SBB
sexta-feira, 30 de setembro de 2022
quinta-feira, 29 de setembro de 2022
PROVÉRBIOS EDUCATIVOS
"O mais valioso de todos os talentos, é nunca usar duas palavras quando uma só é suficiente".
quarta-feira, 28 de setembro de 2022
A IGREJA DO VIZINHO
domingo, 18 de setembro de 2022
REFLEXÃO PARA DOMINGO
Contra o umbiguismo
quinta-feira, 15 de setembro de 2022
REFLEXÃO
Dia feliz
segunda-feira, 12 de setembro de 2022
RDFLEXÃO PARA SEGUNDA!
QUEM TEM DEUS NUNCA ESTÁ SÓ
sábado, 10 de setembro de 2022
Sermão para o 14º Domingo após Pentecostes
Textos: Sl 14 Is 29.11-19 Ef 5.22-33 Mc 7.1-13
Qual é o
verdadeiro culto que agrada a Deus?
A pergunta acima poderia ser também: “Qual é a pessoa que agrada a
Deus?” Ou: “De quem Deus se agrada?” “Em quem Deus tem prazer?”.
E isto nos
leva a outras perguntas: “De quem Deus não se agrada?”
“Em quem Deus não tem prazer?” Ou: “Quem não agrada a Deus?”.
Podemos tornar as perguntas
ainda mais pessoais: “Eu agrado a Deus?” “Deus tem prazer
em mim?” “Deus aceita a minha vida?”
O que me leva a perguntar ainda: “Deus tem prazer no meu culto?” Ainda mais: “Que culto agrada a Deus?”.
Estas perguntas com certeza estavam embutidas na pregação de João Batista quando conclamava as multidões no deserto: “Preparai o caminho do Senhor! Endireitai as vossas veredas.” Is 40.3
Os questionamentos acima também estão no meio de um dos tantos encontros entre Jesus Cristo, os fariseus e os mestres da lei. Desta feita uma comissão de Jerusalém tinha sido enviada para a Galileia a fim de fiscalizar as pregações de Cristo. Os fariseus e mestres da Lei tinham muita inveja de Jesus, pois muitas pessoas o seguiam. Queriam pegar Jesus em alguma contradição para o condenarem a morte. Para tanto eles eram bem ardilosos. Eles eram especialistas em leis. Na ótica deles, o povo corria perigo, ouvindo a pregação de Jesus e seus discípulos.
Não demorou muito para acharem
ocasião para acusação. Vendo que os discípulos de Jesus comiam sem
lavar as mãos, um lavar não só
higiênico, mas especialmente, um lavar ritual de purificação, perguntam: “Mestre, por que os teus discípulos comem sem lavar as
mãos?”
Parece uma pergunta justa e inocente. Mas
não é.
Como o evangelista Marcos explica aos
seus leitores, “os discípulos de Jesus estavam quebrando as tradições dos antigos, pois
havia um ritualismo muito grande sobre purificações”:
1-
quem vinha do mercado tinha que lavar obrigatoriamente as mãos, pois poderia
ter se contaminado com uma comida impura ou em contato com alguém não judeu – e era um ritual bem orgulhoso- primeiro
lavava-se as mãos, depois erguia-se as mãos para que a água escorresse até os
cotovelos e as pessoas ao redor pudessem ver o ritual e a purificação daquele
judeu;
2-
jarras e utensílios domésticos também tinham que ser purificados, pois segundo
as leis judaicas, o contato desses utensílios com pessoas não judaicas podiam
contaminar a alma.
3- Eis aí uma grande discriminação. Um povo que deveria abençoar todas as nações do mundo, desprezando quem não era da sua descendência.
Há costumes e costumes.
Cada povo tem os seus. Eles são adiáforas na Bíblia, isto é, nem são
ordenados e nem proibidos.
Quando nos ajudam a elevar os pensamentos
a Deus, a primeira opção é usá-los e não jogá-los fora. Daí a dizer que um culto sem eles não é culto, é
maldade. Se, por exemplo, o pastor “esquece” o Pai Nosso ou outra
parte litúrgica e passamos a comentar: “Hoje não teve culto porque faltou....!”
É um exagero e maldade.
Vale lembrar que, se o ritual se torna letra morta, talvez o problema não seja o ritual, mas a compreensão da pessoa. Temos que atentar para a essência do ritual.
Diante das fraquezas e
incompreensões, Jesus tinha muita paciência. Mas quando identificava
má
vontade, cegueira, incredulidade
e hipocrisia, então ele era duro e direto.
Como resposta a eles Jesus cita o profeta Isaías: “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E: em vão me adoram ensinando doutrinas que são preceitos de homens.” Cuidam do cumprimento exterior de leis, muitas vezes meras tradições humanas apenas, deixando de lado o que realmente Deus pede.
Assim também hoje, quando se coloca leis humanas ao lado
da Lei divina, está se incorrendo no mesmo erro.
O problema do ser humano, de cada um de nós, começa no coração. Somos pecaminosos por natureza e queremos ter a razão em tudo.
