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quinta-feira, 5 de abril de 2018

REVELAÇÃO BÍBLICA

 
II - A FONTE DA VERDADE
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            Posso ter certeza sobre a vida após a morte? Onde posso encontrar a verdade? Os espíritas afirmam: Não há livro sagrado. A vida é um mistério. 
      Temos revelações parciais de espíritos, médiuns e profetas. A Bíblia só contém parte da verdade. Afirmam que João Batista foi a reencarnação de Elias, etc. Por não terem compromisso com a palavra de Deus, eles extraem da Bíblia as doutrinas que querem.
      A segunda linha são os evangélicos que afirmam: A Bíblia contém a palavra de Deus. Com isto abrem a porta a inúmeras teorias. Interpretam a Bíblia com sua razão. Eles jogam afirmações de um apóstolo contra outro apóstolo, ou afirmações do Antigo contra o Novo Testamento.
      Ao lado deles temos os católicos que aceitam a Bíblia, mas não como a única palavra de Deus. Eles colocam a autoridade do Papa e dos Concílios ao lado da Bíblia. Ensinam, como os mórmons, que na eternidade ainda há a possibilidade de alguém remir-se de seus pecados (Purgatório). Lutero constatou: “Está provado que papas e concílios erram.” Com os católicos estão os pentecostais que colocam ao lado da Bíblia revelações especiais (subjetivismo), que frequentemente desinterpretam e até contradizem as afirmações da Bíblia.
      Qual a posição bíblica?
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     A Bíblia é palavra por palavra a única, inspirada, infalível, inerrante, clara e pura palavra de Deus. A Bíblia se interpreta a si mesma. Ela é a única autoridade em matéria de fé e de vida. Quem não a aceitar como tal e não a respeitar, não pode ter certeza de nada. Ao mesmo tempo é preciso lembrar que, quem não tiver esta convicção, com esta pessoa não podemos discutir religião. Pois quando argumentamos com a palavra de Deus, a pessoa, não tendo compromisso com a palavra de Deus, não aceitará os argumentos da palavra de Deus e contra argumentará com a razão ou a opinião de pessoas, da maioria ou com outras revelações, etc. A uma pessoa que não aceita a autoridade da palavra inspirada da Bíblia, só podemos proclamar a palavra de Deus para testemunho, na esperança de que ela dê lugar à palavra e ao Espírito Santo, “se converta de seu mau caminho e viva” (At 21.17).
      Uma vez clarificada a fonte em que baseamos a certeza da doutrina da ressurreição, podemos contemplar esta tão consoladora doutrina.
      III - AFIRMAÇÕES DA ESCRITURA SOBRE A RESSURREIÇÃO
      Ao nos aproximarmos da doutrina da ressurreição, queremos fazê-lo com “temor e tremor” (Is 6.2), e a súplica: Senhor Jesus, leva nossa razão cativa à tua palavra, pois o mistério da ressurreição da carne excede à nossa compreensão.
      Contemplando a história da ressurreição de Jesus, ficamos impressionados com a incredulidade dos próprios discípulos de Jesus e a rápida aceitação do fato pelos inimigos de Cristo. Os inimigos de Cristo logo se lembraram das palavras de Cristo sobre sua ressurreição e temeram a possibilidade. Eles procuraram impedir a ressurreição, colocando guardas no sepulcro (Mt 27.62-66). E quando os soldados lhes trouxeram a notícia da ressurreição de Jesus, os fariseus não duvidaram, nem correram para a sepultura a fim de se certificarem do fato. Eles estavam tão certos do fato que, em sua inimizade contra Cristo, planejaram combater a verdade, semeando a mentira. Pagaram alto preço aos soldados para que mentissem ao povo. Enquanto isso, os discípulos, mesmo tendo ouvido de Jesus várias vezes a afirmação de que ele haveria de ressuscitar no terceiro dia, conforme profetizado no Antigo Testamento, não creram (Mt 16.21; 17.9; Sl 16.10; Mt 12.40; Jo 20.9). Custou-lhes acreditar. 
