17º Domingo após Pentecostes
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1. Saudação e acolhimento
2. Invocação:
Iniciamos este culto doméstico em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.
Amém
3. Oração: Amado Pai celestial, graças te damos porque és
o nosso Deus de amor. Enviaste o teu Filho Jesus Cristo ao mundo para, com a
sua morte e ressurreição, nos salvar.
Confessamos
diante de ti os nossos pecados e suplicamos que nos perdoes por amor de Jesus,
nosso amado Salvador. Assiste-nos também com o teu Espírito Santo, mantendo-nos
na fé e confiança em tuas promessas.
Queremos te
servir e proclamar o teu evangelho para que muitos sejam salvos por tua graça.
Motiva-nos e capacita-n os para que
falemos a muitos sobre o teu amor e em Jesus Cristo. Mantém-nos em unidade de
fé, com a assistência do teu Espírito Santo. Abençoa este Culto Doméstico, por
graça de Jesus Cristo. Amém.
4. Hino: (140 – HL)
1. Grande Deus,
o teu louvor / hoje unidos entoamos. / Teu excelso e eterno amor com os anjos
celebramos e, prostrados ante ti, / vimos te adorar aqui.
2. Cristo, o
Salvador veraz, / com amor em nós domina. / Tua graça, tua paz, ó Senhor, ao
mundo ensina, / que, remido, em tua luz / possa andar, ó Rei Jesus.
3. Seja ao Pai,
eterno Deus, / ao Espírito da vida / e a Jesus, nos altos céus, honra sem
cessar rendida. / Infinito é seu amor; / cantem todos seu louvor.
5. Leitura Bíblica: Salmo 25.1-10 (Salmo para o 17º domingo após Pentecostes).
6. Reflexão: Leitura
de : Filipenses 2.1-4; 14-18 –
Tema: Relacionamento
saudável entre cristãos.
O apóstolo Paulo inicia a epístola com
elogios à congregação de Filipos pela cooperação com ele e com o trabalho de
evangelização. Ele escreve: “Dou graças
ao meu Deus por tudo que recordo de vós, fazendo sempre, com alegria, súplicas
por todos vocês, em todas as minhas orações, pela vossa cooperação no
evangelho, desde o primeiro dia até agora” (Fp 1.3-5). Também agradece pelo apoio que lhe deram,
dizendo: “Alegrei-me, sobremaneira, no
Senhor porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o
qual também já tínheis antes, mas vos faltava oportunidade. ... Todavia,
fizestes bem, associando-vos na minha tribulação. E sabeis também vós, ó
filipenses, que, no início do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma
igreja se associou comigo no tocante a dar e receber, senão unicamente vós
outros; porque até para Tessalônica mandastes não somente uma vez, mas duas, o
bastante para as minhas necessidades” (Fp 4.10 e 14-16).
Que bela lembrança dos irmãos
filipenses! Paulo é muito grato e dá graças a Deus por tudo o que lembra deles.
Mas, apesar da colaboração exemplar da
congregação, o apóstolo viu a necessidade de admoestá-los e orientá-los porque
foi informado de que enfrentavam alguns problemas internos de relacionamentos
entre eles.
Havia discórdia e os relacionamentos
entre eles foram abalados. Os trabalhos da congregação foram prejudicados.
Paulo cita, por exemplo, a discórdia entre duas mulheres de destaque na igreja:
Evódia e Síntique (Fp 4.2). Alguns procuravam a honra e a glória pessoal e se
sobrepunham aos outros. Em consequência, estabeleceu-se uma competição entre
eles. Paulo lamenta: “É verdade que
alguns deles anunciam Cristo porque são ciumentos e briguentos ...” (Fp
1.17 – NTLH).
Informado a respeito do ambiente na
congregação, Paulo apela para que pensem no amor de Cristo e vivam “por modo digno do evangelho de Cristo”
(Fp 1.27). Escreveu: “Se há, pois,
alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão do
Espírito, se há entranhados afetos e misericórdias, completai a minha alegria,
de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma,
tendo o mesmo sentimento” (Fp 2.1-2).
Paulo apresenta várias recomendações aos
filipenses para restabelecer os relacionamentos harmoniosos na igreja. Na
reflexão de hoje destaco apenas duas sugestões do apóstolo:
1º
- “... que penseis a mesma coisa” (v. 2)
Paulo não está dizendo que os cristãos
devam ter unanimidade de pensamentos em todos os assuntos no que se refere à
organização, administração e estratégias de trabalho da igreja. Porém, no que
se refere à doutrina bíblica, à fé cristã e aos princípios divinos da
moralidade cristã (10 Mandamentos), é necessário que haja unanimidade. Ninguém
pode abdicar deles. São invariáveis e permanentes.
