SBB

quinta-feira, 29 de setembro de 2022

PROVÉRBIOS EDUCATIVOS

 "O mais valioso de todos os talentos, é nunca usar duas palavras quando uma só é suficiente".

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"Na multidão de palavras não falta transgressão; mas o que modera os lábios é prudente".
Provérbios 10.19

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

A IGREJA DO VIZINHO

 



Na igreja do vizinho, o Pastor prega demais, é o cara! Seus sermões não passam de 15 minutos.
Na igreja do vizinho os louvores são incríveis.
Na igreja do vizinho todo mundo se ama.
Na igreja do vizinho tudo é muito organizado.
Na igreja do vizinho os cultos são muito avivados.
Na igreja do vizinho os jovens são mais animados e unidos.
Sabe o que não tem na igreja do vizinho???
Você!!!
Você que participa pouco, mas reclama muito.
Você que mal olha na cara de todo mundo e fala sobre falta de união.
Você que não contribui, mas fala sobre falta de investimentos.
Você que não tem uma palavra a ninguém, mas acha que as mensagens são fracas.
Você que não elogia seu Pastor, mas gasta saliva elogiando os de longe.
Você que não valoriza nenhum obreiro local, mas se derrete junto aqueles que você almeja algum favor.
Ao invés de viver fazendo comparações, faça melhor, faça a diferença onde você está!

domingo, 18 de setembro de 2022

REFLEXÃO PARA DOMINGO

 Contra o umbiguismo

Você já ouviu falar de umbiguismo?
É um mal que, em grau mais ou menos evidente, afeta todos nós. Isso porque carregamos a tendência, muitas vezes inconsciente, de voltarmos as nossas vidas para nós mesmos. Assim, focamos em nossos próprios interesses, desejos e em nossas vontades. Normalmente, o umbiguismo vem acompanhado de um orgulho pernicioso por meio do qual se busca atrair atenção para si.
Nesse movimento, acabamos fazendo mau uso de muitas das dádivas que recebemos, como é o caso do tempo. A motivação que não foca aquilo que é essencial, faz com que nos foquemos naquilo que pouco constrói.
Nesse contexto, palavras como fé, amor e dedicação têm um poder transformador. A fé nos descentraliza de nós mesmos. Primeiro, ela nos chama para olhar para o outro, o Criador no qual encontramos o propósito de nossa vida. Então, para os outros, para todas aquelas pessoas que Deus coloca como bênçãos e oportunidades em nosso viver. Porque Deus é amor, em Jesus Cristo ele se volta para nós, para conquistar vida, perdão e salvação. Ele deixa a glória celeste e se volta para as nossas necessidades.
Amando cada um de nós, Jesus Cristo nos chama para também sermos agentes de transformação na vida dos outros. "Eu lhes dou este novo mandamento: amem uns aos outros. Assim como eu os amei, amem também uns aos outros" (Jo 13.34).
Motivados pela fé e pelo amor, dedicamos aquilo que recebemos para a glória de Deus e em serviço aos nossos irmãos e irmãs. "Na fé, no amor e na dedicação a Deus" (1Tm 2.15) nós nos aproximamos do propósito de Deus para a nossa vida.
Pastor Maximiliano Wolfgramm Silva
Cinco Minutos Com Jesus

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

REFLEXÃO

 Dia feliz

Como você acordou hoje? Animado? Cheio de problemas? Você acordou alegre ou triste? Existe um texto na Bíblia, no livro de Filipenses, capítulo 4, versículo 4 que afirma: “Tenham sempre alegria!” É possível estar alegre o tempo todo? Nem sempre temos motivos para estar alegres. Mas o que o apóstolo Paulo quis nos dizer com “Tenham sempre alegria?” O versículo continua dizendo: “Tenham sempre alegria, unidos com o Senhor.” O motivo que alegrava a vida de Paulo é a certeza de que Deus estava com ele. A união com Deus é fonte de alegria. Você pode e irá passar por momentos tristes, mas lembre-se das palavras de Paulo: “Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação.” (Fp 4.13) Tenha um dia abençoado e feliz, pois Cristo está contigo.