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      Foi necessário que o próprio Senhor Jesus lhes aparecesse várias vezes e lhes abrisse o entendimento para crerem (Mt 28.17). De fato, ninguém pode crer por “própria razão ou força” em Cristo e na doutrina da ressurreição. Esta doutrina é totalmente contrária à razão. É preciso que o próprio Jesus e o Espírito Santo nos convençam, abram nossa mente, gerem a fé e nos mantenham nesta fé. E Deus quer fazê-lo por sua palavra e seus sacramentos. Esta graciosa ação de Deus Espírito Santo de nos abrir os olhos e nos levar à fé, a Bíblia chama de renascimento e de a primeira ressurreição (Ap 20.5). A fé cristã é a nova vida, a vida espiritual. Mas, antes de falarmos da doutrina da ressurreição, é preciso clarificar o que é o ser humano, o que é a morte, como a morte foi vencida e então detalhar a pergunta: Em que consiste a ressurreição da carne?
      3.1 - Que é o homem? -
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Deus formou o homem do pó da terra. Por isso ele se chama Adão (terra). Disse Deus: “Façamos (nós, a Trindade) o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1.26). “Deus (Jesus, Jo 1.2) formou o homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego da vida, e o homem passou a ser alma vivente”(Gn 2.7). Olhando, no entanto, com a razão para o curso da vida de uma pessoa e de um animal, não vemos, em si, diferença, exceto o fato de o homem ser um animal racional, e ambos voltam ao pó da terra. Por isso diz Salomão: “O que sucede aos filhos dos homens, sucede aos animais; o mesmo lhes sucede: como morre um, assim vemos o outro” (Ec 3.19-121).
     Mas, olhando para o que Deus diz sobre a criação, vemos que Deus deu ao homem algo mais do que só um corpo material. O homem recebeu o fôlego da vida diretamente de Deus. O homem foi criado alma vivente. Deus lhe deu uma alma, ou espírito (Cf.: Ex 12.7; Lc 23.43; Lc 16.22,23; Fp 1.23; 2 Co 5.8; Mt 10.28; Lc 23.46; At 7.58; Ec 3.1-3). O que é a alma ou o espírito do homem? Ninguém o pode explicar. Deus é Espírito (Jo 4.24). Anjos são espíritos (Hb 1.14). Nós, seres racionais, só podemos analisar o que vemos e sentimos. O invisível foge à nossa compreensão. Cabe-nos aceitar e confiar naquilo que Deus nos diz em sua palavra. Por isso cremos que somos corpo e alma. E o que é a alma? É a sede dos sentimentos, do ânimo. A alma está intimamente ligada ao corpo, que é sua casa (2 Co 5.1). A alma atua pelo corpo e pelos sentidos (1 Co 13.11). A alma age pelo corpo e pelos órgãos do corpo. E Deus se comunica conosco pelos sentidos da razão. “A fé vem pelo ouvir e o ouvir da palavra de Deus” (Rm 10.17). “Abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras” (Lc 24.17).
      Por natureza, devido ao pecado original, somos em coisas espirituais cegos, mortos e inimigos de Deus (Rm 1.28; Ef 4.17; Ef 2.5; 1 Tm 6.5; 2 Tm 3.8; Tt 1.15). A alma está tão ligada ao corpo e toda sua percepção depende do corpo. O apóstolo Paulo afirma: “ Como crerão naquele de quem nada ouviram” (Rm 10.14). Mesmo que Deus nos tenha amarrado à sua palavra, ele, na verdade, está livre para agir quando, como e onde quer. O apóstolo Paulo fala disto em 2 Co 12.2-4. O Espírito Santo atuou em João Batista, quando ele ainda estava no ventre materno (Lc 1.44). Satanás também procura agir nas pessoas. Ele domina nos que lhe pertencem e tenta os cristãos constantemente, tendo em nossa carne um forte aliado (1 Pe 5.8; 1 Co 6.18; Gl 5.16-26). Se alguém sede às tentações, Satanás volta a fazer habitação naquela pessoa (Lc 11.25; Ef 6.12).
      Assim a grande diferença entre homens e animais está nisto que o homem recebeu uma alma, conforme a imagem divina (Gn 1.27), e tem uma relação única com Deus. Ele é servo e administrador de Deus em relação às outras criaturas (Sl 8.5-8).

