Estou contente!
SBB
quarta-feira, 30 de setembro de 2020
MENSAGEM DE ESPERANÇA
segunda-feira, 28 de setembro de 2020
REFLEXÃO PARA A SEMANA
MENTIRAS AGRADÁVEIS!!!
sexta-feira, 25 de setembro de 2020
Culto Doméstico - 29/2020 – 27/09/2020
17º Domingo após Pentecostes
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1. Saudação e acolhimento
2. Invocação:
Iniciamos este culto doméstico em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.
Amém
3. Oração: Amado Pai celestial, graças te damos porque és
o nosso Deus de amor. Enviaste o teu Filho Jesus Cristo ao mundo para, com a
sua morte e ressurreição, nos salvar.
Confessamos
diante de ti os nossos pecados e suplicamos que nos perdoes por amor de Jesus,
nosso amado Salvador. Assiste-nos também com o teu Espírito Santo, mantendo-nos
na fé e confiança em tuas promessas.
Queremos te
servir e proclamar o teu evangelho para que muitos sejam salvos por tua graça.
Motiva-nos e capacita-n os para que
falemos a muitos sobre o teu amor e em Jesus Cristo. Mantém-nos em unidade de
fé, com a assistência do teu Espírito Santo. Abençoa este Culto Doméstico, por
graça de Jesus Cristo. Amém.
4. Hino: (140 – HL)
1. Grande Deus,
o teu louvor / hoje unidos entoamos. / Teu excelso e eterno amor com os anjos
celebramos e, prostrados ante ti, / vimos te adorar aqui.
2. Cristo, o
Salvador veraz, / com amor em nós domina. / Tua graça, tua paz, ó Senhor, ao
mundo ensina, / que, remido, em tua luz / possa andar, ó Rei Jesus.
3. Seja ao Pai,
eterno Deus, / ao Espírito da vida / e a Jesus, nos altos céus, honra sem
cessar rendida. / Infinito é seu amor; / cantem todos seu louvor.
5. Leitura Bíblica: Salmo 25.1-10 (Salmo para o 17º domingo após Pentecostes).
6. Reflexão: Leitura
de : Filipenses 2.1-4; 14-18 –
Tema: Relacionamento
saudável entre cristãos.
O apóstolo Paulo inicia a epístola com
elogios à congregação de Filipos pela cooperação com ele e com o trabalho de
evangelização. Ele escreve: “Dou graças
ao meu Deus por tudo que recordo de vós, fazendo sempre, com alegria, súplicas
por todos vocês, em todas as minhas orações, pela vossa cooperação no
evangelho, desde o primeiro dia até agora” (Fp 1.3-5). Também agradece pelo apoio que lhe deram,
dizendo: “Alegrei-me, sobremaneira, no
Senhor porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o
qual também já tínheis antes, mas vos faltava oportunidade. ... Todavia,
fizestes bem, associando-vos na minha tribulação. E sabeis também vós, ó
filipenses, que, no início do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma
igreja se associou comigo no tocante a dar e receber, senão unicamente vós
outros; porque até para Tessalônica mandastes não somente uma vez, mas duas, o
bastante para as minhas necessidades” (Fp 4.10 e 14-16).
Que bela lembrança dos irmãos
filipenses! Paulo é muito grato e dá graças a Deus por tudo o que lembra deles.
Mas, apesar da colaboração exemplar da
congregação, o apóstolo viu a necessidade de admoestá-los e orientá-los porque
foi informado de que enfrentavam alguns problemas internos de relacionamentos
entre eles.
Havia discórdia e os relacionamentos
entre eles foram abalados. Os trabalhos da congregação foram prejudicados.
Paulo cita, por exemplo, a discórdia entre duas mulheres de destaque na igreja:
Evódia e Síntique (Fp 4.2). Alguns procuravam a honra e a glória pessoal e se
sobrepunham aos outros. Em consequência, estabeleceu-se uma competição entre
eles. Paulo lamenta: “É verdade que
alguns deles anunciam Cristo porque são ciumentos e briguentos ...” (Fp
1.17 – NTLH).
Informado a respeito do ambiente na
congregação, Paulo apela para que pensem no amor de Cristo e vivam “por modo digno do evangelho de Cristo”
(Fp 1.27). Escreveu: “Se há, pois,
alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão do
Espírito, se há entranhados afetos e misericórdias, completai a minha alegria,
de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma,
tendo o mesmo sentimento” (Fp 2.1-2).
Paulo apresenta várias recomendações aos
filipenses para restabelecer os relacionamentos harmoniosos na igreja. Na
reflexão de hoje destaco apenas duas sugestões do apóstolo:
1º
- “... que penseis a mesma coisa” (v. 2)
Paulo não está dizendo que os cristãos
devam ter unanimidade de pensamentos em todos os assuntos no que se refere à
organização, administração e estratégias de trabalho da igreja. Porém, no que
se refere à doutrina bíblica, à fé cristã e aos princípios divinos da
moralidade cristã (10 Mandamentos), é necessário que haja unanimidade. Ninguém
pode abdicar deles. São invariáveis e permanentes.
