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terça-feira, 5 de outubro de 2021

MURALHAS.

 REFLEXÃO

Olá, amigos! Graça e paz da parte de Jesus Cristo! Hoje, a nossa reflexão é sobre o tema: MURALHAS.
Desde o tempo do surgimento das civilizações, houve a necessidade da construção de muralhas. As cidades eram fortificadas, visando a segurança e proteção das comunidades contra os inimigos. Essa estrutura era a maior defesa contra esses invasores. Quanto mais altos fossem as muralhas e mais fortes , mais seguro seria a cidade.

Mas com o tempo, as velhas muralhas desapareceram como forma de proteção, servindo apenas sítios arqueológicos pelo mundo afora.

No entanto, no mundo contemporânea as pessoas ainda continuam construindo muralhas. Apesar de afirmarem, como sendo uma suposta segurança contra as comunidades, elas se transformaram em verdadeiras barreiras entre as pessoas.

Alguns chamam de muralhas do Apartheid, pois separam pessoas umas das outras, isolando, dividindo e segregando mais, do que proteção das cidades. Na verdade, são muralhas do preconceito, das ideologias, do racismo, discriminação. Muralhas que se fortificam, cada vez mais, com o advento das redes sociais, criando um clima de distanciamento, de violência, de discórdia, de ódio; que destrói vidas, relacionamentos e sonhos das pessoas, atitudes profundamente lamentáveis e reprováveis.
A bíblia cita vários exemplos sobre esta questão: O encontro de Jesus com a Mulher Samaritana é um exemplo bíblico dos mais destacados para contextualizarmos a muralha do preconceito, do racismo, discriminação. Outro exemplo: Jesus ao contar a parábola do Bom Samaritano, tinha como alvo derrubar a barreira preconceituosa e religiosa que havia da parte dos judeus em relação aos samaritanos. A passagem bíblica narrada em Atos 10 nos fornece um típico exemplo de preconceito, ocorrido na vida do apóstolo Pedro e um centurião romano chamado Cornélio. A sua forte identidade étnica judia o impedia de se misturar com os gentios.
Lembre-se: todos os seres humanos são criados à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26-27); Jesus nos ordena que amemos uns aos outros, assim como Ele nos ama (João 13.34); Ele entregou sua vida por todos no mundo inteiro (I Jo 2.2). O apóstolo Paulo afirma: “Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.”(Ef 4.34). através do evangelho as barreiras do preconceito devem ser derrubadas para a proclamação do amor de Deus por toda a humanidade. O apóstolo Paulo afirma: “Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.”(Ef 4.34).
Esses exemplos nos ensinam algumas lições que nos esclarecem de como devemos ajudar as pessoas, que são segregadas, isoladas, divididas em nossa sociedade.
Pastor Alcemar Cabreira

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