terça-feira, 3 de abril de 2018

62ª Convenção Nacional da IELB

Falta um mês para a 62ª Convenção Nacional da IELB
Programação voltada para toda a Igreja será de 28 de abril a 1º de maio, em Florianópolis, SC
Falta um mês para a 62ª Convenção Nacional da IELB
Daqui exatamente um mês mais de mil luteranos estarão reunidos no Centro de Eventos Gov. Luiz Henrique da Silveira (Rodovia SC 401, km 01) Trevo de Canasvieiras – Florianópolis, SC, para participar da 62ª Convenção Nacional da IELB.
Até o momento são 1.056 inscritos, sendo 869 votantes. Sob o tema “Firmados em Cristo!” (Atos 2.42), a programação contará com duas palestras: “O ensino e a ação da Igreja sobre a criação e a preservação do mundo” (Rev. Prof. Dr. Acir Raymann) e “O ensino e a ação da Igreja sobre a salvação e a vida santificada” (Rev. Prof. Dr. Anselmo Ernesto Graff).
O evento, aberto a todos os membros da IELB, começará com o culto no sábado, dia 28 de abril, às 16h. As sessões plenárias terão início às 17h30 do mesmo dia. O encerramento será com a cerimônia cívica e o culto no dia 1º de maio, terça-feira, às 13h30. A reunião do Conselho Diretor se realizará no dia 28 de abril, às 15h, e às noites de 29 e 30 de abril, da qual participarão os novos conselheiros e líderes leigos distritais.
Em breve será divulgada a programação oficial do evento. Aguarde!
 
Confira abaixo algumas informações sobre a Convenção:
 
PARTICIPANTES
Votantes: pastores e representantes das congregações filiadas.
Consultivos: integrantes da Diretoria Nacional, membros de conselhos e comissões eleitos pela Convenção Nacional, presidentes das organizações auxiliares, líderes leigos distritais, que não são votantes.
Convidados: representantes de Igrejas irmãs.
Hospedagem dos convencionais: Hotéis da Rede Mar da Canasvieiras – Rua Madre Maria Vilac, 2017, Canasvieiras
 
PROGRAMAÇÃO PRÉVIA
* Palestras:
- O ensino e a ação da Igreja sobre a criação e a preservação do mundo – Rev. Prof. Dr. Acir Raymann
- O ensino e a ação da Igreja sobre a salvação e a vida santificada – Rev. Prof. Dr. Anselmo Ernesto Graff
* Eleições para um mandato de quatro anos da Diretoria Nacional, Comissão de Apelação, Conselho Fiscal, Comissão de Teologia e Relações Eclesiais, Comissão Jurídica, Comissão de Colóquio e Conselho de Ética. O Conselho Diretor também elege sua Diretoria e os conselhos dos Departamentos de Ensino, Expansão Missionária, Educação Cristã, Ação Social, Comunicação e Administração, bem como a Comissão de Moções e a Comissão de Planejamento.
* Apresentação de relatórios e votação de moções, bem como apreciação de pareceres e documentos da CTRE.
* Homenagens: no dia 1º de maio, a partir das 9h, haverá momento de homenagem, lembrando os obreiros triunfantes, que Deus chamou à vida eterna desde a última convenção, bem como homenagem aos obreiros que completaram 25, 40, 50 e 60 ou mais anos de formatura.
* Também serão apresentados os novos filiados à IELB desde a última convenção, pastores e congregações.
* Haverá homologação dos Conselheiros e Líderes Leigos, e seus respectivos vices, eleitos nos Conselhos Distritais.
 
Contato ou esclarecimento de dúvidas pelo e-mail rony@ielb.org.br ou pelo telefone (51) 3014-2111, com Adriana, Geraldo Drachemberg ou pastor Rony Marquardt.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