Em outras áreas há liberdade de opinião,
porém deve haver cuidado para que a legítima diversidade de opinião não
provoque desentendimentos entre cristãos, como por exemplo, sobre assuntos que
chamamos de adiáforos (Assuntos não doutrinários, variáveis).
E, mesmo se houver diferentes opiniões
nestes assuntos, o consenso e a harmonia são alcançados com um diálogo
respeitoso e amoroso, baseado no amor de Deus nos corações. A pessoa que se
julga mais sábia e mais forte na fé cederá aos outros, revelando grandeza de
espírito e disposição para promover a paz e a harmonia. O apóstolo ratifica
este pensamento: “Que ninguém procure os
seus próprios interesses, mas também os dos outros” (v.4 – NTLH).
Vivemos num país em que há várias
ideologias políticas divergentes. Alguns partidos políticos adotam estas
ideologias. As congregações que estão inseridas neste ambiente precisam ter o
cuidado para evitar discussão política partidária em seu meio. Uma discussão
desta natureza facilmente gera conflitos entre os congregados, prejudicando a
harmonia e o trabalho da igreja. A militância partidária e as discussões sobre
política partidária não devem acontecer na congregação. Jamais deverá ser
promovida pela liderança eclesiástica.
O que afirmamos aqui não impede que os
cristãos se envolvam com a sadia política. Podem filiar-se a um partido
político, mas na igreja “Vivemos, acima
de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo ... lutando juntos pela fé
evangélica” (Fp 1.27).
2º
- “ ... tenhais o mesmo amor”
O amor de Deus no coração de cada um
fará com que as pessoas se amem mutuamente e superem eventuais divergências.
Jesus disse: “Nisto conhecerão todos que
sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13.35).
O apóstolo Paulo escreve: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve
também em Cristo Jesus” (v.6). Cristo se humilhou para servir a humanidade.
Assim também os cristãos estarão
prontos para renunciar suas opiniões em favor do bom entendimento com os irmãos
na igreja e na família.
Conclusão
Paulo incentivou os filipenses à prática
da comunhão fraterna. Pede que haja entendimento e harmonia entre eles. Que
tenham um propósito em comum. Este apelo também é para nós: “... pois tendes o mesmo combate que vistes em
mim e ainda agora ouvis que é o meu” (Fp 1.30).
Deus nos mantenha unidos e fortalecidos
neste propósito. Amém.
Martinho Sonntag
7. Hino – Refúgio e fortaleza
1. Refúgio e
fortaleza Deus sempre é. Socorro bem presente Nas tribulações. E mesmo se os
montes Vierem a estremecer, Em Jesus eu quero sempre, Sempre crer.
Refrão: :: Deus conosco está, Sim está. Filho de
Davi. O Senhor dos Exércitos Nosso refúgio é. ::
2. Refúgio e fortaleza Deus sempre é.
Existe uma cidade Do Deus de Jacó, Jamais será abalada, Jamais sucumbirá. Vida
eterna e salvação Jorrará! Refrão ::
Deus conosco está, Sim está. Filho de Davi. O Senhor dos Exércitos Nosso
refúgio é. ::
8. Oração
Senhor Jesus,
hoje te agradecemos por uma maravilhosa dádiva que nos deste: Pela igreja da
qual somos membros. Agradecemos-te pelos cultos, pelo Batismo, pela Santa Ceia,
pela comunhão cristã que experimentamos ao adorar-te na igreja.
Agradecemos-te
por pertencermos à família de Deus. Agradecemos-te pela Escola Dominical, pelo
grupo dos jovens, pelo grupo de estudos bíblicos, pelos belos hinos pelos sons
dos instrumentos musicais que acompanham o canto da congregação.
Agradecemos-te
por tua Palavra, pelo perdão, pela fé, pelos pastores, por todos os congregados
que estão conosco e por tua bênção, Senhor. Abençoa a nós e a todos os cristãos
do mundo. Guarda-os sob tua proteção. Ouve-nos, por amor de Jesus Cristo. Amém.
9. Pai Nosso
10. Bênção
O Senhor nos
abençoe e nos guarde. O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre nós e tenha
misericórdia de nós. O Senhor sobre nós levante o seu rosto e nos dê a paz.
Amém
11. Hino 186.1 – A
semana é já passada, / com tua ajuda, ó bom Senhor; / com tuas bênçãos na
jornada / nos guardaste em ânsia e dor. / Pelo bem de ti obtido / vem entoar de
coração / o teu povo, aqui reunido, o seu canto em gratidão.
quarta-feira, 23 de setembro de 2020
MENSAGEM DE ESPERANÇA
Esconde-esconde
terça-feira, 22 de setembro de 2020
REFLEXÃO DA SEMANA
Sozinho, não
sábado, 19 de setembro de 2020
CULTO DOMÉSTICO
Culto Doméstico
- 28/2020 – 20/09/2020
16º Domingo após
Pentecostes
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1. Saudação e acolhimento
2. Invocação:
Iniciamos este culto doméstico em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.