Oração:
Amado Deus, obrigado pelo dom da vida. Eu peço que me ajudes a viver de acordo com a tua vontade. Que a tua Palavra seja sempre a minha fonte de consolo e orientação, e que nela eu encontre, em todos os momentos da minha existência, palavras de amor e consolo. Em nome de Cristo. Amém
Hora Luterana

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

RDFLEXÃO PARA SEGUNDA!

 QUEM TEM DEUS NUNCA ESTÁ SÓ

    Lá estava eu pescando na praia naquele fim de tarde. Entrava o outono. Próximo, havia um senhor de seus sessenta e poucos anos. Aparentava bem mais. Portava uma fina vara de pesca. Barba branca, boné surrado, olhar cansado, vislumbrava o horizonte, impassível. Lá pelas tantas começamos uma conversa compartilhando o chimarrão. Falamos do pouco movimento, da maré, dos peixes, da brisa. Morava ali há muitos anos, sozinho, em uma casa quase à beira mar. Pescar por horas e horas era seu maior prazer, contou-me. Aos poucos, fui descortinando o que havia por trás daquele pescador: uma história de perdas, de sofrimento, mas também de resignação. Aquele homem havia perdido seu único filho em um trágico acidente. Em seguida, uma grave doença levara sua esposa de uma vida toda. Enfim, um tsunami havia se abatido sobre sua existência. Perguntei a ele se não seria melhor estar na cidade, cercado de amigos, com outros recursos para espantar a solidão e com mais atividades para entreter a cabeça. Ele abriu um sorriso, fitou a areia, marejou os olhos e disse: “Quem tem Deus na cabeça e no coração nunca está só.” Um breve silêncio tomou conta. “Passei pelo inferno na terra. Não desejo isso a ninguém. Hoje as coisas estão melhores. Minhas forças foram testadas. Minha fé também. Faço minhas orações, peço a Deus que dê forças a mim e a tantos outros. Nos piores momentos, em que fiquei sem chão, ele sempre esteve lá. E é por isso que estou aqui.”. E continuou, fitando o mar. “Como te disse, nunca estive e nunca estarei só. Um dia, creio que me encontrarei com meus amados. E talvez também descubra porque estas coisas todas aconteceram comigo. Um dia saberei a razão destes desígnios. De tudo isso, o que sei é que tenho muita saudade. Mas não estou só. Esta é minha única certeza.”
    Que força interior! Que grande sabedoria deste homem. Que exemplo de fé, resignação e de uma resistência fantástica!
    Todos já tivemos momentos duros na vida. Uns mais, outros menos. Mas ninguém passa incólume por esta surpreendente estrada. Eu mesmo já vivi momentos em que, tenho certeza, fui resgatado. Caminhei na beira do penhasco, tropecei, estive prestes a cair, mas ele não deixou. A mão divina estava lá e me puxou. Sei disso. Senti isso. Acredito que tudo é passageiro: dinheiro, prestígio, a própria vida. E o que realmente importa é ter fé. Como disse meu parceiro de pesca: “Quem tem Deus nunca está só”.
Diego Casagrande( 09.09.2014 - jornal METRO Porto Alegre)

sábado, 10 de setembro de 2022

Sermão para o 14º Domingo após Pentecostes

 Textos: Sl 14       Is 29.11-19           Ef 5.22-33         Mc 7.1-13

 Tema: O verdadeiro culto que agrada a Deus.

       Qual é o verdadeiro culto que agrada a Deus?

      A pergunta acima poderia ser também: “Qual é a pessoa que agrada a Deus?” Ou: “De quem Deus se agrada?” “Em quem Deus tem prazer?”.