MENSAGEM CRISTÃ SOBRE A PÁSCOA

 
CREIO NA RESSURREIÇÃO DA CARNE
Introdução
      A maioria das igrejas cristãs confessa em seus cultos o Credo Apostólico, no qual afirmam: “Creio na ressurreição da carne.”
     A doutrina da ressurreição da carne é doutrina fundamental da fé cristã. O apóstolo Paulo afirma: “Se Cristo não ressuscitou (fato histórico) é vã a nossa pregação e vã a nossa fé, e somos tidos por falsas testemunhas” (1 Co 15.14,15). Sim, “se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (1 Co 15.19).
      A doutrina da ressurreição da carne é central na fé cristã. Ela dá sentido à vida, força na luta contra o pecado, consolo nas aflições e enche a alma de alegria e esperança.
      A base desta doutrina é a palavra de Deus. Somente a palavra de Deus. Importa ouvir e estudá-la. Queremos humilhar-nos à poderosa palavra de Deus, porque a doutrina da ressurreição da carne não pode ser comprovada pela ciência, nossa razão não pode entendê-la, não posso experimentar ou senti-la. Ela excede ao nosso entendimento. Somente a palavra de Deus pode nos orientar, consolar e encher de esperança com respeito à doutrina da ressurreição da carne.
      Infelizmente, mesmo muitos cristãos, apesar de confessarem: “Creio na ressurreição da carne ...”, já não entendem mais o que significam estas palavras. Daí a importância de focalizarmos, de tempos em tempos, esta importante doutrina. Isto nos leva às pergunta: O que é a morte? Há vida após a morte? O que é e em que consiste a ressurreição da carne.
      Todas as pessoas sabem, por sua própria consciência, que a vida não termina com a morte. Mas, o que vem após a morte, que tipo de vida, isto as pessoas não sabem nem podem desvendar. Surgem então as muitas especulações. O resultado disto são as mais diferentes teorias nas diversas religiões.
      Vamos ocupar-nos, portanto, com o tema e focalizar os seguintes itens: 1) Principais teorias errôneas; 2) Única fonte da verdade; 3) Afirmações da Escritura sobre a ressurreição da carne; 4) A ressurreição da carne propriamente dita; 5) Consolo desta doutrina.
 
I - TEORIAS ERRÔNEAS
      As teorias sobre se há ou não vida após a morte são inúmeras. De tempos em tempos estas teorias mudam de roupagem, mas a raiz é sempre a mesma: o desconhecimento da palavra de Deus e a incredulidade; sim, a inimizade contra Deus.
      As teorias que rejeitam a palavra de Deus podem ser dividas em dois blocos: materialistas e espiritualistas.
      1.1 - Materialistas - Os materialistas afirmam que tudo é matéria e/ou energia. Tudo é passageiro. Com a morte tudo acaba. O importante é viver a vida aqui e aproveitá-la. Esta teoria busca provas na ciência. Só aceitam o que a ciência pode comprovar. Daí sua filosofia de vida: “Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos” (1 Co 15.32; At 17,18). Sem dúvida, a ciência tem sua razão de ser. Deus ordenou aos homens: “Sujeitai a terra”(Gn 1.28). Mas, ciência sem o temor de Deus é um desastre. “Pois, o temor do Senhor é o princípio do saber” (Pv 1.7). A ciência deve estar sujeita às verdades divinas, expressas na Bíblia.
      1.2 - Espiritualistas - Os espiritualistas, ao contrário dos materialistas, afirmam que a personalidade ou o espírito da pessoa é eterno; a matéria é passageira.
      Nesta linha encontramos os espíritas, algumas filosofias orientais, certos ramos do cristianismo e da Nova Era.
      a) Espíritas - Os espíritas, mesmo que divididos em muitos ramos com teorias diferentes, valorizam o espírito sobre a matéria. Dizem que a matéria é a vestimenta que aprisiona o espírito. A morte é benfeitora, pois ela liberta o espírito da matéria. Falam em diversas reencarnações. No oriente, Índia por exemplo, ensinam a reencarnação em animais; no ocidente falam em reencarnações só em pessoas. Dizem que pelas reencarnações o espírito é purificado até alcançar a perfeição e poder achegar-se ao espírito superior. Inferno não existe. Procuram explicar as diferenças sociais (saúde e doença, riqueza e pobreza) pela teoria: “Aqui se faz, aqui se paga.” Se alguém passa por privações nesta vida, é porque fez coisas ruins nesta vida ou em vidas anteriores. Todo o sofrimento é pagamento por males cometidos. O sofrimento purifica. Conforme a doutrina da reencarnação, a pessoa sempre tem mais uma oportunidade para corrigir erros do passado e se purificar. Além disto, ensinam que os espíritos que vagueiam pelo espaço, participam da vida presente. Os médiuns e pessoas sensitivas podem servir de intermediários. Podem comunicar-se com os espíritos e solicitar o auxílio deles para resolver problemas. - A Bíblia ensina que há uma só vida e após, o juízo; que a salvação não é por méritos, mas pela graça de Cristo. Deus também proibiu consultar os mortos. “Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal cousa é abominação ao Senhor, e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança de diante de ti”(os castiga) (Dt 18.10-12). Pois, “aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação” (Hb 9.27; Ap 22).
      b) Distorções cristãs - Os Adventistas do Sétimo Dia ensinam que na morte corpo e alma vão para a sepultura e dormem até o dia do juízo final. Então Deus levantará a alma da morte. Há, também, ramos evangélicos, que negam a imortalidade da alma, ou afirmam a superioridade do espírito sobre a matéria, dizendo que na morte o espírito sobrevive e Deus o reveste logo após a morte.  A matéria volta ao pó de onde não retorna, e que os incrédulos serão totalmente extintos. A isto soma-se também os que defendem o arrebatamento. 
     Afirmam que por ocasião da volta da primeira volta de Cristo, haverá também a primeira ressurreição dos fiéis, que reinarão com Cristo aqui na terra, por mil anos. Todas estas teorias são distorções da palavra de Deus. A Bíblia ensina que Cristo voltará em glória no dia do juízo final para julgar vivos e mortos. Naquele dia, todos ressuscitarão. Isto é, todos os corpos serão levantados. A terra, o mar e o ar devolverão seus mortos. Uns ressuscitarão para a vida eterna, outros para a eterna condenação (Mt 25.46).
      Conclusão - De pouco nos aproveita detalhar as raízes destas vãs filosofias. Jesus afirmou: “Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus (Mt 22.29). Por isso, vamos à fonte, pois o que importa é conhecer a palavra de Deus.