Amém
3. Oração: Amado Pai
celestial, como é bom saber que nos amas e tens cuidado de nós diariamente. Tu
tens sido o nosso refúgio de geração em geração. Tu tens sido a fortaleza de
nossa alma. Muitos têm sido os momentos de lutas, dores e tribulações que nós,
seus filhos, precisamos enfrentar diariamente. Muitas vezes nos encontramos
fragilizados por todas essas lutas. Senhor, tem compaixão de nós, e
socorre-nos. A tua Palavra nos ensina que tu és a nossa “luz e a nossa
Salvação” e nos convida a colocarmos em ti a nossa confiança e desejarmos estar
sempre em tua presença. Renova em nós, SENHOR, diariamente o dom da fé, e
permite-nos sempre estar na tua companhia, habitando em tua casa, todos os dias
de nossa vida. Faze-nos também luz neste mundo, refletindo na vida das pessoas
em nossa volta o teu amor, acolhimento e salvação, a fim de que, conheçam o teu
amor e possam sentir-se acolhidos na tua presença e graça. Por amor de Jesus
Cristo, nosso querido Salvador. Amém.
4. Hino: Bendito Jesus!
Divino Pastor (68 – LS).
1. Bendito
Jesus! Divino Pastor/ Oh! Vem conceder teu rico favor! / As súplicas ouve,
recebe nos céus/ o culto que agora rendemos a Deus.
2. Celeste
SENHOR! Oh! Vem ensinar/ nossa alma a sentir e a língua falar/ com muita
ternura, com todo o fervor/ o santo Evangelho, mensagem de amor.
3. Concede-nos
paz e amor no viver/ dá forças a fé e aumenta o poder/ Oh! Faze a pureza em
teus filhos florir/ e neles SENHOR, a verdade fulgir.
5. Leitura Bíblica: Salmo 27.1-9
6. HINO: Andam
procurando a razão de viver (82 – LS)
1. Andam
procurando a razão de viver/ neste mundo mau, querem paz receber/ seguem seus
caminhos, pensando em achar/ Algo que pra vida valor possa dar/ :: Mas só Jesus
pode dar a razão de viver/ paz perdão e amor/ só Jesus pode dar./ E assim você
será bem feliz/ em Jesus::
2. Como todo
mundo, eu também procurei/ E agora digo que a paz encontrei/ Cristo me falou, e
eu posso falar/ que uma nova vida ele pode me dar/ :: Mas só Jesus pode dar a
razão de viver/ paz perdão e amor/ só Jesus pode dar./ E assim você será bem
feliz/ em Jesus::
7. Reflexão: Salmo 27.1-9:
Deus é o nosso socorro e a nossa luz!
“O SENHOR Deus é a minha luz e a minha
salvação; de quem terei medo? O Senhor me livra do perigo; não ficarei com medo
de ninguém” (Sl 27.1).
Conta uma
história, que certa vez, um pastor visitando uma família muito querida de sua
comunidade, observou um quadro com uma frase presente naquele lar o qual lhe
chamou muito a atenção. A frase dizia o seguinte: “Nessa casa pode faltar tudo
menos confiança em Deus”.
Olhando profundamente para essa frase,
que verdadeiramente, é uma oração, percebemos em um primeiro momento, que ela
está na contramão do mundo em que vivemos, onde observamos uma busca incansável
“por todas as coisas” a ponto de deixar de lado a confiança em Deus. Ao mesmo
tempo, esta frase expressa o anseio de uma sociedade que necessita ser
amparada, consolada e socorrida constantemente do vazio que se tornou a sua
existência.
Há alguns anos a Sociedade Bíblica do
Brasil lançou um livreto chamado – “Famílias por um fio”. Nesse livreto somos
convidados a olhar para dentro de nossos lares e observar a realidade do “vazio
existencial” que tem tomado conta de nossa vida, vazio gerado pelo estresse e
pela correria do dia a dia. Como afirma o autor do livreto: “Tudo na vida
parece andar mais depressa nos dias de hoje, e a estabilidade da família está
sendo ameaçada cada vez mais por uma variedade de fatores, sejam eles de
natureza econômica, educacional ou emocional”.
Vivemos em constante estresse, ansiosos
e temerosos pelo amanhã. Esse estresse acaba trazendo grandes consequências
para a nossa vida, para a vida de nossa família e para a saúde de nossos
relacionamentos: rompimentos, ausência, medos, sofrimentos, entre outras
consequências. E, como conclui esse autor: acabamos nos tornando escravos de
nós mesmos e de nossa própria busca.
Diante dessa realidade que nos cerca e
que cada vez mais tem estado presente em todas as esferas de nossa vida,
acabamos nos encontrando em um beco sem saída, no fundo de uma “caverna
escura”, sem saber o que fazer. Encontramo-nos diante de uma contradição
presente em nossa vida e em nosso viver. Por um lado, a necessidade de
trabalhar, dar o melhor para os nossos familiares, termos uma formação, sermos
bem-sucedido, entre outras coisas. Do outro lado o estresse e o alto preço que
cobra de nós.
