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sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Culto Doméstico - 29/2020 – 27/09/2020

 


17º Domingo após Pentecostes

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1. Saudação e acolhimento

2. Invocação: Iniciamos este culto doméstico em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém

3. Oração:  Amado Pai celestial, graças te damos porque és o nosso Deus de amor. Enviaste o teu Filho Jesus Cristo ao mundo para, com a sua morte e ressurreição, nos salvar.

Confessamos diante de ti os nossos pecados e suplicamos que nos perdoes por amor de Jesus, nosso amado Salvador. Assiste-nos também com o teu Espírito Santo, mantendo-nos na fé e confiança em tuas promessas.

Queremos te servir e proclamar o teu evangelho para que muitos sejam salvos por tua graça. Motiva-nos e capacita-n     os para que falemos a muitos sobre o teu amor e em Jesus Cristo. Mantém-nos em unidade de fé, com a assistência do teu Espírito Santo. Abençoa este Culto Doméstico, por graça de Jesus Cristo. Amém.

4. Hino: (140 – HL)

1. Grande Deus, o teu louvor / hoje unidos entoamos. / Teu excelso e eterno amor com os anjos celebramos e, prostrados ante ti, / vimos te adorar aqui.

2. Cristo, o Salvador veraz, / com amor em nós domina. / Tua graça, tua paz, ó Senhor, ao mundo ensina, / que, remido, em tua luz / possa andar, ó Rei Jesus.

3. Seja ao Pai, eterno Deus, / ao Espírito da vida / e a Jesus, nos altos céus, honra sem cessar rendida. / Infinito é seu amor; / cantem todos seu louvor.

5. Leitura Bíblica: Salmo 25.1-10 (Salmo para o 17º domingo após Pentecostes).

6. Reflexão: Leitura de : Filipenses 2.1-4; 14-18 –

Tema: Relacionamento saudável entre cristãos.

        O apóstolo Paulo inicia a epístola com elogios à congregação de Filipos pela cooperação com ele e com o trabalho de evangelização. Ele escreve: “Dou graças ao meu Deus por tudo que recordo de vós, fazendo sempre, com alegria, súplicas por todos vocês, em todas as minhas orações, pela vossa cooperação no evangelho, desde o primeiro dia até agora” (Fp 1.3-5).     Também agradece pelo apoio que lhe deram, dizendo: “Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual também já tínheis antes, mas vos faltava oportunidade. ... Todavia, fizestes bem, associando-vos na minha tribulação. E sabeis também vós, ó filipenses, que, no início do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja se associou comigo no tocante a dar e receber, senão unicamente vós outros; porque até para Tessalônica mandastes não somente uma vez, mas duas, o bastante para as minhas necessidades” (Fp 4.10 e 14-16).

        Que bela lembrança dos irmãos filipenses! Paulo é muito grato e dá graças a Deus por tudo o que lembra deles.

        Mas, apesar da colaboração exemplar da congregação, o apóstolo viu a necessidade de admoestá-los e orientá-los porque foi informado de que enfrentavam alguns problemas internos de relacionamentos entre eles.

        Havia discórdia e os relacionamentos entre eles foram abalados. Os trabalhos da congregação foram prejudicados. Paulo cita, por exemplo, a discórdia entre duas mulheres de destaque na igreja: Evódia e Síntique (Fp 4.2). Alguns procuravam a honra e a glória pessoal e se sobrepunham aos outros. Em consequência, estabeleceu-se uma competição entre eles. Paulo lamenta: “É verdade que alguns deles anunciam Cristo porque são ciumentos e briguentos ...” (Fp 1.17 – NTLH).

        Informado a respeito do ambiente na congregação, Paulo apela para que pensem no amor de Cristo e vivam “por modo digno do evangelho de Cristo” (Fp 1.27). Escreveu: “Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão do Espírito, se há entranhados afetos e misericórdias, completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento” (Fp 2.1-2).

        Paulo apresenta várias recomendações aos filipenses para restabelecer os relacionamentos harmoniosos na igreja. Na reflexão de hoje destaco apenas duas sugestões do apóstolo:

        1º - “... que penseis a mesma coisa” (v. 2)

        Paulo não está dizendo que os cristãos devam ter unanimidade de pensamentos em todos os assuntos no que se refere à organização, administração e estratégias de trabalho da igreja. Porém, no que se refere à doutrina bíblica, à fé cristã e aos princípios divinos da moralidade cristã (10 Mandamentos), é necessário que haja unanimidade. Ninguém pode abdicar deles. São invariáveis e permanentes.

