SBB

domingo, 30 de abril de 2017

MENSAGEM PARA DOMINGO

RESPOSTA PARA NOSSAS DÚVIDAS!

      Texto: Lucas 24.36-40
     “Mas ele (Jesus) disse: – Por que vocês estão assustados? Por que há tantas dúvidas na cabeça de vocês?” (Lc 24.38)
      Dúvida é ausência de certeza. É suspeita, falta de fé. Ter dúvida ou estar em dúvida é uma das sensações mais problemáticas do ser humano. A dúvida muda caminhos, rotas, relacionamentos, vida e fé. A dúvida provoca medos e inseguranças. Por tudo isso, quando temos dúvidas, vamos em busca das respostas. Mas nem
sempre nossas dúvidas são resolvidas.
      Na vida espiritual uma dúvida que assola o coração de muitas pessoas é sobre a ressurreição de Jesus. Os próprios discípulos estavam em dúvida quando Jesus apareceu entre eles e perguntou: “Por que vocês estão assustados? Por que há tantas dúvidas na cabeça de vocês?” (Lc 24.38). 
     Para os cristãos essa certeza é a base de sua fé, doutrina e vida. A ressurreição é fato histórico consumado. No terceiro dia o nosso Senhor Jesus voltou à vida confirmando a sua vitória sobre a morte para ser o nosso Salvador. A ressurreição sela a paz entre Deus e nós. Isso está muito claro no texto bíblico indicado para hoje.
      Os discípulos estavam com medo após a morte de Jesus. Seus corações estavam cheios de dúvidas. Então Jesus veio e se colocou no meio deles. Isso já prova a sua ressurreição. Mas ele ainda dá a sua paz. A paz que somente é possível pela morte e ressurreição de Jesus. Apesar disso, os discípulos estavam assustados. Jesus queria dissipar o pânico dos discípulos. Quais eram as reais dúvidas deles e por que estavam tão assustados? Para nós não importa! O que mais nos interessa é a presença ressurreta de Cristo. Isso refuta qualquer dúvida ou ideia errada sobre a ressurreição de Jesus.
      Portanto, Jesus é a resposta de Deus para todas as nossas dúvidas. Já a ressurreição dele é a verdadeira resposta para a vida, aqui e na eternidade.
      Oremos: Senhor Jesus, obrigado por responderes nossas dúvidas. Ajuda-nos a crermos sempre mais na verdade concreta da tua ressurreição que celebra a vitória e a vida. Em teu nome. Amém.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

MENSAGEM

Esmagado

       “Eu continuei crendo, mesmo quando disse: ‘estou completamente esmagado.’ Não parei de crer, mesmo quando afirmei, sem pensar: ‘não se pode confiar em ninguém’” (Sl 116.10-11).
        A confissão sincera do salmista nos faz lembrar dos nossos momentos de dor, de profunda angústia ou medo da morte. Esmagados, desconfiamos de tudo e de todos. Mas Deus mesmo nos faz lembrar de que o Senhor é bondoso e fiel, de que “o nosso Deus tem compaixão de nós”. E, então, o coração ganha novo ânimo, e, humilde, muda o tom amargo de isolamento para uma canção de louvor: “Eu amo a Deus, o Senhor, porque ele me ouve; ele escuta as minhas orações”.        Oração: Obrigado, Pai, por cuidares de mim. Em nome de Jesus. Amém.
Leia em sua Bíblia o Salmo 116

quinta-feira, 27 de abril de 2017

TRABALHO EM MUTIRÃO

Esse foi um dia marcante. Trabalho em mutirão para erguer as paredes do pavilhão social na Igreja Luterana em Prudentópolis.
Pena que o mutirão foi só de um dia.
Precisamos marcar outro. As paredes não estão prontas. Material temos. Só falta a mão de obra.
 