Quando nos encontramos nessa realidade,
perante essa contradição que se faz presente em nossa vida, então algumas
perguntam surgem. Perguntas que anseiam por respostas. Perguntas que se
tornaram para nós em um grito por socorro e por alguém que possa nos socorrer
diante dessas contradições: O que fazer diante dessa realidade? Onde podemos
encontrar uma “luz” no fim do túnel que possa nos socorrer, que possa nos
libertar da escravidão que se tornou a nossa vida por causa do estresse e da
ansiedade pela vida?
O Salmista e Rei Davi, Salmo 27, aponta
para nós uma luz que ilumina o beco escuro, a caverna escura que se encontra a
nossa vida. Em meio as nossas dúvidas e medos, Davi aponta para a ação graciosa
de Deus. Em seu Salmo, que é uma oração de confiança e a expressão de uma alma
que anseia pela presença de Deus, o rei Davi nos mostra que “Deus é o nosso
socorro e a nossa luz”: “O Senhor Deus é
a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O Senhor me livra do
perigo; não ficarei com medo de ninguém” (Sl 27.1). Para o rei Davi uma
coisa é certa: Deus é o nosso socorro e a nossa luz porque Deus nos oferece
direção e restauração.
Duas palavrinhas nos chamam a atenção
nesse texto: “Luz” e “Salvação”. Davi afirma: “Deus é a nossa “luz” e a nossa
“Salvação””.
Mas, meus amados no SENHOR, o que
significa para nós sabermos que Deus é “Luz” e “Salvação?
O rei Davi foi um homem que viveu em
estresse constante em toda a sua vida. Desde a sua escolha por Deus para se rei
de Israel em lugar do rei Saul até a sua morte, a vida do rei Davi foi cercada por
inúmeros momentos de tensões, medos, perseguições, perigo de morte, pecado, e
assim por diante. Muitos foram os momentos em que Davi viu-se no fundo de uma
caverna escura, sozinho, sem ter para onde fugir. Em todos esses momentos,
entretanto, Davi sempre preservou algo muito firme em seu coração: A confiança
em Deus! Assim, nos momentos de maiores perigos, quando Davi tinha mais medo,
quando se sentia mais angustiado e solitário, ele corria para Deus, pois, sabia
e reconhecia em Deus o “socorro bem presente nas tribulações”.
Dessa forma, saber que Deus é a nossa
luz e a nossa salvação é saber e reconhecer, assim como o rei Davi, que em Deus
está a nossa ajuda e o nosso socorro. E, por meio dessa ajuda e socorro Deus
agora direciona a nossa vida para o caminho certo e nos oferece a oportunidade
de recomeçar. Ele restaura a nossa vida.
E, como a nossa vida, os nossos
relacionamentos e o nosso mundo estão carentes de direção e restauração. O
nosso mundo hoje e consequentemente a nossa própria vida encontram-se
desorientados e quebrados.
Quando afirmamos que Deus é quem nos
orienta, quem nos dá a direção certa, estamos afirmando a forma graciosa de
como Deus faz isso e, como essa direção de Deus dá renovação e restauração as
famílias. A direção que Deus aponta a nossa vida, a vida de nossa família,
nossos relacionamentos e também o nosso mundo estão presentes nas qualidades
que Deus nos ensina por meio de sua santa Palavra: humildade, unidade,
respeito, moralidade e perdão constante (Gl 5.22-23). Qualidades que são o
oposto do que o mundo nos ensina. E, essas qualidades geram em nós e em nossos
relacionamentos a paz, a alegria verdadeira e a vida plena e feliz
A salvação que Deus nos oferece é muito
mais que apenas livrar do inferno. É isso também. Mas esta salvação se faz
presente em nossa vida e em nossos relacionamentos de forma concreta e
palpável, de maneira que podemos ver e sentir essa salvação em meio a nossa
vida aqui nesse mundo. Ela está presente em nosso lar, no nosso casamento, na
forma como educamos nossos filhos em meio aos nossos relacionamentos
interpessoais no trabalho, na vizinhança e na igreja.
Mas, como a salvação que Deus nos
oferece se faz presente em nosso viver de forma tão concreta e palpável?
Se faz presente por meio do perdão, pela
reconciliação (o fazer as pazes um com o outro), pela restauração da família e
pelo amor presente em nossa vida. Existe
um pensamento que demonstra para nós como o perdão, a reconciliação, a
restauração e o amor tornam-se partes fundamentais de nossa vida, materializando
e tornando concreta a salvação que Deus nos oferece, principalmente em nossos
relacionamentos familiares. Diz esse pensamento: “Devemos ter a disposição de
querer enxergar da mesma forma que o nosso próximo (cônjuge, filhos, amigos,
irmãos na fé, etc.), enxerga”. Em outras palavras, é aceitar o outro como ele é
e ver o mundo a partir dos seus olhos, não dos nossos apenas. Isso é o
exercício pleno do amor, do perdão, da restauração e da reconciliação.
Foi isso que Jesus fez por nós. Ele não
nos julgou pelo que éramos ou pelo que somos, mas, antes, veio a esse mundo
para enxergar, ver a nossa realidade a partir de nossos olhos. E o que Jesus
viu? Pessoas carentes de amor, perdão, reconciliação e de um novo começo. O que
Jesus fez diante do que seus olhos viam? Deu-nos a salvação!
