2º Domingo da Quaresma
1. Saudação e
acolhimento
2. Invocação - Iniciamos em nome do
Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém
3. Oração: Senhor Deus, compassivo e
grande em fidelidade, humilhamo-nos diante de ti e pedimos que olhes para nós
com muita misericórdia. Compadece-te de nós, ó Deus, segundo a tua benignidade
e, segundo a tua misericórdia, apaga a nossa culpa que temos por causa das
nossas transgressões, por amor de Jesus, o nosso amado Salvador. Também suplicamos que olhes por todo o povo nesse
tempo de pesadas aflições por causa da pandemia. Protege os que ainda não foram
contaminados e estende a tua mão poderosa e amorosa sobre todos os que estão
sofrendo as consequências do vírus para que, se for da tua vontade, vençam esse
mal e voltem à vida normal junto aos seus familiares. Cura os enfermos e
fracos. Socorre-os e firma-os na fé em Jesus Cristo. Ensina-nos a contar os nossos dias para que
alcancemos coração sábio e nos apeguemos à tua Palavra e promessas. Permanece conosco nesse Culto Doméstico com a
bênção do teu Espírito Santo para que ele nos inspire, fortaleça e guie em
todos os dias de nossa vida. Ouve a nossa súplica, Deus Pai, Filho e Espírito
Santo – por amor de Jesus Cristo. Amém.
4. Hino 78 (HL) – Eis na cruz por nós
pregado.
1. Eis na cruz por nós pregado / De pecados
carregado /O Unigênito de Deus.
2. Vinde, ó almas contristadas / Vede as culpas tão
pesadas / Que Jesus à cruz levou.
3. Trouxe aos homens a verdade / paz perdão e
liberdade / a satã por nós venceu.
4. Cristo, tu nos resgataste / com teu sangue nos
compraste / somos teus, ó bom Senhor!
5. Leitura
Bíblica:
Salmo 22.23-31 e Gênesis 17.1-8 - 2º Dom. da Quaresma
6. Mensagem: Gn 17.1-8
Tema:
Promessas – Confiar nelas?
Estimados
irmãos,
É
seguro e bom confiar em todas as promessas que recebemos?
Sei
que muitas vezes somos iludidos e enganados por pessoas que prometem muitas
coisas e nunca cumprem o que prometeram. Isso está muito presente nas campanhas
eleitorais em nosso país. Muitos políticos fazem promessas, mas esquecem (ou
fazem questão de esquecer) o que prometeram. Isso também ocorre nos negócios.
Você faz algum negócio na confiança de que o que foi acertado será cumprido.
Passa o tempo e você “fica a ver navios”. Você é passado para trás e a sua
expectativa é frustrada. Sobram para você os prejuízos por ter confiado nas
pessoas.
Decepcionada nesta situação, a pessoa não está mais
disposta a confiar em promessas. Uma vez enganada, não quer ser enganada
novamente. A pessoa pode ser levada, então, a não confiar mais em promessas de
ninguém.
A
pergunta agora é esta: Podemos confiar em Deus? Qual foi a postura de Abraão
diante das promessas de Deus?
No
texto de hoje lemos que Abrão e Sarai (Deus muda o nome deles para Abraão e
Sara) receberam uma promessa extraordinária quando Abrão e Sarai tinham a idade
de 99 e 89 anos, respectivamente. Estavam idosos e não estavam mais em
condições naturais de gerar filhos, a não ser que houvesse uma bênção especial
de Deus.
Deus
vem à presença do casal e promete: “Eu faço com você essa aliança: prometo que
você será o pai de muitas nações. Daqui em diante o seu nome será Abraão e não
Abrão, pois eu vou fazer com que você seja pai de muitas nações. Farei com que
os seus descendentes sejam muito numerosos, e alguns deles serão reis. A
aliança que estou fazendo para sempre com você e com os seus descendentes é a
seguinte: eu serei para sempre o Deus de você e o Deus dos seus descendentes”
(Gn 17.4-7 – NTLH).
Deus
repetiu a promessa para que o casal não a esquecesse: “Então o SENHOR falou de
novo e disse: O seu próprio filho será o seu herdeiro, e não o seu empregado
Eliezer. Aí o SENHOR levou Abrão para fora e disse: Olhe para o céu e conte as
estrelas se puder. Pois bem! Será esse o número dos seus descendentes. Abrão
creu em Deus, o SENHOR, e por isso o SENHOR o aceitou”. (Gn 15.5-6 - NTLH
O
que era de esperar de Abrão e de Sarai que ouviram e creram nessa promessa?
Isso: que confiassem plenamente em Deus e pautassem a vida na certeza de que
Ele, que tem todo o poder e é fiel, cumpriria o que prometera, mesmo que eles
estivessem em idade avançada e sem condições de gerar um filho por eles
próprios.
