TEXTO: LC 10.25-57
TEMA: SEJAMOS MISERICORDIOSOS PARA COM O PRÓXIMO
Ainda, hoje, temos dificuldades de expressar o verdadeiro cristianismo de maneira concreta, no amor ao próximo, na ajuda ao necessitado, na assistência social. Todavia, Jesus não deixa dúvidas sobre esta necessidade ao contar a parábola do bom samaritano, ao intérprete da lei, quando este se levantou para por Jesus à prova: Que farei para herdar a vida eterna? Jesus responde: Que está escrito na lei? O intérprete responde citando o resumo das duas tábuas da lei: o amor de Deus e ao próximo. Faze isto, e viverás. Esta é a resposta de Jesus. Entretanto o intérprete tentando justificar-se, pergunta: Quem é meu próximo? Jesus responde ao contar a história do Bom Samaritano, conclamando a cada cristão a seguir o exemplo do bom samaritano. A cada um de nós, Jesus diz: Sê misericordioso. Ser misericordioso significa passar por perto do necessitado; compadecer-se do necessitado; cuidar das necessidades do necessitado.
Jesus inicia dizendo que certo homem descia de Jerusalém para Jericó e foi assaltado. Os salteadores haviam atacado, maltratado e roubado, deixando quase morto à beira do caminho. Um sacerdote e um levita seguiam pela mesma estrada, chegam perto do pobre ensanguentado. Veem o aperto e a aflição que passa esse homem. Finalmente, chegou ajuda, mas nada. Como diz o nosso texto: Passaram de longe.
Talvez muitas dúvidas e desculpas passaram em suas cabeças. Talvez pensassem: Não conheço este homem; não tenho tempo para socorrê-lo e afinal é um estrangeiro. Além do mais este lugar é perigoso. O sacerdote achou que precisava preocupar-se com as regras do cerimonial das purificações. O levita reagiu de forma semelhante e evitou o contato com a vítima desafortunada. Desta forma, não viram naquele homem ferido a oportunidade que Deus estava lhes promovendo para exercerem a misericórdia que ele demonstrou pela humanidade. Era grande a ocasião para pôr em prática a caridade, prestar auxílio e pregar o amor. No entanto, não o fizeram. Passaram de largo. Deixaram o pobre homem ali sem ajudá-lo. Não quiseram envolver-se; continuaram indiferentes, como se nada tivesse acontecido.
Quais são as nossas desculpas? Não são semelhantes às do sacerdote e do levita? É evidente que sim! Uma atitude que é muito comum entre nós. Na verdade, alguns nem percebem as diversas e grandes oportunidades que Deus coloca em seus caminhos, outros querem uma oportunidade especial. Assim, continuam no seu indiferentismo e passando de largo como o sacerdote e o levita, desprezando a oportunidade que Deus oferece para exercer misericórdia.
Mas de repente surge ajuda a aquele homem que fora atacado, maltratado e roubado, que estava quase morto à beira do caminho. O texto afirma: Por aquele mesmo caminho seguia também um samaritano, passou ele perto e, vendo-o, compadeceu-se dele. Aquele samaritano desconsiderou o perigo pessoal, ele viu a grande necessidade da vítima e teve enorme compaixão. Ele não pensa muito, mas simplesmente faz o que o amor de Deus o constrange a fazer.
Vede irmãos! A atitude do samaritano ilustra o que Jesus espera de nós. É necessário que façamos as obras daquele que nos chamou das trevas para sua maravilhosa luz. Lembrando sempre que Cristo também não passou de largo ao ver as nossas necessidades, mas se aproximou de nós, chegou bem perto de nós e tomo a nossa culpa sobre os seus ombros, identificando-se conosco. Portanto, aproximemo-nos daqueles que Deus coloca em nosso caminho, pois o amor de Cristo não nos deixa outra escolha do que amar o nosso semelhante, seja ele quem for, mesmo se for nosso inimigo, porque Cristo morreu por todos e quer que todos ouçam a respeito deste seu amor.
Em seguida, o samaritano, vendo aquele homem mais de perto, teve a grata oportunidade de compadecer-se do necessitado. Atitude esta que foi negada pelo sacerdote e o levita, não se compadecendo do homem ferido. No entanto, esta mesma atitude se repete hoje, quando muitos não se compadecem verdadeiramente dos necessitados.