Em nossa vida pode faltar tudo, menos
confiança em Deus, pois, por meio desta confiança somos enriquecidos com os
tesouros de Deus, seus cuidados e amor, e então nada nos faltará! Que nossa
oração seja sempre como a do rei Davi: “A
Deus, o SENHOR, pedi uma coisa, e o que eu quero é só isso: que ele me deixe
viver na sua casa todos os dias da minha vida, para sentir, maravilhado, a sua
bondade e pedir a sua orientação” (Sl 27.4). Amém.
Pastor Elton
Américo - PEL Cristo SENHOR – Campinas do Sul -RS
8. Oração
9. Pai – Nosso
10. Bênção: O Senhor nos
abençoe e nos guarde. O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre nós e tenha
misericórdia de nós. O Senhor sobre nós levante o seu rosto e nos dê a paz.
Amém
11. Hino: 178 LS – “Em
paz e com perdão”
1. Em paz e com perdão/ despede a tua grei/ que de alma e coração/ observa a tua Lei/ Ensina-nos, SENHOR/ em tua Lei andar/ viver em santo amor/ e sempre o praticar.
sexta-feira, 18 de setembro de 2020
TEXTOS PARA LEITURA DA SEMANA
- 16º Domingo após Pentecostes
- 20/09/2020
- Trienal A
- Salmo 27.1-9
Isaías 55.6-9
Filipenses 1.12-14,19-30
Mateus 20.1-16
MENSAGEM -LUCAS 10.1-20
Lc 10. 1- 20
Tema: Você também é um dos setenta enviados de Cristo!
"A Colheita é grande mas os trabalhadores são poucos”, Lc 10. 2.
No
início do seu ministério o Senhor Jesus tinha escolhido 12 discípulos que o
acompanhariam sempre e seriam seus apóstolos. O texto de hoje mostra que agora
ele tinha escolhido 70 homens, e os tinha enviado para preparar o caminho por
onde Jesus iria passar. Assim, todos saberiam que Jesus iria passar lá.
A
história da missão dos setenta é relatada apenas pelo evangelista Lucas.
Algumas versões, baseadas em manuscritos diferentes, dizem que eram 72. E há
quem acredita que estes números sejam apenas simbólicos.
Sinceramente
falando o objetivo do texto não é comprovar números, mas é dizer que a missão
salvadora de Jesus é urgente e é oferecida para todos os povos.
O
que importa deste texto é dizer que Jesus enviou pessoas como seus legítimos
representantes dando-lhes toda autoridade. E como a missão de Deus no mundo
ainda não terminou, podemos dizer que, eu e você fazemos parte destes setenta.
As palavras de recomendação, ditas para eles, valem para nós também. E, por serem palavras ditas diretamente pelo dono da missão é que elas nos são especialmente relevantes e oportunas.
Vamos
ver o que Jesus diz:
Diz o Senhor que a colheita é grande.
Curiosamente para a parte mais difícil, que vem antes da colheita como preparar
a terra, gradear, fertilizar, irrigar e capinar os 70 não foram convidados.
Esta parte o Senhor preparou. Sempre se disse que é preciso "fazer
missão" e que cada cristão deve estar engajado nela.
Mas
afinal, qual é o nosso compromisso na missão do Senhor? Será que o nosso
compromisso é diferente e maior do que o dos 70?
É
preciso compreender que toda obra missionária é do Senhor.
Ainda que o Senhor nos ordene lançar a semente da Palavra, mas não somos nós
que fazemos germinar a fé nos outros.
Ainda
que pregamos a palavra, não somos nós que alimentamos a fé das pessoas. Isso
também é obra de Deus.
E
ainda que Deus queira o nosso testemunho e que através dele, outras pessoas
podem vir a crer, ainda assim é obra de Deus.
A
colheita também é Deus quem faz. Mas este é o único lugar onde somos chamados
efetivamente a ter parte. E a parte que nos cabe na colheita não é
exatamente fazer a colheita, mas sentir alegria pelo que o Senhor está
colhendo.
Nas
demais partes nós somos apenas instrumentos do Senhor. E Deus quer que o
sejamos da melhor forma possível e com os dons que ele nos deu.
Este
texto nos dá dicas de como ser instrumentos do Senhor.
Antes
de enviá-los, Jesus convidou seus 70 mensageiros a orar e só depois os enviou.
A oração e o trabalho são dois aspectos que sempre fizeram parte da igreja.
Quem está disposto
a orar por alguma causa, certamente estará disposto à se envolver com aquela
causa. Você ora pela sua igreja? O QUANTO VOCÊ ESTÁ DISPOSTO A SE ENVOLVER
NESTE TRABALHO NA SUA IGREJA?
O que você acha de um membro que fica um mês sem vir a igreja? Sem se preocupar com a situação da sua igreja?
Depois,
Jesus não ilude ninguém. Ele não promete um mundo cheio de maravilhas.
Pelo contrário diz o Senhor: "Eu estou mandando vocês
como ovelhas para o meio dos lobos."(v.3)
Ser testemunha de Jesus não é tarefa fácil. Requer enfrentar perigos e muitas lutas. Mas nas próprias palavras de Jesus há um grande consolo V. 16: Quem ouve vocês está me ouvindo; quem rejeita vocês está me rejeitando.