domingo, 1 de abril de 2018

PÁSCOA É RESSURREIÇÃO

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Encarando os sofrimentos corretamente!

      Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou (2 Coríntios 5.14-15 RA).
 


      Estamos na Semana Santa. Muitas pessoas contemplar a cruz de Cristo e meditam sobre os acontecimentos da paixão de Cristo. Nossa razão levanta perguntas e questiona os acontecimentos. O apóstolo Paulo afirma: Pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios (1 Co 1.23). Impressionante, os judeus, homens religiosos, conhecedores do Antigo Testamento e das profecias, contestaram as palavras de Jesus e se escandalizaram com a obra da salvação que Deus preparou em Cristo para a humanidade. Os gentios, por sua vez, julgam ser a mensagem do evangelho, loucura.
      Assim ainda hoje, muitos olham para a história da paixão, simplesmente, com sua razão e exclamam: Que crueldade! Que injustiça! Outros tentam por seus jejuns, penitências, o carregar de cruzes, ou até deixando-se amarrar ou pregar numa cruz, onde ficam por horas, julgando poderem conquistar o favor de Deus.
      Importante, no entanto, é suplicar a Deus Espírito Santo para que o mesmo nos guie, na meditação da palavra de Deus, à correta compreensão do que aconteceu ali na cruz. E, assim, em arrependimento e fé termos o proveito deste incompreensível mistério do amor de Deus em Cristo, no qual temos verdadeira paz e a esperança da vida eterna.
      Santidade, Justiça e Amor
      Ouvimos e gostamos de ouvir, que Deus é amor! Não podemos, no entanto, esquecer que Deus também é santo e justo. Uma coisa não anula a outra. Como santo e justo Deus afirma: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las (Gálatas 3.10 RA). Deus não pode ter comunhão com o pecador. Ele afirmou: Homem nenhum verá a minha face e viverá (Êxodo 33.20 RA).
      Agora precisamos olhar para nós. Quem somos diante da face de Deus? Por mais sábios e honrados que sejamos, quando nos defrontamos com o santo e justo Deus e sua lei nos iluminar, temos que reconhecer e confessar: Somos míseros pecadores, réus da eterna condenação. Deus diz: Não há justo, nem um sequer (Romanos 3.10 RA). Mesmo como cristão somos ainda pecadores. Nossas melhores obras estão manchadas de pecados. O apóstolo Paulo afirma: Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo (Romanos 7.18 RA). 
     Isto significa que sobre nós paira o juízo e a maldição de Deus. Não temos forças para nos purificar e reconciliar com Deus. Deus disse pelo salmista: Ao irmão, verdadeiramente, ninguém o pode remir, nem pagar por ele a Deus o seu resgate (Salmos 49.7 RA).
A salvação em Cristo.
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          Que solução o amor de Deus encontrou para salvar a humanidade? Em seu grande amor, Deus resolveu, já na eternidade, salvar a humanidade. Como? A lei tinha que ser cumprida, nossa culpa tinha que ser paga e nossos inimigos: pecado, morte e Satanás tinham que ser vencidos. Eis que o próprio Filho de Deus, Jesus Cristo, se dispôs a fazê-lo. Deus o anunciou, após a queda, a Adão e Eva e ao longo de quatro mil anos pela boca de muitos profetas. Até que: Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos” (Gálatas 4.4,5 RA). O apóstolo Paulo escreve: Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação (2 Coríntios 5.19 RA). Na cruz o Filho de Deus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem morreu pela humanidade. Se ali, tivesse morrido simplesmente um homem, não teríamos perdão e paz com Deus. Mas ali morreu o Filho de Deus.