 





domingo, 23 de abril de 2017

MENSAGEM

O melhor interesse
 
      Quais são os seus interesses? O que mais importa para você nesta vida? Deus nos diz para pormos nosso “interesse nas coisas que são do céu, onde Cristo está sentado ao lado direito de Deus” (Cl 3.1).
     Em Cristo, somos também ressuscitados, passamos da morte para a vida, a verdadeira vida. Por causa de Jesus, todos os interesses da terra, desde os que endurecem corações, causam decepções, geram conflitos, até os que trazem prazer e satisfação, ficam sob a per...spectiva correta: vão passar. Mas, a vida, com Jesus, é eterna.
      Oração: Jesus, que a tua ressurreição na Páscoa me lembre de olhar para onde encontro vida. E, assim, eu aprenda a lidar com sabedoria com as coisas que passam. Em teu nome. Amém.
Leia em sua Bíblia Colossenses 3.1-4

sábado, 22 de abril de 2017

REFLEXÃO

 

quinta-feira, 20 de abril de 2017

REFLEXÃO

     A onda e preocupação do momento: jogo da BALEIA AZULl -   "Supostamente, o "jogo" envolve uma série de tarefas que os jogadores devem completar, algumas das quais envolvem auto-mutilação. A última tarefa é o suicídio."
      Por isso a importância de uma Igreja Cristã: o cristianismo teima em ser uma religião de ouvidos num mundo seduzido pelos olhos.
Nicholas Kardaras, afirma que a exposição das crianças às telas é semelhante ao vício em heroína.
      Um pai e uma mãe cristãos - sempre serão impopulares num contexto de telas grandes, médias e pequenas. Necessariamente e urgentemente - está na hora de desligar mais a TV, o computador, o iPad e o iPhone!
      E se necessário, o conselho bíblico: "Não deixe de corrigir a criança. Umas palmadas não a matarão. Para dizer a verdade, poderão até livrá-la da morte" (Provérbios 23.13,14)
Leandro Born

quarta-feira, 19 de abril de 2017

REFLEXÃO

Esqueceram de mim
      Um húngaro, não agüentando ver crianças sem atendimento hospitalar adequado, vendeu a casa e pegou suas economias para comprar equipamentos que faltavam. Na rua e sem dinheiro, confessou: "Sinto-me triste por aquelas crianças que não podem viver uma vida plena porque estão doentes. Vivi 85 anos e agora acho que é a vez delas serem felizes". Este gesto caridoso realizado dias atrás lembra que, se tem algo que mexe com os sentimentos, é a criança. Este sentimento arde no coração de Deus. Tem uma história na Bíblia que diz tudo. O profeta Jonas ficou triste com a morte de uma planta, devorada por um inseto. Antes disto já tinha ficado extremamente decepcionado por Deus não destruir a inimiga cidade de Nínive. O livro tem um desfecho surpreendente: “Então o Senhor Deus disse: - Essa planta cresceu numa noite e na noite seguinte desapareceu. Você nada fez por ela nem a fez crescer, mas mesmo assim tem pena dela! Então eu, com muito mais razão, devo ter pena da grande cidade de Nínive, onde há mais de cento e vinte mil crianças inocentes...”.      O sentimento contraditório do profeta está no coração de todos nós. Poderia falar das crianças que morrem nas guerras, que ficam gravemente feridas, órfãs, sem casa e comida. Um genocídio infantil neste planeta que gasta bilhões em armamentos – dinheiro suficiente para livrar os 600 milhões de pequeninos que vivem em condições de pobreza absoluta, junto com os 12 milhões que morrem a cada ano por doenças evitáveis. Disto a gente sabe e procura logo esquecer, porque a guerra agora é nas bolsas de valores e que pode estragar planos pessoais. Poderia também falar das crianças assassinadas no ventre materno, um crime hediondo que pretende ser legalizado. Só no Brasil são um milhão de abortos a cada ano. No entanto, o que falar daquelas que vivem sob os nossos cuidados?
      A Bíblia lembra os pais para não irritar os filhos e não desanimá-los (Colossenses 3.21). O significado original no grego para “desanimado” é sem alma, sem espírito. Na verdade, se os filhos estão desanimados, estressados, violentos, desobedientes, egoístas, gananciosos, materialistas, consumistas – aprenderam isto de nós. Os tratamos igual ao amor biológico de Jonas – como plantas vegetais, isto é, sem alma. Queremos o melhor para eles – estudo, saúde, segurança material etc. Mas esquecemos daquilo que é verdadeiramente importante para lhes dar ânimo.
      As crianças são um presente de Deus, uma grande bênção (Salmo 127.3). Uma lição elementar e que esquecemos. E sem nos dar conta, elas viram objetos em meio aos nossos planos egoístas. E ainda falamos que fazemos tudo por elas. “Deixem que as crianças venham a mim” (Marcos 10.14), insiste Jesus. É um pedido daquele que abandonou a sua casa celestial por não agüentar ver tanta criança sem vida plena.
Marcos Schmidt

terça-feira, 18 de abril de 2017

JESUS RESSUSCITOU!

