o ser humano, por causa do pecado, não consegue aquecer o coração com amor, não consegue alimentar sua fé e muito menos consegue descansar consolado no meio das épocas frias da vida.
    Por causa dessa condição do ser humano, por amor, Deus enviou Jesus para morrer por nós, dando-nos perdão, vida e Salvação.
    Vive com o coração frio, com fome de fé e desesperado no meio das dificuldades quem não conhece a Jesus.
    Quem crê, mesmo não entendendo bem tudo que Deus ensina e tudo que acontece, certamente está muito mais aquecido, alimentado e consolado, por causa de Jesus.
    Sejamos testemunhas de que Deus amou a todos, e quer a salvação de todos.
    Aproveitemos as oportunidades que Deus nos dá, para em sua Casa, termos o coração aquecido na fé que perdoa, salva e consola.
    Fica calmo. Vai dar tudo certo!
Pastor Claudio Schreiber
Igreja Luterana, Chapadão do Sul - MS

domingo, 7 de março de 2021

PESSOAS FRIAS COM DEUS


A casa do Pai
Outro dia ouvi de alguém que "as pessoas nunca foram tão frias com Jesus como em nossa época". De certa forma preciso dar razão a quem chegou a essa conclusão, mas será que realmente essa frieza toda é coisa nova?
Em todo Antigo Testamento vemos o quanto o povo de Deus era frio na relação com o Pai. A promessa do Salvador era real, e mesmo assim o povo diversas vezes abandonou a relação com Deus, e Deus não desistiu desse povo.
Quando Jesus estava em carne e osso entre os seres humanos, a frieza foi ainda maior. Ele foi zombado, açoitado, pendurado na cruz, e morto. Até Pedro, o mais corajoso dos discípulos ficou com medo quando o reconheceram como um dos Doze, e três vezes o negou dizendo que não conhecia Jesus.
O tempo passou, e as pessoas continuam frias. Mas quem está frio? Não podemos apontar o dedo somente para quem não crê em Jesus. Será que não somos nós que esfriamos a nossa fé ao valorizarmos mais as coisas do mundo do que a Jesus? Será que na relação com o próximo nosso amor não está gelado?
A Bíblia diz: "Fiquei alegre quando me disseram, vamos à Casa do Senhor" (Salmo 122.1).
O salmista nos ensina que, mesmo em meio as tempestades e dificuldades, temos a Casa do Pai para buscar alegria e consolo, e principalmente buscar o perdão e o fortalecimento da fé com a Palavra de Deus. Somente assim vamos ter o coração aquecido na fé em Jesus, ardendo de disposição para testemunhar aos outros o amor de Jesus, que aquecerá os corações gelados.
Aproveitemos as oportunidades para estarmos na Casa do Pai, a Igreja, até quando Jesus voltar para nos buscar dizendo: "Bóra pro Céu", aí viveremos juntos no Lar Celestial.
Fica calmo. Vai dar tudo Certo!
Pastor Claudio Ramir Schreiber
Igreja Luterana de Chapadão do Sul - MS

terça-feira, 2 de março de 2021

LUTERO E A PESTE BUBÔNICA DE 1527.

     Em 1527, a Europa enfrentou a peste bubônica.

    Em 2021, nessa atual pandemia, podemos tirar alguns conselhos muito sábios desse texto.
Este foi o posicionamento do Reformador Martinho Lutero...
    "É ainda mais desonroso para uma pessoa não prestar atenção ao seu próprio corpo e não conseguir protegê-lo da pestilência da melhor maneira possível, e depois infectar e envenenar outras pessoas que poderiam permanecer vivas se essa pessoa cuidasse do seu corpo como deveria fazer.
    Ele é, portanto, responsável perante Deus pela morte de seu próximo e é homicida muitas vezes. De fato, tal pessoa age como se uma casa estivesse queimando na cidade e ninguém estivesse tentando apagar o fogo. Em vez disso, deixa as chamas livres de forma que toda a cidade acaba queimando, dizendo que se Deus quisesse, poderia salvar a cidade sem água para apagar o fogo. Não, meus queridos amigos, isso não está certo.
    Usem remédios; tomem as porções que possam ajudar-vos; desinfetem a casa, o pátio, a rua; evitem as pessoas e os lugares onde seu vizinho não precisa da sua presença ou esteja curado e ajam como um homem que quer ajudar a apagar as chamas da cidade.
    O que mais é a epidemia, se não um incêndio que, em vez de destruir madeira e palha, devora vidas e corpos? Você deveria pensar assim: ‘Muito bem, por decisão de Deus, o inimigo nos enviou miudezas venenosas e mortais. Por isso, pedirei a Deus misericordioso que nos proteja. Depois eu desinfetarei, ajudarei a purificar o ar, darei e tomarei os remédios. Evitarei lugares e pessoas onde a minha presença não é necessária para não me contaminar e, assim, talvez infectar e contaminar outras pessoas, causando a morte delas como resultado de minha negligência. Se Deus quiser me levar, certamente me encontrará e eu terei feito o que ele espera de mim, e assim não serei responsável pela minha própria morte ou pela morte de outros. Se meu vizinho precisar de mim, no entanto, não evitarei lugares ou pessoas, mas irei voluntariamente para lá, como já afirmei’. Veja bem, esta é uma fé realmente baseada no temor de Deus, porque não é insolente, nem imprudente, nem tenta Deus” (Martinho Lutero)