O grande exemplo da verdadeira compaixão, encontramos na atitude de Jesus quando demonstrou no episódio da morte do filho da viúva de Naim, por exemplo. O texto diz que o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores! E em seguida, ressuscitou o filho morto, o único filho da viúva (Lc. 11-15). Aqui temos o que é compadecer-se de alguém. É identificar-se com a dor e o sofrimento da pessoa necessitada e, ao mesmo tempo, aliviá-la desta dor e sofrimento com os recursos ao nosso dispor. Mas a verdadeira compaixão se manifesta na cruz. Jesus exerceu esta compaixão na cruz por nós e por toda a humanidade, livrando-nos do sofrimento e de escravo do pecado.
Tal compaixão também foi mostrada pelo samaritano chegando e vendo, o ferido teve a grata oportunidade de compadecer-se. Compadeçamo-nos assim dos necessitados? Damos tempo ao necessitado, para que nos leve a compreender sua real necessidade? Ou estamos sempre correndo? Talvez os maiores necessitados estão em nosso lar: o marido, a esposa, os filhos, pois não há mais tempo para ouvir. Como poderá haver compaixão verdadeira?
O samaritano compadeceu-se e logo, passou a cuidar das necessidades do homem ferido. Ali no próprio local, faz os primeiros curativos com vinho e óleo, usando medicamentos normais da época. Cuidadosamente o colocou sobre o seu animal e levou até uma hospedaria, onde no dia seguinte paga pelos gastos e adianta dinheiro para os gastos que o hospedeiro ainda teria com o ferido.
Como veem, ser misericordioso envolve sacrifício: compartilhar os sofrimentos, andar a pé, deixar o animal para o outro, pagar pelas despesas. Isto não deveria ser novidade para nós,pois é justamente isto que Jesus requer de nós: misericórdia. E misericórdia envolve sacrifício. E para cuidar das nossas necessidades Jesus sacrificou-se a si mesmo na cruz. E ali mesmo ele nos comprou para que também nós nos sacrifiquemos pelos necessitados. Portanto, se o Espírito de Cristo habita em nós, certamente havemos de nos sacrificar pelos necessitados.
Estimados, irmãos! Sejamos, pois, misericordiosos! Coloquemos em prática o que disse Jesus. Façamos como fez o samaritano. Só assim, estaremos amando de verdade. Portanto, “Vai, e procede tu de igual modo”. Amém
TEMA: SEJAMOS MISERICORDIOSOS PARA COM O PRÓXIMO
Ainda, hoje, temos dificuldades de expressar o verdadeiro cristianismo de maneira concreta, no amor ao próximo, na ajuda ao necessitado, na assistência social. Todavia, Jesus não deixa dúvidas sobre esta necessidade ao contar a parábola do bom samaritano, ao intérprete da lei, quando este se levantou para por Jesus à prova: Que farei para herdar a vida eterna? Jesus responde: Que está escrito na lei? O intérprete responde citando o resumo das duas tábuas da lei: o amor de Deus e ao próximo. Faze isto, e viverás. Esta é a resposta de Jesus. Entretanto o intérprete tentando justificar-se, pergunta: Quem é meu próximo? Jesus responde ao contar a história do Bom Samaritano, conclamando a cada cristão a seguir o exemplo do bom samaritano. A cada um de nós, Jesus diz: Sê misericordioso. Ser misericordioso significa passar por perto do necessitado; compadecer-se do necessitado; cuidar das necessidades do necessitado.
Jesus inicia dizendo que certo homem descia de Jerusalém para Jericó e foi assaltado. Os salteadores haviam atacado, maltratado e roubado, deixando quase morto à beira do caminho. Um sacerdote e um levita seguiam pela mesma estrada, chegam perto do pobre ensanguentado. Veem o aperto e a aflição que passa esse homem. Finalmente, chegou ajuda, mas nada. Como diz o nosso texto: Passaram de longe.
Talvez muitas dúvidas e desculpas passaram em suas cabeças. Talvez pensassem: Não conheço este homem; não tenho tempo para socorrê-lo e afinal é um estrangeiro. Além do mais este lugar é perigoso. O sacerdote achou que precisava preocupar-se com as regras do cerimonial das purificações. O levita reagiu de forma semelhante e evitou o contato com a vítima desafortunada. Desta forma, não viram naquele homem ferido a oportunidade que Deus estava lhes promovendo para exercerem a misericórdia que ele demonstrou pela humanidade. Era grande a ocasião para pôr em prática a caridade, prestar auxílio e pregar o amor. No entanto, não o fizeram. Passaram de largo. Deixaram o pobre homem ali sem ajudá-lo. Não quiseram envolver-se; continuaram indiferentes, como se nada tivesse acontecido.