Mas
não foi bem isso que aconteceu. Eles, que eram pecadores como todos nós,
tiveram seus momentos de vacilo, como nós também. Dois fatos revelam a fraqueza
deles:
1.
Passados 10 anos desde a promessa feita por Deus, Sarai se dirige a Abrão,
dizendo: “Um dia Sarai disse a Abrão: Já que o SENHOR Deus não me deixa ter
filhos, tenha relações com a minha escrava; talvez assim, por meio dela, eu
possa ter filhos. Abrão concordou com o plano de Sarai, e assim ela lhe deu
Agar para ser sua concubina. Isso aconteceu quando já fazia dez anos que Abrão
estava morando em Canaã. Abrão teve
relações com Agar, e ela ficou grávida” (Gn 16.2-4). Desse relacionamento
irregular e contrário à vontade de Deus, nasceu Ismael. Abrão e Sarai não
observaram o que o salmista recomenda mais tarde: “Entrega o teu caminho ao Senhor,
confia nele, e o mais ele fará” (Sl 37.5).
Não
confiaram que Deus, a Seu tempo, cumpriria as promessas feitas. Tentaram
resolver a questão de outra maneira, seguindo os seus próprios pensamentos e
planos. E se deram mal. Desobedeceram a Deus e criaram problemas sérios para a
família, com consequências para o futuro das nações.
2.
Deus voltou a falar com Abraão, dizendo: “A Sarai, tua mulher, já não lhe
chamarás Sarai, porém Sara. Abençoá-la-ei e dela te darei um filho; sim, eu a
abençoarei, e ela se tornará nações; reis de povos procederão dela” (Gn
17.15,16). Ao ouvir essas palavras, “... prostrou-se Abraão, rosto em terra, e
se riu, e disse consigo: A um homem de cem anos há de nascer um filho? Dará à
luz Sara com seus noventa anos? (Gn 17.17).
Esta
foi a segunda oscilação de Abraão. Ele riu e disse: “ ... A um homem de cem
anos há de nascer um filho? Dará à luz Sara com seus noventa anos?” (Gn 17.17).
Essa risada foi demonstração de que ele não confiava inteiramente na promessa
de Deus.
Queridos
irmãos, será que nós também temos momentos em que vacilamos diante das
promessas de Deus para a nossa vida? As nossas ansiedades e preocupações podem
ser manifestações de que ignoramos as promessas de Deus e agimos baseados em
nossos pensamentos e planos, sem considerar a importância e a fidelidade de Deus,
tomando rumos contrários ao que Ele indica? Talvez isto acontece
conscientemente.
Somos
mais sábios do que Deus? Achamos que Deus tem falhado ou se esquecido de nós?
Ou cremos iludidamente em promessas humanas vazias e fomos enganados? No mundo
racionalista e egocêntrico, as coisas de Deus podem parecer loucura para nós
porque não seguem padrões humanos?
Deus
não falhou! Ele cumpriu com a sua promessa. Nasceu Isaque, filho de Abraão e
Sara. Graças a Deus!
Assim
também, cumprirá com todas as promessas registradas na Sagrada Escritura. Por
isso, confia Nele e segue os caminhos apontados por Deus, mesmo que os outros
possam zombar de você e chama-lo de tolo.
Deus
disse a Abraão: “A aliança que estou fazendo para sempre com você e com os seus
descendentes é a seguinte: eu serei para sempre o Deus de vocês e o Deus dos
seus descendentes” (Gn 17.7 – NTLH). Isso também vale para todos os que Nele
confiam e o seguem! Por isso, VALE A PENA CONFIAR EM DEUS.
Termino
com a melhor promessa de todas: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu
Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna” (Jo 3.16). Maravilhosa promessa!
O Senhor está com todos! Amém
Pastor Martinho Sonntag
7. Oração – feita por um dos
presentes
8. Hino: Se aquela cruz falasse
((LS 31)
1. Se aquela cruz falasse como Cristo morreu /
Daria a todos nós maior lição de amor / De sangue foi manchada, os pregos
suportou / Ergueu sobre o Calvário, Jesus, Salvador
Estribilho: Ela viu morrer o Homem-Deus / Nela sempre
achei consolação / Ela viu morrer o Homem-Deus / Nela sempre achei consolação.
3. A cruz foi escolhida para o mal combater / Jesus
foi condenado, mas nenhum crime fez / De joelhos ante ela posso recordar / Do
amor que Deus em Cristo por mim demonstrou.
9. Pai Nosso – em conjunto
10. Bênção em
conjunto
O Senhor nos abençoe e nos guarde. O Senhor faça
resplandecer o seu rosto sobre nós e tenha misericórdia de nós. O Senhor sobre
nós levante o seu rosto e nos dê a paz. Amém.