      Saiu, pois, Pedro e o outro discípulo (João), e foram ao sepulcro. (Jo 20.3)

       Maria Madalena chegou aos discípulos quase sem fôlego, com a espantosa notícia: Tiraram do sepulcro o Senhor e não sabemos onde o puseram! Que notícia. Que susto. Saiu, pois, Pedro e o outro discípulo (João), e foram ao sepulcro. Ambos corriam juntos, mas João chegou primeiro. João relata: Ele (João) chegou primeiro ao sepulcro; e, abaixando-se viu os lençóis de linho, todavia não entrou....
Então Pedro, seguindo-o, chegou e entrou no sepulcro. Ele (Pedro) também viu os lençóis e o lenço que estivera sobre a cabeça de Jesus, e que não estava com os lençóis, mas deixado num lugar à parte. (v. 4-8)
       O que os dois discípulos viram na sepultura foi maravilhoso. Os lençóis de linho, com os quais haviam envolvido o corpo de Jesus estavam deitados ali. O lenço que cobria a cabeça de Jesus estava num lugar separado. Tudo bem ordenado. Portanto, a sepultura não fora violada, nem o corpo de Jesus roubado. Mãos humanas não deixariam tudo em ordem como se vê aqui. Os sinais de ordem indicavam claramente de que aquele que estava deitado aqui ressuscitara para a vida e deixou os panos nos quais estava enrolado cuidadosamente nos seus devidos lugares.
       João viu e creu. Ele creu o que? Ele creu que Jesus ressuscitou dos mortos. Isto vale também para Pedro. Alguns exegetas o interpretam diferente, julgando que eles creram o que Maria Madalena lhes havia dito, a saber: Tiraram do sepulcro o Senhor. O contexto, no entanto, não permite tal interpretação.
       Pois ainda não tinham compreendido a Escritura que era necessário ressuscitar ele dentre os mortos (v.9). Eles creram, pois até aqui eles não tinham compreendido a Escritura. Jesus o havia predito várias vezes. (Mt 20.18-19). Mas eles não compreenderam nem podiam imaginar sua morte, muito menos sua ressurreição. Agora, diante dos fatos, eles creram que Jesus ressuscitou e voltaram.
       Cristo entregou-se à morte vil, / livrou-nos do pecado; / venceu por nós o mundo hostil: / Seu nome seja honrado! / Nós queremos exultar / e eternamente te exaltar. / Cantemos: Aleluia! Aleluia! (HL 109.1)

sábado, 15 de abril de 2017

MENSAGEM DE PERDÃO

Lembre de mim
      O criminoso, crucificado ao lado de Jesus, “disse: — Jesus, lembre de mim quando o senhor vier como Rei!” (Lc 23.42).
 
     Este criminoso olha além da coroa de espinhos, do sangue, do suor e das lágrimas, e vê o Messias de Deus, o Rei prometido. E pede que Jesus lembre dele no Dia do Juízo e que não o deixe de fora do seu Reino por causa de sua vida de pecado. “Hoje você estará comigo no paraíso”, diz Jesus. Uma lembrança para nós de como a graça de Jesus é abundante, transformadora, restauradora.
Oração: Senhor Jesus, tu perdoaste um criminoso desprezado e prometeste a ele a vida eterna. Perdoa meus pecados e lembra de mim quando tu vieres em glória. Amém.

Leia em sua Bíblia Lucas 23.35-43
 

sexta-feira, 14 de abril de 2017

SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL

A imagem pode conter: texto

MENSAGEM

Está consumado!
 