Além
disso, a missão do Senhor envolve algumas estratégias. Quando ele diz no
v. 4 para não levar bolsas, nem sacolas, nem sandálias, Jesus quer dizer que eles deveriam ir com as condições que eles
tinham.
Quantas vezes
deixamos de ser instrumentos com a desculpa de que não temos recursos?
Ao dizer no v. 4 de que não deveriam saudar ninguém pelo caminho, não significa descortesia. Ele apenas quer mostrar que a missão de Deus é urgente. Parar para conversar longamente poderia colocar em risco o objetivo da missão de Deus. No mínimo iria atrasar. O objetivo agora era outro: levar o evangelho, não era passeio, não era viagem para um Congresso de jovens, servas ou leigos.
Para
a igreja de hoje, isso significa que ela precisa ter objetivos bem claros.
Quantas vezes a igreja fica parando pelo caminho, se envolvendo com certos
detalhes que não são importantes e deixando de fazer o que realmente deve ser
feito?
Ao
dizer no V. 7 de que deveriam ficar na mesma casa, Jesus quer lembrar que
aceitar o desafio da missão de Deus significa conhecer bem o local, a
realidade. Significa convivência, amizade, significa conhecer os
hábitos, atitudes, linguagem, o comportamento.
Jesus lembra finalmente que em nenhum momento
podemos desistir de ser seus instrumentos.
Quando
dermos o testemunho para alguém e, se não formos aceitos, Jesus recomenda
sacudir o pó das sandálias, diante daqueles que os rejeitavam, que era uma
maneira de dizer que a rejeição deles, era um problema deles. Eles
tinham recebido o convite do Reino de Deus, mas não aceitaram o convite. A
rejeição teria como consequência o castigo de Deus.
Rejeitar um servo de Deus, que é fiel a Deus, sempre equivale a rejeitar o Salvador e o próprio Deus. Ouvir um servo fiel do Senhor significa sempre ouvir o próprio Senhor Deus.
Finalmente
irmãos, os 70 trouxeram relatórios bonitos e muito animadores. Mas Jesus
respondeu para eles: V. 20: "Não fiquem alegres porque
os espíritos maus lhes obedecem, mas sim porque o nome de cada um de vocês está
escrito no céu".
Os
relatórios são sempre saudáveis e bonitos. Mas é preciso lembrar que
quando eles são positivos, quem os colhe é o Senhor e que nós podemos nos
alegrar neles. Mas quando são
negativos e quando não vemos resultados, Deus não nos dá o direito de nos
entristecer, de nos magoar, de desanimar ou desistir. Pois sementes
lançadas hoje nem sempre nascem amanhã. Há sementes que podem demorar muitos
anos para nascer.
Além
disso, o trabalho de qualquer trabalhador do Senhor, seja ele pastor ou membro
da congregação, não deveria ser
avaliado pelos relatórios, mas sim se o seu trabalho foi realizado em
fidelidade ao Senhor.
Pois
há algo muito maior e mais bonito do que os relatórios, saber que o
nosso nome está escrito no céu por sermos escolhidos de Deus para esta nobre
missão. A nossa maior alegria é saber que Deus nos acolheu em
Cristo, nos perdoa, nos mantém na fé e nos dá a certeza da salvação. É saber
que Deus nos protege até mesmo quando o diabo quer nos destruir tentando nos
atacar fulminantemente como um raio, e que ali estará o Senhor nos dando força
para resistir e sermos vitoriosos.
Nesta
alegria e certeza aceitemos sempre o desafio de ser parte dos 70. Amém
segunda-feira, 14 de setembro de 2020
REFLEXÃO SOBRE A MALDADE
A MALDADE É REAL
A maldade é real!
sábado, 12 de setembro de 2020
CULTO DOMÉSTICO -
Culto Doméstico - 27/2020 – 13/09/2020
15º Domingo após Pentecostes
Siga também em: ielbprudentopolis.blogspot.com
1. Saudação e acolhimento
2. Invocação: Iniciamos este culto
doméstico em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém
3. Oração:
Querido Deus e
amado Pai celestial, nós te agradecemos pelo grande amor que tem demonstrado
diariamente a cada um de nós. Rica é a tua misericórdia e a tua bondade não tem
fim, elas se renovam em nossa vida todas as manhãs. E como é grande a tua
graça. Tu enviaste teu amado Filho, Jesus Cristo, a este mundo, para ser o
nosso Salvador. Com a sua obra redentora realizada através do seu padecimento,
morte e ressurreição, tu nos compraste novamente para ti e nos trouxeste para
uma nova e feliz comunhão contigo. Pelo sangue de Cristo, nossos pecados foram
cobertos pelo teu perdão pleno e eterno. Pela ressurreição de nosso Salvador,
uma nova e viva esperança vive em nosso coração. Te pedimos, ó Pai, que por
auxílio do teu Espírito Santo possamos viver esse perdão em nossos
relacionamentos diários, perdoando uns aos outros as nossas falhas e vivendo em
paz e concórdia, na certeza de que o perdão refaz laços rompidos pelos nossos
pecados. Esse mesmo perdão refez os laços entre ti e nós, abrindo assim as
portas dos céus para nós. Guarda-nos de todos os perigos e nos livre de toda a
obra maligna do diabo. Aumente a nossa fé. Por amor do teu nome, Pai, Filho e
Espírito Santo. Amém.