        E isto nos leva a outras perguntas: “De quem Deus não se agrada?” “Em quem Deus não tem prazer?” Ou: “Quem não agrada a Deus?”.

      Podemos tornar as perguntas ainda mais pessoais: “Eu agrado a Deus?” “Deus tem prazer em mim?” “Deus aceita a minha vida?”

       O que me leva a perguntar ainda: “Deus tem prazer no meu culto?” Ainda mais: “Que culto agrada a Deus?”.

       Estas perguntas com certeza estavam embutidas na pregação de João Batista quando conclamava as multidões no deserto: “Preparai o caminho do Senhor! Endireitai as vossas veredas.” Is 40.3

       Os questionamentos acima também estão no meio de um dos tantos encontros entre Jesus Cristo, os fariseus e os mestres da lei.   Desta feita uma comissão de Jerusalém tinha sido enviada para a Galileia a fim de fiscalizar as pregações de Cristo. Os fariseus e mestres da Lei tinham muita inveja de Jesus, pois muitas pessoas o seguiam.     Queriam pegar Jesus em alguma contradição para o condenarem a morte. Para tanto eles eram bem ardilosos. Eles eram especialistas em leis. Na ótica deles, o povo corria perigo, ouvindo a pregação de Jesus e seus discípulos.

       Não demorou muito para acharem ocasião para acusação. Vendo que os discípulos de Jesus comiam sem lavar as mãos, um lavar não só higiênico, mas especialmente, um lavar ritual de purificação, perguntam: “Mestre, por que os teus discípulos comem sem lavar as mãos?”

       Parece uma pergunta justa e inocente. Mas não é.

       Como o evangelista Marcos explica aos seus leitores, “os discípulos de Jesus estavam quebrando as tradições dos antigos, pois havia um ritualismo muito grande sobre purificações”:

       1- quem vinha do mercado tinha que lavar obrigatoriamente as mãos, pois poderia ter se contaminado com uma comida impura ou em contato com alguém não judeu – e era um ritual bem orgulhoso- primeiro lavava-se as mãos, depois erguia-se as mãos para que a água escorresse até os cotovelos e as pessoas ao redor pudessem ver o ritual e a purificação daquele judeu;

       2- jarras e utensílios domésticos também tinham que ser purificados, pois segundo as leis judaicas, o contato desses utensílios com pessoas não judaicas podiam contaminar a alma.

       3- Eis aí uma grande discriminação. Um povo que deveria abençoar todas as nações do mundo, desprezando quem não era da sua descendência.

       Há costumes e costumes. Cada povo tem os seus. Eles são adiáforas na Bíblia, isto é, nem são ordenados e nem proibidos.

       Quando nos ajudam a elevar os pensamentos a Deus, a primeira opção é usá-los e não jogá-los fora.    Daí a dizer que um culto sem eles não é culto, é maldade. Se, por exemplo, o pastor “esquece” o Pai Nosso ou outra parte litúrgica e passamos a comentar: “Hoje não teve culto porque faltou....!” É um exagero e maldade.

       Vale lembrar que, se o ritual se torna letra morta, talvez o problema não seja o ritual, mas a compreensão da pessoa. Temos que atentar para a essência do ritual.

       Diante das fraquezas e incompreensões, Jesus tinha muita paciência. Mas quando identificava má vontade, cegueira, incredulidade e hipocrisia, então ele era duro e direto.

       Como resposta a eles Jesus cita o profeta Isaías: “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E: em vão me adoram ensinando doutrinas que são preceitos de homens.” Cuidam do cumprimento exterior de leis, muitas vezes meras tradições humanas apenas, deixando de lado o que realmente Deus pede.  

       Assim também hoje, quando se coloca leis humanas ao lado da Lei divina, está se incorrendo no mesmo erro.

       O problema do ser humano, de cada um de nós, começa no coração. Somos pecaminosos por natureza e queremos ter a razão em tudo.