Resultado de imagem para cristo crucificado png

 6ª Palavra de Jesus na cruz.
      Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito (João 19.30).
      Quando jovem Davi enfrentou a Golias somente com sua funda, houve um suspiro nas fileiras dos soldados de Israel (1 Samuel 17). Este suspiro se transformou em júbilo quando o gigante Golias tombou ao chão.
      Igual suspiro e brado de vitória circunda nossos corações ao ouvirmos da boca de nosso substituto, nosso Salvador, as palavras: Está consumado! Ele não disse o que estava consumado. No momento não adiantaria.
      Com que humildade nosso Salvador anunciou sua vitória. Ele não disse: Eu concluí a grande obra. Ele diz simplesmente: Está consumado! Estava consumada a grande obra da salvação da humanidade; obra planejada por Deus desde e eternidade. Minuciosamente anunciada através de milênios por muitos profetas. Esperado pacientemente por muitos fiéis. Agora, a grande obra estava terminada.
      Estava consumada aquela obra que só o Filho de Deus poderia realizar. Ninguém pode salvar-se a si mesmo. Mesmo se alguém desse todos seus bens aos pobres e deixasse queimar seu corpo (1 Coríntios 13). Tudo seria em vão. O salmista diz: Ao irmão, verdadeiramente, ninguém o pode remir, nem pagar por ele a Deus o seu resgate (Salmos 49.7).
      O apóstolo Paulo esclarece e resume esta obra assim: Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus (2 Coríntios 5.19-20). É a palavra mais importante pronunciada na terra. É a pregação do evangelho. O Cordeiro que foi morto e é digno de receber força e glória (Apocalipse 7.10,12).
      Está consumado! Pecado, morte e Satanás foram vencidos. É um profundo consolo para todos os pecadores que arrependidos de seus pecados se volta para Cristo. Nele eles têm perdão, vida e eterna salvação.
      Está consumado! O caminho aos céus está aberto. Deus mesmo o abriu e convida todas as pessoas, dizendo: Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei (Mateus 11.28). Agora, por amor a Cristo, Deus perdoa os pecados, aceita as pessoas de voltam à comunhão como filhos e herdeiros da vida eterna. O apóstolo Paulo afirma: Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei (Romanos 3.28). E: Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie (Efésios 2.8-9). Tudo isso Deus nos oferece em sua Palavra e por seus sacramentos. Bem-aventurado aquele que crê.
      Ao mesmo tempo, essas palavras são uma séria advertência: 1. A todos os pecadores para que reconheceram sua culpa e o quanto a reconciliação custou a Deus. 2. Que a justiça própria não salva ninguém. 3. Que somente em Cristo há perdão, vida e eterna salvação. 4. Consolo e força para todos os pecadores. A obra está completa, nada precisa ser acrescentada, somos salvos unicamente pela graça de Cristo, por meio da fé.
      Agora temos salvação / por graça e por bondade. / As obras não nos salvarão, / são vãs na adversidade. / Na fé confiamos em Jesus, / que tudo fez por nós na cruz, / sofrendo em humildade. (HL 373.1)
 