4. Hino: Exultantes, te
adoramos -189 HL.
1. Exultantes,
te adoramos, Deus da glória, Deus do amor. / Nossos corações te abrimos,
enche-nos de santo ardor. / Vem dissipa as nuvens frias, a tristeza, a noite
atroz. / Doador das alegrias, o teu brilho luz em nós.
2. Tuas obras
anunciam teu imenso resplendor. / Céus e terras, estrelas e anjos cantam hinos
de louvor. / Vales, montes e campinas, lindos prados, verde mar,
Aves, fontes
cristalinas vêm conosco te adorar.
3. Ó cristãos,
entoai os hinos que o universo quer cantar! / De Jesus o amor divino faz-nos
mais e mais amar. / Jubilantes, celebremos seu triunfo sobre o mal; / Vinde,
alegres exaltemos sua glória celestial!
5. Leituras Bíblicas: Salmo 103.1-10 e Mateus 18.21-35
6. Reflexão: Mateus
18.21-35: Perdoados para Perdoar
“Então Pedro,
aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará
contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo
que até sete vezes, mas até setenta vezes sete”.
Conta uma
história que certa vez uma jovem perguntou ao seu pastor o que significava a
palavra “PERDÃO”. Com muita sabedoria, após refletir um pouco, com muita
simplicidade o pastor respondeu: “Minha querida, perdão significa a oportunidade
que Deus oferece as pessoas de recomeçar a sua vida com as dívidas pagas”.
Quando olhamos
profundamente para o significado da palavra perdão, observamos que esta
definição do pastor é verdadeira. O perdão tem a força de restabelecer
relacionamentos rompidos e de oferecer a oportunidade de recomeçar, diante de
Deus e do nosso próximo.
“Recomeçar”,
esta é a definição que encontramos para o perdão nas palavras do Evangelho de
nosso culto de hoje. E, quem nos dá essa definição é o próprio Jesus, ao
responder à pergunta do apóstolo Pedro: “Quantas vezes meu irmão pecará contra
mim, que eu lhe perdoe? (Mt 28.21). E, para Jesus, duas coisas importantes
movem o perdão e oferecem a oportunidade de recomeço: O amor e o desejo de
reconciliação.
A pergunta do
apóstolo Pedro, “Quantas vezes meu irmão pecará conta mim, que eu lhe perdoe”?
é uma reação às instruções que Jesus havia dado sobre como tratar um irmão
pecador (v15-20). No ensino dos rabinos judaicos se ensinava que se poderia
perdoar apenas três vezes uma pessoa que havia cometido o mesmo pecado. A
partir da quarta vez, o perdão lhe era negado. Pedro considera a sua sugestão
de “sete vezes” algo bastante tolerante. Entretanto, tanto no ensino dos
rabinos como no pensamento do apóstolo Pedro, o perdão é algo limitado.
Ao contar a
parábola do servo mau (Mt 18.23-35), Jesus ensina que Deus nos perdoa
infinitamente mais do que somos chamados a perdoar. Nossa disposição em perdoar
um irmão ou uma irmã está fundamentado na grande misericórdia de Deus para
conosco. Assim, para Jesus, Perdoar é exercitar a nossa fé. Assim, quando Deus
perdoa o pecador arrependido isso se reflete na convivência dos irmãos na fé.
Receber o perdão de Deus e perdoar o próximo é tornar-se participante da nova
vida no Reino de Deus.
Podemos observar
no ensino de Jesus que o perdão se manifesta em nossa vida em duas dimensões:
vertical, no meu relacionamento com Deus e horizontal, no meu relacionamento
com o próximo.
Em uma dimensão
vertical, o perdão é o ato pelo qual Deus, por causa do seu amor e da sua
misericórdia remove o castigo que resulta do pecado cometido. Esse castigo foi
sofrido por Jesus na cruz, com quem agora a pessoa perdoada está unida pela fé.
O resultado desse perdão é a reconciliação, onde a pessoa perdoada recebe uma
nova vida, juntamente com a promessa da vida eterna.
Em uma dimensão
horizontal, no relacionamento com o próximo, perdão significa o ato de afastar
o ressentimento e desejo de vingança em relação ao ofensor. O resultado dessa
ação em perdoar é o restabelecimento da amizade e do relacionamento.
Como podemos
observar, ambas as dimensões do perdão andam lado a lado e manifestam o
recomeço: na nova vida que Deus nos oferece, no nosso relacionamento com ele e
no nosso relacionamento com o próximo.
Entretanto, meus
queridos irmãos e irmãs em Cristo, viver este perdão “ilimitado” em nossa vida
não é uma tarefa fácil. Antes, como bem ilustrou alguém certa vez: “para nós é
muito difícil esquecer e perdoar o mal que alguém fez para nós”. Antes, é mais
fácil, fazer como o apóstolo Pedro e os rabinos e limitar o perdão.
