SBB

terça-feira, 23 de junho de 2015

IDEOLOGIA X NATURALIDADE

Foto de Marcel van Hattem.

Marcel van Hattem- Deputado Estadual, RS
         CONTRA A IDEOLOGIA DE GÊNERO
      Hoje será analisado pelo plenário da Assembleia Legislativa o Plano Estadual de Educação (PEE). A ideologia de gênero, reprovada no Congresso Nacional, foi sorrateiramente e ilegalmente reincluída em muitos planos municipais de educação por orientação da Conferência Nacional de Educação e do Governo Federal, em Brasília e, aqui no RS, no PEE por proposta redigida ainda no Governo Tarso Genro, do PT. Ou seja: enquanto o Estado e o país precisam, urgentemente, avaliar a QUALIDADE da educação das nossas crianças, mentes atrasadas, de viés totalitário, querem impor doutrinação em salas de aula.
      Mas, afinal, o que é a ideologia de gênero?
      A ideologia de gênero pressupõe que o ser humano é sexualmente indefinido, e que o gênero é um mero construto social. De acordo com essa ideia, as pessoas não são homens ou mulheres por assim nascerem, mas porque foram ensinadas a se comportarem como tal. Em outras palavras: na forma proposta, o Plano obrigaria as escolas a adotarem essa posição, e a educarem as crianças com base nessa premissa.
      Essa proposta é absurda e ultrajante. Além de tratar-se de uma “ideologia” (ou seja, não trata-se de uma noção biológica e, no limite, mesmo científica), ela não reflete a posição da sociedade sobre o tema, o que é extremamente importante de se ressaltar quando o assunto está prestes a ser votado em uma Casa que deve representar o povo. Como tem ocorrido em tantos outros temas, uma pequena minoria adotou uma bandeira e o fez de forma tão ruidosa que parece ser a voz da maioria, que permanece silenciosa. Não é!
      O Estado não deve ter o poder de obrigar os professores a ensinarem essa ideologia em todas as salas de aula para crianças em idade escolar. Ao contrário: são os pais que devem conduzir a formação moral dos seus filhos. Escolas confessionais, por exemplo, por fazerem parte da rede estadual de ensino, seriam obrigadas a reproduzir um conteúdo profundamente contrário aos seus valores morais - e, na grande maioria das vezes, aos valores morais dos pais que escolhem ali educar seus filhos. Não é para contrariar a sociedade desse jeito rasteiro que existe o Parlamento Gaúcho.
      Premidos pelo prazo, os deputados estaduais analisarão agora o Plano. O PEE, assim como os planos municipais, precisa ser aprovado até 25 de junho, sob pena de perder-se repasses de verbas federais. Ou seja, há ainda uma CHANTAGEM envolvida em todo o processo.
      Em vez de nos preocuparmos em debatermos metas que nos tirem da situação calamitosa da educação estadual e nacional, lanterna em todos os rankings mundiais sérios, somos obrigados a debater um tema absolutamente ideológico, imposto por uma minoria totalitária e que se julga de mentalidade superior, inclusive, superior ao conhecimento científico. Por isso, é dever moral da Assembleia evitar que essa excrescência passe a ser obrigatória em todas as escolas do Rio Grande do Sul, preservando o caráter científico do ensino e impedindo que o Estado interfira na pluralidade de visões de mundo existentes na sociedade e nas famílias gaúchas e brasileiras.
      SOU CONTRA A IDEOLOGIA DE GÊNERO E ATUAREI HOJE NO PLENÁRIO PARA ELIMINÁ-LA DO PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. SE VOCÊ QUISER ASSISTIR À SESSÃO, VENHA HOJE À TARDE À ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, A PARTIR DAS 14H

0 comentários:

Postar um comentário