Depois da discussão com estes líderes, Jesus disse em casa, em Cafarnaum, aos seus discípulos: “Não é o que entra pela boca que suja o homem, mas o que sai. Porque é de dentro, do coração, que vem os maus pensamentos, a imoralidade sexual, os roubos, os crimes de morte, os adultérios, a avareza, as maldades, as mentiras, as imoralidades, a inveja, a calúnia, o orgulho e o falar e agir sem pensar nas consequências. Estes atos que contaminam o homem.” Mc 7.20-22.
O que Jesus quer mesmo é um coração limpo, arrependido de seus pecados e que confia nos méritos por ele conquistados na cruz como pagamento por estes pecados. Ser justo diante de Deus não depende do cumprimento de regras em si, mas da aceitação do sacrifício de Jesus.
Tendo feito calar seus adversários, agora Jesus parte para a ofensiva. Usa de sarcasmo com eles. Aponta para a incoerência deles dizendo: “Se vocês prometeram algo para Deus e vêem seus pais em necessidade, dizem: Estou em Corbã, isto é: “eu não posso ajudá-los por causa da promessa feita a Deus”, se vocês agirem assim, vocês estão invalidando a Palavra de Deus por causa da vossa própria tradição...’.”
Ora,
promessas assim eram voluntárias, não tinham ordem de Deus. Mas,
amar o pai e a mãe tem ordem de Deus no Quarto Mandamento.
Logo, eles não cumpriam um mandamento de Deus por causa de uma promessa às vezes impensada. Em Pv 28.24 está escrito: “Quem acha que roubar de seu pai ou de sua mãe não é pecado é pior que um ladrão comum.”
O verdadeiro culto a Deus se desenvolve no amor ao
próximo. Respeitar pai e mãe, ajudar pai e mãe é desenvolver verdadeiro culto a
Deus e tem ainda como promessa as bênçãos de Deus por muitos anos de vida.
Jesus estabelece a real escala de valores.
Este amor também deve estar presente entre marido e
esposa, a exemplo do que acontece entre Cristo e a Igreja, conforme a leitura
da epístola de Ef 5.22-33
E este amor se estende a todas as pessoas, aos inimigos também, pois Jesus ordenou: “Orai pelos que vos perseguem”.
Qual
é o verdadeiro culto a Deus? Arrependimento, fé e amor. Isto acontece em
primeiro lugar no coração. Mas não fica
aí. Parte para o louvor de lábios (culto) e vivência do amor ao próximo
(dia a dia).
Deus
Espírito Santo nos assista e nos oriente para não colocarmos nossos costumes,
tradições, regras e regimentos acima da Palavra de Deus. Amém.
quarta-feira, 7 de setembro de 2022
DIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
terça-feira, 6 de setembro de 2022
O PASTOR E AS ADVERTÊNCIAS!!!
Quando o pastor adverte que a rejeição a Deus terá sérias consequências e tal acontece, então não adianta ficar brabo com ele, pois a causa do sofrimento são os próprios erros e não a mensagem do pastor.
O pastor é um porta-voz que ensina e prepara as pessoas de forma profética, para o que vai suceder aos que creem e aos incrédulos. Deus sempre avisa por meio dos seus servos, o que fará com as criaturas.
Dia 06/09, vamos ler Jeremias 29
segunda-feira, 5 de setembro de 2022
SUICÍDIO DE PASTORES
sábado, 3 de setembro de 2022
Sermão para o 13º Domingo após Pentecostes
Textos: Sl 34.12-22 Pv 9.1-12 Ef 5.6-21 Jo 6.51-69
Nosso
texto encontra-se inserido no bloco que apresenta a atuação, e o ministério de
Jesus na Galiléia, e estende-se desde Jo 6.1-71. Temos neste bloco o milagre da multiplicação dos pães e o
consequente saciamento da fome da
multidão.
Segue-se então o relato de Jesus andando por sobre as águas ao encontro dos discípulos. O momento seguinte é um discurso de Jesus em que Ele se apresenta como pão da vida. Após este discurso, segue-se a murmuração dos judeus, com um novo discurso. Nos vv. 60-69 o tema é a murmuração dos próprios discípulos de Jesus, os quais reagem frente ao discurso do mestre.
Até
que ponto estamos nós realmente dispostos a ouvir e aceitar os ensinamentos de
Jesus? Até onde vai nossa fidelidade ao Mestre? Queremos verdadeiramente seguir seu ensino, seu exemplo de
vida e doação, ou buscamos tão-somente palavras que nos façam sentir-nos bem?
Felizes
são aquelas pessoas que buscam viver o evangelho em todas as suas dimensões e
implicações.
A
exemplo do que faz Jesus com os doze, também nós estamos sendo interpelados por
Jesus e levados a tomarmos uma decisão em favor ou contra Jesus. Qual será a nossa decisão?