Em outras áreas há liberdade de opinião,
porém deve haver cuidado para que a legítima diversidade de opinião não
provoque desentendimentos entre cristãos, como por exemplo, sobre assuntos que
chamamos de adiáforos (Assuntos não doutrinários, variáveis).
E, mesmo se houver diferentes opiniões
nestes assuntos, o consenso e a harmonia são alcançados com um diálogo
respeitoso e amoroso, baseado no amor de Deus nos corações. A pessoa que se
julga mais sábia e mais forte na fé cederá aos outros, revelando grandeza de
espírito e disposição para promover a paz e a harmonia. O apóstolo ratifica
este pensamento: “Que ninguém procure os
seus próprios interesses, mas também os dos outros” (v.4 – NTLH).
Vivemos num país em que há várias
ideologias políticas divergentes. Alguns partidos políticos adotam estas
ideologias. As congregações que estão inseridas neste ambiente precisam ter o
cuidado para evitar discussão política partidária em seu meio. Uma discussão
desta natureza facilmente gera conflitos entre os congregados, prejudicando a
harmonia e o trabalho da igreja. A militância partidária e as discussões sobre
política partidária não devem acontecer na congregação. Jamais deverá ser
promovida pela liderança eclesiástica.
O que afirmamos aqui não impede que os
cristãos se envolvam com a sadia política. Podem filiar-se a um partido
político, mas na igreja “Vivemos, acima
de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo ... lutando juntos pela fé
evangélica” (Fp 1.27).
2º
- “ ... tenhais o mesmo amor”
O amor de Deus no coração de cada um
fará com que as pessoas se amem mutuamente e superem eventuais divergências.
Jesus disse: “Nisto conhecerão todos que
sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13.35).
O apóstolo Paulo escreve: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve
também em Cristo Jesus” (v.6). Cristo se humilhou para servir a humanidade.
Assim também os cristãos estarão
prontos para renunciar suas opiniões em favor do bom entendimento com os irmãos
na igreja e na família.
Conclusão
Paulo incentivou os filipenses à prática
da comunhão fraterna. Pede que haja entendimento e harmonia entre eles. Que
tenham um propósito em comum. Este apelo também é para nós: “... pois tendes o mesmo combate que vistes em
mim e ainda agora ouvis que é o meu” (Fp 1.30).
Deus nos mantenha unidos e fortalecidos
neste propósito. Amém.
Martinho Sonntag
7. Hino – Refúgio e fortaleza
1. Refúgio e
fortaleza Deus sempre é. Socorro bem presente Nas tribulações. E mesmo se os
montes Vierem a estremecer, Em Jesus eu quero sempre, Sempre crer.
Refrão: :: Deus conosco está, Sim está. Filho de
Davi. O Senhor dos Exércitos Nosso refúgio é. ::
2. Refúgio e fortaleza Deus sempre é.
Existe uma cidade Do Deus de Jacó, Jamais será abalada, Jamais sucumbirá. Vida
eterna e salvação Jorrará! Refrão ::
Deus conosco está, Sim está. Filho de Davi. O Senhor dos Exércitos Nosso
refúgio é. ::
8. Oração
Senhor Jesus,
hoje te agradecemos por uma maravilhosa dádiva que nos deste: Pela igreja da
qual somos membros. Agradecemos-te pelos cultos, pelo Batismo, pela Santa Ceia,
pela comunhão cristã que experimentamos ao adorar-te na igreja.
Agradecemos-te
por pertencermos à família de Deus. Agradecemos-te pela Escola Dominical, pelo
grupo dos jovens, pelo grupo de estudos bíblicos, pelos belos hinos pelos sons
dos instrumentos musicais que acompanham o canto da congregação.
Agradecemos-te
por tua Palavra, pelo perdão, pela fé, pelos pastores, por todos os congregados
que estão conosco e por tua bênção, Senhor. Abençoa a nós e a todos os cristãos
do mundo. Guarda-os sob tua proteção. Ouve-nos, por amor de Jesus Cristo. Amém.
9. Pai Nosso
10. Bênção
O Senhor nos
abençoe e nos guarde. O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre nós e tenha
misericórdia de nós. O Senhor sobre nós levante o seu rosto e nos dê a paz.
Amém
11. Hino 186.1 – A
semana é já passada, / com tua ajuda, ó bom Senhor; / com tuas bênçãos na
jornada / nos guardaste em ânsia e dor. / Pelo bem de ti obtido / vem entoar de
coração / o teu povo, aqui reunido, o seu canto em gratidão.
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