       Depois da discussão com estes líderes, Jesus disse em casa, em Cafarnaum, aos seus discípulos: “Não é o que entra pela boca que suja o homem, mas o que sai. Porque é de dentro, do coração, que vem os maus pensamentos, a imoralidade sexual, os roubos, os crimes de morte, os adultérios, a avareza, as maldades, as mentiras, as imoralidades, a inveja, a calúnia, o orgulho e o falar e agir sem pensar nas consequências. Estes atos que contaminam o homem.” Mc 7.20-22.

       O que Jesus quer mesmo é um coração limpo, arrependido de seus pecados e que confia nos méritos por ele conquistados na cruz como pagamento por estes pecados. Ser justo diante de Deus não depende do cumprimento de regras em si, mas da aceitação do sacrifício de Jesus.

       Tendo feito calar seus adversários, agora Jesus parte para a ofensiva. Usa de sarcasmo com eles. Aponta para a incoerência deles dizendo: “Se vocês prometeram algo para Deus e vêem seus pais em necessidade, dizem: Estou em Corbã, isto é: “eu não posso ajudá-los por causa da promessa feita a Deus”, se vocês agirem assim, vocês estão invalidando a Palavra de Deus por causa da vossa própria tradição...’.”

       Ora, promessas assim eram voluntárias, não tinham ordem de Deus. Mas, amar o pai e a mãe tem ordem de Deus no Quarto Mandamento.

       Logo, eles não cumpriam um mandamento de Deus por causa de uma promessa às vezes impensada. Em Pv 28.24 está escrito: Quem acha que roubar de seu pai ou de sua mãe não é pecado é pior que um ladrão comum.”

       O verdadeiro culto a Deus se desenvolve no amor ao próximo. Respeitar pai e mãe, ajudar pai e mãe é desenvolver verdadeiro culto a Deus e tem ainda como promessa as bênçãos de Deus por muitos anos de vida. Jesus estabelece a real escala de valores.

       Este amor também deve estar presente entre marido e esposa, a exemplo do que acontece entre Cristo e a Igreja, conforme a leitura da epístola de Ef 5.22-33

       E este amor se estende a todas as pessoas, aos inimigos também, pois Jesus ordenou: “Orai pelos que vos perseguem”.

       Qual é o verdadeiro culto a Deus? Arrependimento, fé e amor. Isto acontece em primeiro lugar no coração. Mas não fica aí. Parte para o louvor de lábios (culto) e vivência do amor ao próximo (dia a dia).

       Deus Espírito Santo nos assista e nos oriente para não colocarmos nossos costumes, tradições, regras e regimentos acima da Palavra de Deus. Amém.

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

DIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

o

Minha Pátria, O Povo Meu
Minha Pátria, o povo meu,
quero ver ao pé da cruz,
suplicando, ó Pai do céu,
o perdão por meu Jesus.
Guia todos os que estão
investidos de poder,
e os direitos da Nação
faze-os sempre defender.
Guarda os lares da Nação
com o teu poder, Senhor.
Que o Evangelho do perdão
neles brilhe com fulgor.
Nos que agora em Cristo creem,
cria vera compaixão
pelas almas que não têm
esta fé na salvação.
Enriquece os corações
de humildade, paz e amor;
multiplica as orações
contra a guerra, fome e dor.
Pelo solo rico e bom
te louvamos, Criador;
mas pedimos outro dom:
confiança em teu favor.
Tudo, enfim, ó Pai do céu,
te entregamos sem temor;
glória, pois, ao nome teu
por teu infinito amor!
(Hinário Luterano - 512)


terça-feira, 6 de setembro de 2022

O PASTOR E AS ADVERTÊNCIAS!!!

 Quando o pastor adverte que a rejeição a Deus terá sérias consequências e tal acontece, então não adianta ficar brabo com ele, pois a causa do sofrimento são os próprios erros e não a mensagem do pastor.