quinta-feira, 13 de abril de 2017

A NOVA ALIANÇA

ARTIGO PARA REFLEXÃO

      O Filho do homem vai como está escrito a seu respeito, mas ai daquele por intermédio de quem o Filho do homem está sento traído! Melhor lhe fora não haver nascido! (Mt 26.24).
         Quero me deter um pouco neste episódio da traição de Judas, melhor de Pedro e de Judas. Confesso que cada vez que me defronto com este texto, estremeço. Dou graças a Deus por me ter conservado até aqui e suplique que por sua graça me conserve fiel na fé até ao fim. Quando ainda estudante de teologia, fui visitar com mais dois colegas um pastor idoso acamado. Ele nos disse: “Vocês nem imaginam quanto trabalho o diabo me dá ainda na velhice”. Na hora, nem compreendemos bem esta afirmação, mas ao longo da vida sentimos sua realidade.
       Na quinta-feira santa, ao Jesus voltar de Betânia a Jerusalém, Jesus enviou dois de seus discípulos para prepararem a páscoa. Matar uma ovelha, preparar a carne, preparar os pães sem fermento, providenciar vinho e demais ingredientes para poderem celebrar a páscoa conforme a lei. Sentados à mesa, Jesus de repente disse: “Em verdade vos digo que em dentre vos me trairá”. Isto caiu como uma bomba no meio deles. Assustados, chocados, tristes, como que pedindo socorro um por um disse a Jesus: Mestre: Porventura sou eu? O apóstolo João estava sentado perto de Jesus. Pedro, ao lado de João, sussurrou a ele. João, pergunta a Jesus: Quem é? E João perguntou a Jesus. Respondeu-lhe Jesus: É aquele a quem eu der o pedaço de pão, e, tendo-o molhado, deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. João ainda acrescenta: E, após o bocado, imediatamente entrou nele Satanás (João 13.23-27). Pouco depois, após ter instituído a Santa Ceia, Jesus advertiu todos os apóstolos e especialmente o apóstolo Pedro (Marcos 14.27-31).
       Quem era Judas e quem era Pedro? Ambos, tendo ouvido a respeito de Jesus, foram ouvi-lo e o seguiram. Jesus os escolheu para serem discípulos. Eram homens de fé, cheios do Espírito Santo. Foram enviados por Jesus para pregar. Voltaram entusiasmados, dizendo: Até os demônios se nos submeteram (Mc 6.13). Eles, também Judas, confessaram com Pedro: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 15.16). E vejam, Satanás não tentou arruinar somente o plano da salvação, mas também arruinar os discípulos. Jesus viu isso claramente, por isso lemos em João: Ditas estas coisas, angustiou-se Jesus em espírito e afirmou: Em verdade, em verdade vos digo que um dentre vós me trairá (Jo 13.21). Jesus sabia que sua luta era simplesmente contra o ódio dos judeus ou a crueldade dos romanos. Eles eram instrumentos de satanás. Sua luta era contra as potestades e principados deste mundo (Efésios 6.12).
       Como foi possível enganar a Judas. Isto, apesar de ser uma realidade, é incompreensível para nós. João observa que, quando Maria ungiu Jesus com um precioso balsamo em Betânia, Judas fez a seguinte observação: “Porque este desperdício. Este balsamo poderia ser vendido por alto preço e ofertado aos pobres. O João observa? “Ele não disse isso porque tivesse cuidado dos pobres; mas porque era ladrão, e tendo a bolsa, tirava o que nela se lançava” (Jo 12.6).
       Satanás procura ocasiões especiais para tentar as pessoas, quer na família, na vida profissional ou nos momentos de recreação, etc. Importar estarmos sempre atentos. “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação” (Lc 22.40). O que será que passou na cabeça de Judas? Não sabemos. Podemos talvez imaginar o seguinte: Tentado pela oferta dos fariseus, que ofereceram dinheiro a quem indicasse onde Jesus está. Judas pensou: É minha oportunidade. Já tentaram prender Jesus várias vezes. Não conseguiram. Vou dizer onde ele está. Eles não vão conseguir prendê-lo. E eu tenho o dinheiro. Depois peço desculpas a Jesus. Mas quando viu que Jesus não se libertou, sua consciência acordou. Ele se arrependeu. Arrependeu mesmo: Reconheceu seu pecado, chorou sobre o seu pecado, confessou seu pecado, atirou o dinheiro ganho no templo. Mas, arrependimento, como reconhecimento do erro, não salva ninguém. O que salva é a graça de Cristo e o apego a esta graça pela fé. O pecado de Pedro não foi menor. Pedro, quando ouviu o galo cantar, lembrou a admoestação de Jesus. Chorou amargamente. Jesus, ao ser conduzido para uma outra sala, olhou graciosamente a Pedro. Pedro lembrou o amor de Jesus. O evangelho o reergue. O apóstolo escreve; Sede sóbrios e vigilantes. O diabo vosso adversário, anda em derredo , como leão que ruge, procurando alguém para devorar, resisti-lhe firmes na fé,. ... Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar. A ele seja o domínio, pelos séculos dos séculos. Amém (1 Pe 5.8-11). Que Deus, pela graça de Cristo, nos conserve a todos fiéis até ao fim.
Horst Kuchembecker

terça-feira, 11 de abril de 2017

REFLEXÃO

ACUSE JESUS!