        Em outras áreas há liberdade de opinião, porém deve haver cuidado para que a legítima diversidade de opinião não provoque desentendimentos entre cristãos, como por exemplo, sobre assuntos que chamamos de adiáforos (Assuntos não doutrinários, variáveis).

        E, mesmo se houver diferentes opiniões nestes assuntos, o consenso e a harmonia são alcançados com um diálogo respeitoso e amoroso, baseado no amor de Deus nos corações. A pessoa que se julga mais sábia e mais forte na fé cederá aos outros, revelando grandeza de espírito e disposição para promover a paz e a harmonia. O apóstolo ratifica este pensamento: “Que ninguém procure os seus próprios interesses, mas também os dos outros” (v.4 – NTLH).

        Vivemos num país em que há várias ideologias políticas divergentes. Alguns partidos políticos adotam estas ideologias. As congregações que estão inseridas neste ambiente precisam ter o cuidado para evitar discussão política partidária em seu meio. Uma discussão desta natureza facilmente gera conflitos entre os congregados, prejudicando a harmonia e o trabalho da igreja. A militância partidária e as discussões sobre política partidária não devem acontecer na congregação. Jamais deverá ser promovida pela liderança eclesiástica.

        O que afirmamos aqui não impede que os cristãos se envolvam com a sadia política. Podem filiar-se a um partido político, mas na igreja “Vivemos, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo ... lutando juntos pela fé evangélica” (Fp 1.27).

        2º - “ ... tenhais o mesmo amor”

        O amor de Deus no coração de cada um fará com que as pessoas se amem mutuamente e superem eventuais divergências. Jesus disse: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13.35).

        O apóstolo Paulo escreve: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (v.6). Cristo se humilhou para servir a humanidade.         Assim também os cristãos estarão prontos para renunciar suas opiniões em favor do bom entendimento com os irmãos na igreja e na família.

        Conclusão

        Paulo incentivou os filipenses à prática da comunhão fraterna. Pede que haja entendimento e harmonia entre eles. Que tenham um propósito em comum. Este apelo também é para nós: “... pois tendes o mesmo combate que vistes em mim e ainda agora ouvis que é o meu” (Fp 1.30).

        Deus nos mantenha unidos e fortalecidos neste propósito. Amém.

        Martinho Sonntag

7. Hino – Refúgio e fortaleza

1. Refúgio e fortaleza Deus sempre é. Socorro bem presente Nas tribulações. E mesmo se os montes Vierem a estremecer, Em Jesus eu quero sempre, Sempre crer.

Refrão: :: Deus conosco está, Sim está. Filho de Davi. O Senhor dos Exércitos Nosso refúgio é. ::

2. Refúgio e fortaleza Deus sempre é. Existe uma cidade Do Deus de Jacó, Jamais será abalada, Jamais sucumbirá. Vida eterna e salvação Jorrará! Refrão :: Deus conosco está, Sim está. Filho de Davi. O Senhor dos Exércitos Nosso refúgio é. ::

8. Oração

Senhor Jesus, hoje te agradecemos por uma maravilhosa dádiva que nos deste: Pela igreja da qual somos membros. Agradecemos-te pelos cultos, pelo Batismo, pela Santa Ceia, pela comunhão cristã que experimentamos ao adorar-te na igreja.

Agradecemos-te por pertencermos à família de Deus. Agradecemos-te pela Escola Dominical, pelo grupo dos jovens, pelo grupo de estudos bíblicos, pelos belos hinos pelos sons dos instrumentos musicais que acompanham o canto da congregação.

Agradecemos-te por tua Palavra, pelo perdão, pela fé, pelos pastores, por todos os congregados que estão conosco e por tua bênção, Senhor. Abençoa a nós e a todos os cristãos do mundo. Guarda-os sob tua proteção. Ouve-nos, por amor de Jesus Cristo. Amém.

9. Pai Nosso

10. Bênção

O Senhor nos abençoe e nos guarde. O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre nós e tenha misericórdia de nós. O Senhor sobre nós levante o seu rosto e nos dê a paz. Amém

11. Hino 186.1 – A semana é já passada, / com tua ajuda, ó bom Senhor; / com tuas bênçãos na jornada / nos guardaste em ânsia e dor. / Pelo bem de ti obtido / vem entoar de coração / o teu povo, aqui reunido, o seu canto em gratidão.


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