O pastor é um porta-voz que ensina e prepara as pessoas de forma profética, para o que vai suceder aos que creem e aos incrédulos. Deus sempre avisa por meio dos seus servos, o que fará com as criaturas.



Dia 06/09, vamos ler Jeremias 29

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

SUICÍDIO DE PASTORES


Suicídio de pastores aumentando.
Leia, pense e ore.
"Por isso resolvi escrever um pouco sobre os bastidores do ministério pastoral. Acho que ajuda a igreja como um todo a ajudar quem entrou de coração e cabeça nesse chamado.
**Acredite, nós trabalhamos**
Quantas vezes não ouvimos a pergunta: "mas você é só pastor?" - mesmo de que forma inocente? Ainda há no imaginário das pessoas aquela ideia de que fazemos rapidamente o sermão de domingo, fazemos 1 ou 2 visitas e pronto, nossa semana acabou. Não é que necessitemos da valorização, mas você há de convir que brincadeirinhas com a suposta vida mansa que levamos depreciam o que fazemos.
**Nos envolvemos emocionalmente com as pessoas e seus dramas**
Ainda que tenhamos uma vasta bagagem, que nos permita um certo distanciamento esse envolvimento acontece. A consequência: o coração fica exposto. E o mesmo coração que se alegra pq vê o progresso do evangelho nas pessoas também sangra pela dor de ver aqueles que se afastam de Jesus.
**As vezes somos descartados com uma certa facilidade**
A danosa mentalidade de consumo da igreja evangélica é dolorosa. Aquele que caminhou ao seu lado, que você tratou do casamento, aconselhou, ensinou o evangelho troca de igreja e de pastor pq viu na esquina uma igreja com uma banda melhor, "mais avivada", "com mais luzes" ou sei lá o que. Eu sei que não devemos esperar nada em troca, mas lembre, somos gente...a gente se fere por essa descartabilidade sim.
**Nossos erros são difíceis de serem perdoados**
A função é muito relacional e isso aumenta a intensidade da ferida para ambas as partes. Quando erramos não é um erro estratégico operacional do tipo "você trouxe prejuízo para empresa". É do tipo "vc ME decepcionou" e esse traz uma carga mais difícil de ser digerida.
**Somos comparados ao pior tipo de gente**
O clássico: "Você trabalha com o que?" e você responde "Bom..eu sou pastor". Veja bem, temos um santo orgulho do que fazemos! Mas é ruim quando a primeira imagem que vem quando nos identificamos é a de um charlatão, pouco estudado, querendo dinheiro das pessoas.
**Nossas igrejas não são ricas e são pouco estruturadas**
Lembro de uma vez que um amigo norte-americano me perguntou quantas pessoas eu tinha no meu staff pago. Eu ri, apontei pro meu celular e disse "A siri". Ele citou de púlpito isso como se eu fosse um herói! Não sou herói - eu sou a regra. A maioria das igrejas conta com poucos recursos, nenhuma ou quase nenhuma pessoa paga de tempo integral/parcial e um voluntariado cheio de amor por Jesus mas nem sempre com tempo.. e muita muita muita demanda de trabalho.
**Há poucos excelentes pregadores**
E não somos eles...sem falsa humildade...Mas eles, graças a Deus, estão aí falando de Jesus com graça, prendendo a atenção das pessoas. Isso é bom. Muito bom! O lance é que na maioria das vezes a pregação mesmo fiel a Bíblia não é tão impactante assim e aí começa o lado ruim dessa história.. a comparação que é feita pra ferir...
**Transitamos entre o ser família e ser uma organização**
Dizem: A igreja está muito "empresa" ou "Lá o clima é bom, mas falta organização"
Liderar esse corpo que quando se relaciona parece uma família e quando executa faz com excelência não é tarefa fácil.
**Trabalhamos no contrafluxo do trabalho**
Feriado, fim de semana, antes das 09h e depois das 18h são os horários mais cheios. Quando não conseguimos nos organizar em função disso caímos numa armadilha difícil.
**Somos o prato preferido de muitas conversas**
A gente sabe....a gente sabe...
Muito mimimi? Amargura? Perdão. Amo..amo...amo...amo o que eu faço. Mas hoje quis expor um outro lado só pra lembrar que somos gente..nos ferimos...erramos..precisamos da graça de Deus e do ombro e compreensão dos irmãos."
Texto de Felipe Telles.

