Gólgota
E, chegando a um lugar chamado Gólgota, que significa Lugar da Caveira, deram-lhe a beber vinho com fel; mas ele, provando-o, não o quis beber. Depois de o crucificarem, repartiram entre si as suas vestes, tirando a sorte (Mateus 27.33-35).
Chegaram ao Gólgota, que significa lugar da caveira. Era um lugar que ficava a 230 metros da porta chamada Damasco, onde estava a gruta de Jeremias. É o único lugar na redondeza que ainda hoje tem esse nome. Suas rochas, de 10 metros de altura, têm grande semelhança com uma caveira. A tradição, no entanto, coloca Gólgota no lugar onde hoje se acha o Santo Sepulcro, fora do antigo muro de Jerusalém, mas dentro do muro atual.
Afirmam que o lugar se chamava assim, por que havia ali muitas caveiras. Isto vai contra o costume dos judeus, que entravam seus mortos. Era lhes proibido deixar um cadáver humano desenterrado. Sabemos que Gólgota ficava fora do muro. E não deve ser esquecido que o terceiro muro provavelmente já tinha sido construído no tempo de Jesus. Bem, o importante não é o lugar, mas contemplar o que aconteceu ali. Para nós, por isso, Gólgota está em todo o lugar onde podemos meditar sobre os sofrimentos de Jesus e abraçá-lo em fé.
Ali, no Gólgota aconteceu o maior milagre que esta terra já viu. Aconteceu o que é loucura para a razão que se escandaliza nesse acontecimento. Ali, a Trindade revelou seu imenso amor à humanidade e especialmente a ti e a mim. Ali o próprio Filho de Deus, Jesus Cristo, deu sua vida por nós. Ali Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo (2 Coríntios 5.19).
Tendo chegado ao monte Calvário, despiram Jesus. Ofereceram-lhe vinagre com fel, para amainar as horríveis dores da crucificação, mas Jesus o recusou.
Ali, no Gólgota aconteceu o maior milagre que esta terra já viu. Aconteceu o que é loucura para a razão que se escandaliza nesse acontecimento. Ali, a Trindade revelou seu imenso amor à humanidade e especialmente a ti e a mim. Ali o próprio Filho de Deus, Jesus Cristo, deu sua vida por nós. Ali Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo (2 Coríntios 5.19).
Tendo chegado ao monte Calvário, despiram Jesus. Ofereceram-lhe vinagre com fel, para amainar as horríveis dores da crucificação, mas Jesus o recusou.
Era costume dos romanos punirem seus escravos rebeldes, estrangeiros e grandes malfeitores, com a crucificação. O processo da crucificação variava. Na maioria das vezes, os infelizes eram pregados na cruz, que era erguida. Por vezes, cada pé era pregado separado, outras vezes os dois pés eram atravessados por um prego grande. Outros eram só amarrados à cruz. A agonia era indescritível. Expostos ao sol, às nuvens de moscas, os condenados ficavam sofrendo ali dores e sede, por vezes até quatro a seis dias, conforme descrição de historiadores da época.
Impressionante! O Senhor dos senhores, o Senhor do mundo, o Senhor da glória crucificado por suas criaturas e pelo povo que Deus formou para ser o seu povo. O apóstolo Paulo afirma: Sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conheceu; porque, se a tivessem conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor da glória (1 Coríntios 2.8).
A crucificação de Jesus não foi somente consequência e expressão de ódio dos fariseus. Deus o havia planejado desde a eternidade. Ele anunciou a Adão e Eva: Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar (Gênesis 3.15). A haste com a serpente, que Moisés levantou no deserto, por ordem de Deus, era figura da cruz de Cristo (João 3.14). No Salmo 22, o rei Davi fala da morte de Cristo: Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte (Salmos 22.15). O profeta Isaías diz a respeito de Jesus: Fui contado com os transgressores (Isaías 53.12). E através do profeta Zacarias Jesus diz: Olharão para mim, a quem traspassaram (Zacarias 12.10). Tudo se cumpriu perfeitamente.
Mas, ao contemplarmos os acontecimentos na cruz, precisamos perguntar-nos sempre de novo: Por que tudo isso? E a única resposta é: Por minha causa. O apóstolo Paulo afirma: Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las (Gálatas 3.10). E o apóstolo Pedro afirma: Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados (1 Pedro 2.24).
Moisés afirma: Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do SENHOR, teu Deus, não cuidando em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos que, hoje, te ordeno, então, virão todas estas maldições sobre ti e te alcançarão: Maldito serás tu na cidade e maldito serás no campo. Maldito o teu cesto e a tua amassadeira. Maldito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas. Maldito serás ao entrares e maldito, ao saíres (Deuteronômio 28.15-19). Toda essa maldição Jesus tomou sobre si, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Maravilhosa salvação. Pobres e ricos, jovens e velhos, reis e mendigos, ao pé da cruz encontram perdão, vida e eterna salvação.
Quero, ó Cristo, meditar / no teu sofrimento; / do teu trono vem guiar / o meu pensamento. / Possa eu ver, ó meu Jesus, / quão atroz tormento / exigiu na infame cruz / nosso salvamento. (HL 85.1)
Impressionante! O Senhor dos senhores, o Senhor do mundo, o Senhor da glória crucificado por suas criaturas e pelo povo que Deus formou para ser o seu povo. O apóstolo Paulo afirma: Sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conheceu; porque, se a tivessem conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor da glória (1 Coríntios 2.8).
A crucificação de Jesus não foi somente consequência e expressão de ódio dos fariseus. Deus o havia planejado desde a eternidade. Ele anunciou a Adão e Eva: Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar (Gênesis 3.15). A haste com a serpente, que Moisés levantou no deserto, por ordem de Deus, era figura da cruz de Cristo (João 3.14). No Salmo 22, o rei Davi fala da morte de Cristo: Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte (Salmos 22.15). O profeta Isaías diz a respeito de Jesus: Fui contado com os transgressores (Isaías 53.12). E através do profeta Zacarias Jesus diz: Olharão para mim, a quem traspassaram (Zacarias 12.10). Tudo se cumpriu perfeitamente.
Mas, ao contemplarmos os acontecimentos na cruz, precisamos perguntar-nos sempre de novo: Por que tudo isso? E a única resposta é: Por minha causa. O apóstolo Paulo afirma: Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las (Gálatas 3.10). E o apóstolo Pedro afirma: Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados (1 Pedro 2.24).
Moisés afirma: Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do SENHOR, teu Deus, não cuidando em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos que, hoje, te ordeno, então, virão todas estas maldições sobre ti e te alcançarão: Maldito serás tu na cidade e maldito serás no campo. Maldito o teu cesto e a tua amassadeira. Maldito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas. Maldito serás ao entrares e maldito, ao saíres (Deuteronômio 28.15-19). Toda essa maldição Jesus tomou sobre si, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Maravilhosa salvação. Pobres e ricos, jovens e velhos, reis e mendigos, ao pé da cruz encontram perdão, vida e eterna salvação.
Quero, ó Cristo, meditar / no teu sofrimento; / do teu trono vem guiar / o meu pensamento. / Possa eu ver, ó meu Jesus, / quão atroz tormento / exigiu na infame cruz / nosso salvamento. (HL 85.1)
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