O perigo de
agirmos dessa forma é que na maioria das vezes acabamos nutrindo em nosso
coração sentimentos negativos, como a raiva, o amargor, o ódio, etc. Esses
sentimentos acabam trazendo para a nossa vida a amargura e a infelicidade
refletidas em relacionamentos rompidos: um pai com um filho, uma esposa para
com seu marido, entre amigos e irmãos na fé.
Meus amados
irmãos e irmãs em Cristo, nosso Salvador compreende a nossa dificuldade e por
isso quer nos ajudar. E como Jesus pode nos ajudar? Ele aponta para o exemplo
da cruz, onde Deus, por amor a nós, perdoou todas as nossas dívidas e se
reconciliou conosco (fez as pazes, se tornou nosso amigo novamente). Lutero
exemplifica isso em sua explicação do segundo artigo do Credo Cristão, quando
fala da obra de Jesus: “Creio que Jesus Cristo, gerado do Pai desde a
eternidade, e também verdadeiro homem, nascido da virgem Maria, é meu Senhor,
pois, me remiu a mim, homem perdido e condenado, me resgatou e salvou de todos
os pecados, da morte e do poder do diabo; não com ouro ou prata, mas com seu
santo e precioso sangue e a sua inocente paixão e morte, para que eu lhe
pertença e viva submisso a ele, em seu reino, e o sirva em eterna justiça,
inocência e bem-aventurança, assim como ele ressuscitou dos mortos, vive e reina
eternamente. Isto é certamente verdade”.
O apóstolo Paulo
em 2 Co 5.18-19 amplia essa concepção do perdão quando afirma: “Ora, tudo
provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Jesus Cristo e
nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo
reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens a sua transgressão, e
nos confiou a palavra da reconciliação”. Vemos nessas palavras do apóstolo
Paulo a grandeza da misericórdia e da graça de Deus. “Deus não levou em conta
(imputou) nossos pecados”. Isso significa que Deus nos amou ainda pecadores (em
nossos erros) e nos concedeu o perdão. Ele não exigiu que primeiro nos
livrássemos do pecado para então nos aceitar e perdoar. Mas ele, como um pai
que ama seu filho, concedeu-nos o seu perdão. E, meus amados irmãos e irmãs, o
perdão de Deus agora muda a nossa vida, a nossa mentalidade, o nosso
comportamento. Mesmo sem merecermos o perdão, por sermos filhos e filhas
rebeldes (servos maus) e desobedientes, que tem dificuldades em perdoar o
próximo, Deus continua nos amando profundamente e por isso nos concede a graça
do seu perdão. O mérito não está em nós, mas na graça de Deus. E, esse perdão
reflete na nossa vida o tamanho, a profundidade e a extensão do amor, graça e
misericórdia de Deus por todos nós.
Meus amados
irmãos e irmãs em Cristo Jesus. O que significa para nós o perdão? Muita coisa!
Significa amor, reconciliação, recomeço. É a vida no reino de Deus experimentada
e vivida já aqui nesse mundo em nossos relacionamentos. Ouçamos o ensino de
Jesus e vivamos uma vida de perdão com Deus e também com nosso próximo para que
a nossa vida se encha de paz, alegria, amor e Salvação. Que possamos sempre
orar assim: “Jesus, o teu perdão para o meu pecado não tem limites. Move-me a
também perdoar o meu próximo e que possa buscar o perdão quando ofender
alguém”. Amém, somente a Deus a glória. Amém.
Pastor Elton
Americo - PEL Cristo SENHOR – Campinas do Sul -RS
7. Oração
Amado Pai
Eterno. Concede-nos o perdão de todos os nossos pecados, por amor de Jesus
Cristo. Ensina-nos e capacita-nos para que também saibamos pedir perdão e a
perdoar. Queremos viver em paz contigo e com nossos familiares e demais
pessoas. Ouve-nos por amor de Jesus. Amém.
8. Pai Nosso
9. Bênção
O Senhor nos
abençoe e nos guarde. O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre nós e tenha
misericórdia de nós. O Senhor sobre nós levante o seu rosto e nos dê a paz.
Amém
10. Hino: 293 HL – “Em
Jesus amigo temos”
1. Em Jesus
amigo temos, / que sofreu a nossa dor / e nos manda que levemos / os cuidados
ao Senhor. / Falta ao coração dorido / gozo, paz, consolação? / Leva, ó coração
ferido, / tudo a Deus em oração.
2. Andas fraco e
carregado / de cuidados e temor? / Vai ao Salvador amado, / vai com fé teu mal
expor. / Busca o teu melhor amigo, / fala a Cristo em oração; / nele encontras
terno abrigo / e repouso na aflição.
3. Cristo é
verdadeiro amigo; / disto prova nos mostrou, / quando, para ter consigo / os
culpados, se humanou. / Veio, com seu sangue puro, / dos pecados nos lavar; /
paz na terra e, no futuro, / vida eterna vai nos dar.
Abençoada semana
a todos.