A murmuração no texto em questão está relacionada às palavras de Jesus referentes à Santa Ceia, o pão da vida. Contudo, há outros aspectos em sua pregação que são motivo de escândalo e conflito com seus ouvintes, por exemplo: o mandamento do amor ao próximo; dar a outra face; orar pelos inimigos, repartir os casacos, se tivermos dois ou mais, e o outro não tiver um só, etc.
A
mensagem de Jesus, sobre o pão da vida, a Santa Ceia, escandaliza os seus ouvintes e sofre
resistência; por muitos é mesmo rejeitada.
A
exemplo dos discípulos que deram as costas a Jesus, em nossas comunidades
também podemos encontrar pessoas que acham
as palavras de Jesus duras demais.
Deveríamos nos questionar se muitas vezes a proposta de Jesus também não
escandaliza a nós.
No mercado
religioso, a palavra da cruz está em desvantagem. Pregações mais cômodas são mais atraentes. Pregações
que prometem prosperidade, solução milagrosa para problemas os mais diversos,
são mais agradáveis aos ouvidos da grande maioria.
Neste
contexto, a palavra da cruz é loucura e estamos na contramão. Cabe, porém,
lembrar que sucesso ou fracasso, neste caso, são muito relativos.
Ouçamos
um desabafo do Reformador Martinho Lutero, há 500 anos, ao comentar a
pregação do Dr. Nicolaus: “Ele jogava
com muitas alegorias e interpretações espirituais, e é disso que o povo gosta.
Se é assim eu também posso ser mestre. Mas
quando se prega sobre a justificação, o povo fica dormindo e tossindo, mas
quando se começa a contar histórias e exemplos, esticam as duas orelhas, ficam
quietinhos e prestam atenção. Acho que, em matéria de contar historinhas, ou piadinhas para amenizar a Palavra de Deus, muitos pregadores
entre nós, me botam no chinelo, diz Lutero. Mas quando se trata da doutrina
bíblica verdadeira, estes mesmos pregadores se borram de medo e fagem.1
Quantas
vezes também nós não percebemos durante a pregação pessoas cochilando, olhares
de desaprovação, risadinhas, meneios de cabeça? Então nos julgamos um fracasso,
maus pregadores. Jesus experimentou
rejeição, desaprovação, mas prosseguiu, pois estava convicto de sua fidelidade
ao Pai.
Lutero
em sua época definiu de forma irônica
o perfil do pregador desejado pelas multidões: O pregador, como o mundo
agora o quer, diz Lutero, deve ter as seis seguintes características: 1) ser erudito; 2) ter boa pronúncia; 3)
ser eloquente; 4) ter boa aparência,
para ser amado pelas mocinhas e senhoritas; 5) não aceitar, mas ainda por cima dar dinheiro; 6) falar aquilo que o pessoal quer
ouvir.2
Esse tipo de pregador, Jesus classificou
como mercenários. Mercenários porque não cumprem a ordem de Cristo de
anunciar o evangelho como nos foi passado pelo nosso Senhor Jesus.
Prédicas
suaves, adornadas com belas palavras, que evocam sentimentos agradáveis, que
dizem aquilo que as pessoas querem ouvir, têm maior receptividade. Mas, muitas vezes, pecam na fidelidade
para com o evangelho, levando as pessoas a uma fé falsa.
Muitos dos seguidores de Jesus, daquela época, se
escandalizaram com as suas palavras, consideradas por eles como pesadas
para serem aceitas.
Antes, quando Jesus, pela sua Poderosa
Palavra, multiplicou os 5 pães e os 2 peixes e alimentou mais de 5 mil pessoas,
o povo vibrava e queria seguir Jesus.
Agora, as palavras que são
espírito e vida, para o ser humano, são motivo para escândalo. Muitos, dos que se alimentaram
do pão e peixe multiplicado, agora o abandonam e não o seguem mais, porque se
escandalizaram com a pregação de Jesus.
É, povo de Deus, o caminho da
cruz não é fácil, e são poucos os que o podem suportar. A mensagem de Jesus sofre resistência e é rejeitada
mesmo por seus seguidores.
Jesus
volta-se agora para os doze apóstolos. Trata-se de um grupo distinto. Os doze
são o grupo que goza de maior intimidade com o Mestre, estão mais afinados com
sua mensagem. Jesus os provoca: Vocês também querem me deixar?
Jesus lhes oferece a liberdade de escolher: ou ficam com ele, ou vão com os
outros. Teriam suas palavras ofendido
também aos doze?
Como
em outras oportunidades, Pedro assume o papel de porta-voz do grupo. A resposta
dele é dada em forma de pergunta: Para quem iremos? Tu
tens as palavras da vida eterna, tu disseste que tuas palavras são espírito e
vida. Nós cremos, como poderíamos deixar-te? A quem haveríamos de seguir senão
a Ti, o Santo de Deus? A confissão de Pedro mostra um apego pleno à pessoa de
Jesus.
E
nós, para quem iremos? Senhor, somente a ti seguiremos, tu tens a vida eterna.
Tu és o nosso Salvador. Amém.
quinta-feira, 1 de setembro de 2022
MENSAGEM DE ESPERANA
À Espera