 Texto: Marcos 15.1-5
     “E os chefes dos sacerdotes faziam muitas acusações contra ele” (Mc 15.3).
      Jesus, preso, acusado de blasfemar e já condenado à morte pelo Conselho Superior dos judeus, foi levado para o governador romano Pilatos, que era quem poderia aplicar a pena de morte. “E os chefes dos sacerdotes faziam muitas acusações contra ele” (Mc 15.3).
      Jesus já havia sido acusado de muitas coisas. Ele fora acusado de transgredir a lei do sábado, de ir contra os e
nsinos de Moisés, de não cumprir rituais como lavar as mãos, de misturar-se com pessoas de má fama como cobradores de impostos e prostitutas, de não incentivar seus discípulos a jejuar.
      Se pensarmos bem, todos nós poderíamos acusar Jesus de algo. Acusá-lo por não cuidar direito do mundo, de permitir a injustiça, de deixar pessoas boas sofrerem. Ou poderíamos simplesmente negar sua divindade, questionar se realmente precisamos de um Salvador, se sua Igreja é realmente necessária.
      Diante de Pilatos, “Jesus não disse mais nada, e Pilatos ficou muito admirado com isso”. Ele, o enviado de Deus, tem uma missão e vai cumpri-la.  As acusações são todas infundadas, mentirosas, mas a verdade virá. Ele seria morto na cruz. E, no terceiro dia, a verdade é lembrada: ele é a verdade, o caminho, a vida.
      Diante das nossas acusações e questionamentos, Jesus novamente aponta para sua missão e cruz. Nossas acusações são como as acusações dos chefes dos sacerdotes. São nossos medos, inseguranças, racionalizações e tentativas de apagar os alertas da consciência sobre Deus e o pecado. São mentiras que tentam aliviar nossa responsabilidade, nosso desamor e afastamento de Deus. E Jesus? O crucificado, vivo, de modo simples e amoroso, aponta para a cruz. Nossas acusações não mudam a verdade do seu amor por nós.
      Oremos: Jesus, perdoa-me por tantas acusações e desconfianças sobre ti. Obrigado por tua paciência e amor para comigo. Devo tudo o que sou e o que tenho a ti. Abençoa-me e guarda-me. Em teu nome eu peço e agradeço, meu Salvador. Amém.

www.horaluterana,org,br

domingo, 9 de abril de 2017

DOMINGO DA PAIXÃO

"Eis que estou à porta e bato! - Se alguém abrir a porta, entrarei e cearei com ele" ... é a mensagem de meu Jesus para o Domingo de Ramos. - Abra a porta do seu coração para essa visita celestial.

DOMINGO DE RAMOS

Ele vem em nome do Senhor, com poder para perdoar pecados, para salvar, para dar a vida eterna a todos quantos o receberem em arrependimento e fé.
 

sábado, 8 de abril de 2017

MENSAGEM

Um golpe duro para a liberdade

“Senhor, devemos atacar essa gente com as nossas espadas?” (Lc 22.49), perguntam os discípulos que veem Jesus cercado pela guarda do Templo. Pedro, então, corta a orelha de um homem. Mas Jesus cura o homem! Este seria o último milagre de Jesus antes de sua morte e ressurreição. Jesus age em favor de um dos inimigos que vieram prendê-lo e o levariam para morrer. Ele é quem pode trazer a cura definitiva: de inimigos, nos faz amigos de Deus. Ainda hoje.
Oração: Senhor Jesus, em todos os tempos, e especialmente no perigo, ajuda-me a colocar-me sob tuas poderosas mãos. Em teu nome. Amém.
Leia em sua Bíblia Lucas 22.35-38, 47-53
Hora Luterana