sábado, 3 de setembro de 2022

Sermão para o 13º Domingo após Pentecostes

Textos: Sl 34.12-22   Pv 9.1-12    Ef 5.6-21      Jo 6.51-69

 Tema: A quem seguiremos?

       Nosso texto encontra-se inserido no bloco que apresenta a atuação, e o ministério de Jesus na Galiléia, e estende-se desde Jo 6.1-71. Temos neste bloco o milagre da multiplicação dos pães e o consequente  saciamento da fome da multidão.

       Segue-se então o relato de Jesus andando por sobre as águas ao encontro dos discípulos. O momento seguinte é um discurso de Jesus em que Ele se apresenta como pão da vida. Após este discurso, segue-se a murmuração dos judeus, com um novo discurso. Nos vv. 60-69 o tema é a murmuração dos próprios discípulos de Jesus, os quais reagem frente ao discurso do mestre.

       Até que ponto estamos nós realmente dispostos a ouvir e aceitar os ensinamentos de Jesus? Até onde vai nossa fidelidade ao Mestre?        Queremos verdadeiramente seguir seu ensino, seu exemplo de vida e doação, ou buscamos tão-somente palavras que nos façam sentir-nos bem?

       Felizes são aquelas pessoas que buscam viver o evangelho em todas as suas dimensões e implicações.

       A exemplo do que faz Jesus com os doze, também nós estamos sendo interpelados por Jesus e levados a tomarmos uma decisão em favor ou contra Jesus. Qual será  a nossa decisão?

       A murmuração no texto em questão está relacionada às palavras de Jesus referentes à Santa Ceia, o pão da vida. Contudo, há outros aspectos em sua pregação que são motivo de escândalo e conflito com seus ouvintes, por exemplo: o mandamento do amor ao próximo; dar a outra face; orar pelos inimigos, repartir os casacos, se tivermos dois ou mais, e o outro não tiver um só, etc.

       A mensagem de Jesus, sobre o pão da vida, a Santa Ceia,  escandaliza os seus ouvintes e sofre resistência; por muitos é mesmo rejeitada.

       A exemplo dos discípulos que deram as costas a Jesus, em nossas comunidades também podemos encontrar pessoas que acham as palavras de Jesus duras demais. Deveríamos nos questionar se muitas vezes a proposta de Jesus também não escandaliza a nós.

       No mercado religioso, a palavra da cruz está em desvantagem. Pregações mais cômodas são mais atraentes. Pregações que prometem prosperidade, solução milagrosa para problemas os mais diversos, são mais agradáveis aos ouvidos da grande maioria.

       Neste contexto, a palavra da cruz é loucura e estamos na contramão. Cabe, porém, lembrar que sucesso ou fracasso, neste caso, são muito relativos.

       Ouçamos um desabafo do Reformador Martinho Lutero, há 500 anos, ao comentar a pregação do Dr. Nicolaus: “Ele jogava com muitas alegorias e interpretações espirituais, e é disso que o povo gosta. Se é assim eu também posso ser mestre. Mas quando se prega sobre a justificação, o povo fica dormindo e tossindo, mas quando se começa a contar histórias e exemplos, esticam as duas orelhas, ficam quietinhos e prestam atenção. Acho que, em matéria de contar historinhas, ou piadinhas para  amenizar a Palavra de Deus, muitos pregadores entre nós, me botam no chinelo, diz Lutero. Mas quando se trata da doutrina bíblica verdadeira, estes mesmos pregadores se borram de medo e fagem.1

       Quantas vezes também nós não percebemos durante a pregação pessoas cochilando, olhares de desaprovação, risadinhas, meneios de cabeça? Então nos julgamos um fracasso, maus pregadores. Jesus experimentou rejeição, desaprovação, mas prosseguiu, pois estava convicto de sua fidelidade ao Pai.