        Ele reconciliou toda a humanidade com Deus. Ninguém pode dizer: Mas para mim não há salvação, ou meus pecados são grandes demais para serem perdoados. Em Cristo há salvação e vida eterna para todos. (João 3.16). Por isso a cristandade confessa com Lutero na explicação do Credo Apostólico: Creio que Jesus Cristo, verdadeiro Deus, gerado do Pai desde a eternidade, e também verdadeiro homem, nascido da virgem Maria, é meu Senhor. Pois me remiu a mim, homem perdido e condenado, me resgatou, e salvou de todos os pecados, da morte e do poder do diabo; não com ouro ou prata, mas com seu santo e precioso sangue e sua inocente paixão e morte, para que eu lhe pertença e viva submisso a ele, em seu reino e o sirva em eterna justiça, inocência e bem-aventurança, assim como ele ressuscitou da morte, vive e reina eternamente.  Isto é certamente verdade.
      Arrependimento e fé
      Ao nós nos colocarmos em espírito ao pé da cruz, reconhecemos, em primeiro lugar, a ira de Deus que pesa sobre todos os pecadores. Por isso Jesus disse às mulheres: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai, antes, por vós mesmas e por vossos filhos!... Porque, se em lenho verde fazem isto, que será no lenho seco? (Lucas 23.31 RA) Lenho seco somos nós pecadores que merecemos ser lançados no fogo eterno. Lenho verde é Jesus que não tem pecado, que carregou pecados alheios. Se a ira de Deus não poupou seu próprio filho (Rm 8.23), o que será de nós? Bem diz o poeta sacro: Eu, eu e meu pecado / havemos motivado / a tua grande dor, / os murros violentos, / mil outros sofrimentos, / que te enchem a alma de pavor. – Meu Fiador celeste, / na cruz teu sangue deste / por minha transgressão. / Por mim és desprezado, / de espinhos coroado, / paciente foste na aflição. (HL 94.3,4)
      Em segundo lugar, meditemos sobre o proveito do sofrimento de Jesus. Jesus, como substituto de toda a humanidade cumpriu perfeitamente a lei de Deus em meu e teu lugar. Por seu sofrer, ele pagou a nossa dívida junto ao Pai celestial. Por sua ressurreição, ele triunfou sobre nossos inimigos, pecado, morte e Satanás. E mandou anunciar isto à humanidade. (Ele) nos confiou a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus (2 Coríntios 5.19, 20 RA).
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           Em profundo arrependimento e tristeza por termos causado tanto sofrimento ao Filho de Deus, Jesus Cristo, e confiantes em seu perdão, suplicamos: Tem compaixão de mim! Ao mesmo tempo jubilamos, cantando: Grato sou por tanto amor, meu bendito Salvador. (HL 93)

sexta-feira, 30 de março de 2018

MENSAGEM - PAIXÃO DE CRISTO

Horst Reinhold Kuchenbecker

quinta-feira, 29 de março de 2018

PAIXÃO DE CRISTO

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"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vid...a eterna."
__João 3:16
Amém!