sexta-feira, 7 de abril de 2017

REFLEXÃO

Eli, Eli, lamá sabactâni?
4ª Palavra de Jesus na cruz

       Desde a hora sexta até à hora nona, houve trevas sobre toda a terra. Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lama sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Ele chama por Elias (Mateus 27.45-47).
       Era meio dia. No monte Gólgota um céu límpido. O sol ardia impiedosamente sobre os crucificados. As três primeiras horas passaram. A cena no Gólgota não sofreu alterações. A zombaria continuava. Curiosos vinham e saíam. Ao pé da cruz as mulheres, menos Maria, continuavam em sua tristeza.
       De repente, em pleno meio dia, o sol se escureceu. Não eram nuvens que encobriram o sol. Não era um eclipse solar, mas o sol perdeu seu brilho. Densas trevas cobrir a terra, não somente naquela região de Jerusalém. O evangelista Marcos acentua: Houve trevas sobre toda a terra (Marcos 15.33). Os anais do império romano confirmam o acontecimento. No Egito, quando Dionísio, o areopagita, viu o sol escurecer, exclamou: “Deus está sofrendo, ou tem piedade de alguém que muito sofre”. Deve ter sido assustador: Sol, lua, estrelas pararam de brilhar em reverência ao seu Criador, em reverência ao autor e fonte de toda a luz e vida. Nos campos os animais mugiam, os pássaros se recolheram às árvores. Nos corações humanos palpitava medo e pavor. Muitos que se encontravam ao pé da cruz, fugiram para Jerusalém.
       A escuridão durou três horas. O que Jesus sofreu nestas horas nenhum olho humano viu. Também a Escritura não o descreve. Quando o sol voltou a brilhar, Jesus exclamou em alta voz, as palavras em hebraico: Eli, Eli, lama sabactâni? Que quer dizer: Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste. Que palavras? Não era queixa, nem irritação. Era uma confissão. Estas palavras revelam o que Jesus sofreu nessas horas. O abandono de Deus. Jesus suportou em seu corpo e sua alma a maldição divina. O apóstolo afirma: Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro, (Gálatas 3.13 RA). Satanás tentou, com todo seu poder, destruir o plano da salvação. Em vão.
       Lutero, após meditar três dias sobre estas palavras: Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste, exclamou: “Deus por Deus desamparado, quem o compreenderá”? Grande é este mistério. Jesus é Deus. Ele não deixou de ser Deus em sua humilhação. A Trindade não foi desfeita. Mesmo assim, Jesus sentiu em seu corpo e sua alma, o abandono de Deus. Nossa razão não o pode compreender. A Bíblia nos diz: O SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos (Isaías 53.6). Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados (Isaías 53.5).
       Jesus sofreu o abandono de Deus por nós, para nos reconciliou com Deus. Agora, ninguém pode dizer: Deus me abandonou. Deus ama a todos e quer que todos cheguem ao pleno conhecimento da verdade, se arrependam, creiam em Cristo e voltem à comunhão com Deus. Mas, aquele que rejeitar o amor de Deus em Cristo e permanece incrédulo, esse permanece escravo de Satanás e será condenado ao sofrimento eterno. Que Deus nos livre disso. Ainda é tempo da graça. Ainda Deus chama e estende sua mão. Apega-se à graça de Cristo. Crê no Senhor Jesus e serás salvo.
       Vem a Cristo, vem agora, / carregado, como estás. / Dele só e sem demora / o perdão conseguirás. – Crê no Salvador clemente, / que na cruz por ti morreu. / Nunca nega a quem for crente / a mansão feliz no céu. (HL 364.1 e 2)
 
Nenhum texto alternativo automático disponível.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

quarta-feira, 5 de abril de 2017

MANIFESTO DAS IGREJAS EVANGÉLICAS CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA

PRONUNCIAMENTO DOS PRESIDENTES E REPRESENTANTES DAS IGREJAS EVANGÉLICAS HISTÓRICAS DO BRASIL SOBRE A REFORMA PREVIDENCIÁRIA – PEC 287/2016

     “O rei justo sustém a terra, mas o amigo de impostos a transtorna” Provérbios 29:4
      Os Presidentes e representantes das Igrejas evangélicas históricas do Brasil, em virtude das propostas de mudanças no regime previdenciário brasileiro contidas na Proposta de Emenda à Constituição – PEC 287/2016, no cumprimento de seu dever profético e no exercício da fé cristã, fazem o seguinte PRONUNCIAMENTO:
     1 – O atual sistema previdenciário brasileiro cumpre fundamental papel redistributivo e realocativo de renda, sendo instrumento eficaz de combate à desigualdade social e de segurança alimentar a uma parcela significativa de brasileiros;
      2 – Não obstante sua importância no combate às desigualdades sociais, o atual sistema previdenciário apresenta assimetrias e inequidades entre diversas categorias laborais, o que requer revisão e ajustes para seu aperfeiçoamento;
      3 – A exigência de idade mínima de 65 anos para aposentadoria tanto de homens quanto de mulheres e de um tempo mínimo de contribuição de 25 anos que, na prática, requer 49 anos para aposentar-se com 100% dos proventos, é injusta e não condiz com a realidade brasileira, porque:
      3.1. As mulheres, sabidamente, em nossa sociedade, exercem dupla jornada laboral, trabalham cerca de 7,5 horas a mais que os homens, de acordo com levantamento do IPEA, e não se podem ignorar as diferenças de gênero;
      3.2. Os trabalhadores mais pobres e sem qualificação, em vista da economia informal (falta de registro em carteira), do subemprego e do desemprego, jamais alcançarão 49 anos de contribuição para fazer jus aos proventos de aposentadoria integrais;
      3.3. Não leva em consideração nossos graves desequilíbrios regionais e as diferenças de expectativa de vida entre as populações das regiões mais pobres em contraponto com as mais ricas.
      4 – É injusta a sistemática proposta de cálculos dos proventos e dos cálculos de pensão, havendo a possibilidade de esses valores serem inferiores ao salário mínimo;
      5 – A elevação de idade para 70 anos para o Benefício de Prestação Continuada afetará as camadas mais pobres da sociedade, impedindo que os que mais precisam tenham acesso ao benefício;
      6 – É preciso que haja uma investigação profunda da aplicação dos recursos arrecadados para sustentar a previdência e a seguridade social, que os números reais da previdência sejam tornados públicos e que o Governo construa mecanismos eficazes de cobrança dos altos valores devidos à Previdência Social e reduza as desonerações fiscais concedidas aos segmentos privados, em detrimento da saúde financeira do Estado.
      Conclamamos os membros que se reúnem em nossas Igrejas a orar pelo bem de nossa nação e que Deus nos permita construir um país em que justiça social e cuidado com os mais necessitados sejam pauta permanente de nossas políticas públicas.
Rio de Janeiro, 23 de março de 2017.