Quais são as nossas desculpas? Não são semelhantes às do sacerdote e do levita? É evidente que sim! Uma atitude que é muito comum entre nós. Na verdade, alguns nem percebem as diversas e grandes oportunidades que Deus coloca em seus caminhos, outros querem uma oportunidade especial. Assim, continuam no seu indiferentismo e passando de largo como o sacerdote e o levita, desprezando a oportunidade que Deus oferece para exercer misericórdia.
Mas de repente surge ajuda a aquele homem que fora atacado, maltratado e roubado, que estava quase morto à beira do caminho. O texto afirma: Por aquele mesmo caminho seguia também um samaritano, passou ele perto e, vendo-o, compadeceu-se dele. Aquele samaritano desconsiderou o perigo pessoal, ele viu a grande necessidade da vítima e teve enorme compaixão. Ele não pensa muito, mas simplesmente faz o que o amor de Deus o constrange a fazer.
Vede irmãos! A atitude do samaritano ilustra o que Jesus espera de nós. É necessário que façamos as obras daquele que nos chamou das trevas para sua maravilhosa luz. Lembrando sempre que Cristo também não passou de largo ao ver as nossas necessidades, mas se aproximou de nós, chegou bem perto de nós e tomo a nossa culpa sobre os seus ombros, identificando-se conosco. Portanto, aproximemo-nos daqueles que Deus coloca em nosso caminho, pois o amor de Cristo não nos deixa outra escolha do que amar o nosso semelhante, seja ele quem for, mesmo se for nosso inimigo, porque Cristo morreu por todos e quer que todos ouçam a respeito deste seu amor.
Em seguida, o samaritano, vendo aquele homem mais de perto, teve a grata oportunidade de compadecer-se do necessitado. Atitude esta que foi negada pelo sacerdote e o levita, não se compadecendo do homem ferido. No entanto, esta mesma atitude se repete hoje, quando muitos não se compadecem verdadeiramente dos necessitados.
O grande exemplo da verdadeira compaixão, encontramos na atitude de Jesus quando demonstrou no episódio da morte do filho da viúva de Naim, por exemplo. O texto diz que o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores! E em seguida, ressuscitou o filho morto, o único filho da viúva (Lc. 11-15). Aqui temos o que é compadecer-se de alguém. É identificar-se com a dor e o sofrimento da pessoa necessitada e, ao mesmo tempo, aliviá-la desta dor e sofrimento com os recursos ao nosso dispor. Mas a verdadeira compaixão se manifesta na cruz. Jesus exerceu esta compaixão na cruz por nós e por toda a humanidade, livrando-nos do sofrimento e de escravo do pecado.
Tal compaixão também foi mostrada pelo samaritano chegando e vendo, o ferido teve a grata oportunidade de compadecer-se. Compadeçamo-nos assim dos necessitados? Damos tempo ao necessitado, para que nos leve a compreender sua real necessidade? Ou estamos sempre correndo? Talvez os maiores necessitados estão em nosso lar: o marido, a esposa, os filhos, pois não há mais tempo para ouvir. Como poderá haver compaixão verdadeira?
O samaritano compadeceu-se e logo, passou a cuidar das necessidades do homem ferido. Ali no próprio local, faz os primeiros curativos com vinho e óleo, usando medicamentos normais da época. Cuidadosamente o colocou sobre o seu animal e levou até uma hospedaria, onde no dia seguinte paga pelos gastos e adianta dinheiro para os gastos que o hospedeiro ainda teria com o ferido.
Como veem, ser misericordioso envolve sacrifício: compartilhar os sofrimentos, andar a pé, deixar o animal para o outro, pagar pelas despesas. Isto não deveria ser novidade para nós,pois é justamente isto que Jesus requer de nós: misericórdia. E misericórdia envolve sacrifício. E para cuidar das nossas necessidades Jesus sacrificou-se a si mesmo na cruz. E ali mesmo ele nos comprou para que também nós nos sacrifiquemos pelos necessitados. Portanto, se o Espírito de Cristo habita em nós, certamente havemos de nos sacrificar pelos necessitados.
Estimados, irmãos! Sejamos, pois, misericordiosos! Coloquemos em prática o que disse Jesus. Façamos como fez o samaritano. Só assim, estaremos amando de verdade. Portanto, “Vai, e procede tu de igual modo”. Amém
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