CBB IPI IELB IPU IECLB RENAS AECB IPB IMB IML

terça-feira, 4 de abril de 2017

MENSAGEM

 

segunda-feira, 3 de abril de 2017

FESTA DA COLHEITA

 
DIA 2 DE ABRIL,  foi dia de Festa da Colheita em Nova Boa Vista.
Igreja lotada. Muitos visitantes. Louvor muito lindo do Grupo de Canto de Prudentópolis. E um almoço muito bom.
Parabéns a todos os membros da Congregação Evangélica Luterana Cristo Redentor de Nova Boa Vista.
 
 
 
Altar enfeitado, lembrando das bênçãos que Deus nos concede para a nossa alimentação.


 
Chimarrão também rodou  antes do almoço.


 
Churrasco muito gostoso.


 
Centenas de pessoas participaram do almoço.

domingo, 2 de abril de 2017

MENSAGEM PARA DOMINGO

A CERTEZA DA RESSURREIÇÃO

      Texto: Marcos 10.32-34
     “Estes vão zombar dele, cuspir nele, bater nele e matá-lo; mas três dias depois ele ressuscitará” (Mc 10.34).
      Como você se sente quando as pessoas ao seu redor começam a falar sobre a morte? É um assunto sobre o qual você gosta de falar? Normalmente as pessoas não se sentem bem falando sobre a morte. Esse assunto gera um certo mal-estar.
      É interessante notar que Jesus quando falava sobre sua própria morte, tratava do assunto co...
m muita naturalidade. Ele falava abertamente que iria morrer, mas que depois de três dias iria ressuscitar. Falando sobre ele mesmo, ele disse: “Vão zombar dele, cuspir nele, bater nele e matá-lo; mas três dias depois ele ressuscitará” (Mc 10.34).
      E isso de fato aconteceu. Jesus morreu crucificado e, três dias depois, estava vivo outra vez. Talvez por isso Jesus pudesse tratar sobre a morte com tanta tranquilidade. Ele tinha certeza de que voltaria a viver. Se nós tivéssemos essa certeza talvez quando falássemos sobre a morte também não ficássemos tão tensos.
      Pois o mais surpreendente é que os cristãos podem falar da morte com a certeza de que voltarão a viver. Jesus mesmo garantiu isso dizendo: “Porque eu vivo, vocês também viverão” (João 14.19). Todo aquele que crê em Jesus como seu Salvador pode ter a certeza de que após sua morte, receberá de Deus a vida outra vez. E uma vida plena, feliz, sem sofrimentos, no céu ao lado de Jesus.
      Por isso quando você for surpreendido em conversas e discussões sobre a morte, não precisa ter medo desse assunto. Você pode ter a certeza de que, por estar unido a Cristo Jesus, receberá de Deus uma vida nova, eterna, plena de alegria e contentamento ao lado do Jesus e de todos os que confiam nele como seu Salvador.
      Oremos: Amado Pai celestial, que bom saber que minha vida não termina num cemitério. Que alegria saber que serei ressuscitado por ti, e que viverei ao teu lado eternamente! Mantém-me firme na fé em Jesus, meu Salvador. Amém.
Hora Luterana