       Lutero em sua época definiu de forma irônica o perfil do pregador desejado pelas multidões: O pregador, como o mundo agora o quer, diz Lutero, deve ter as seis seguintes características: 1) ser erudito; 2) ter boa pronúncia; 3) ser eloquente; 4) ter boa aparência, para ser amado pelas mocinhas e senhoritas; 5) não aceitar, mas ainda por cima dar dinheiro; 6) falar aquilo que o pessoal quer ouvir.2  

      Esse tipo de pregador, Jesus classificou como mercenários. Mercenários porque não cumprem a ordem de Cristo de anunciar o evangelho como nos foi passado pelo nosso Senhor Jesus.

   Prédicas suaves, adornadas com belas palavras, que evocam sentimentos agradáveis, que dizem aquilo que as pessoas querem ouvir, têm maior receptividade. Mas, muitas vezes, pecam na fidelidade para com o evangelho, levando as pessoas a uma fé falsa.

          Muitos dos seguidores de Jesus, daquela época, se escandalizaram com as suas palavras, consideradas por eles como pesadas para serem aceitas.  

       Antes, quando Jesus, pela sua Poderosa Palavra, multiplicou os 5 pães e os 2 peixes e alimentou mais de 5 mil pessoas, o povo vibrava e queria seguir Jesus.

       Agora, as palavras que são espírito e vida, para o ser humano, são motivo para escândalo. Muitos, dos que se alimentaram do pão e peixe multiplicado, agora o abandonam e não o seguem mais, porque se escandalizaram com a pregação de Jesus.

     É, povo de Deus, o caminho da cruz não é fácil, e são poucos os que o podem suportar. A mensagem de Jesus sofre resistência e é rejeitada mesmo por seus seguidores.

       Jesus volta-se agora para os doze apóstolos. Trata-se de um grupo distinto. Os doze são o grupo que goza de maior intimidade com o Mestre, estão mais afinados com sua mensagem. Jesus os provoca: Vocês também querem me deixar? Jesus lhes oferece a liberdade de escolher: ou ficam com ele, ou vão com os outros. Teriam suas palavras ofendido também aos doze?

       Como em outras oportunidades, Pedro assume o papel de porta-voz do grupo. A resposta dele é dada em forma de pergunta: Para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna, tu disseste que tuas palavras são espírito e vida. Nós cremos, como poderíamos deixar-te? A quem haveríamos de seguir senão a Ti, o Santo de Deus? A confissão de Pedro mostra um apego pleno à pessoa de Jesus.

       E nós, para quem iremos? Senhor, somente a ti seguiremos, tu tens a vida eterna. Tu és o nosso Salvador. Amém.

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

MENSAGEM DE ESPERANA

À Espera

Encontrar a sua “cara-metade” é a esperança da grande maioria das pessoas. Filmes e livros românticos são lançados todos os anos. Festas de casamento estão cada vez mais incrementadas. Tudo para celebrar a união de duas “caras-metades”. Jesus valorizou tanto essa união que utilizou uma linguagem forte para defender a fidelidade: “quem olhar para uma mulher e desejar possuí-la já cometeu adultério no seu coração” (Mt 5.28). Lutar contra as tentações para preservar o casamento vale o esforço, pois essa união é comparável à união entre “Jesus e sua igreja” (Ef 5.32). E essa união com Cristo inclui não somente quem já encontrou a “cara-metade”, mas pessoas solteiras, viúvas e divorciadas. Ninguém precisa esperar por ela, pois pela fé, já estamos unidos a Cristo.
Oração: Amado Deus, agradeço-te pela união que tenho com Cristo. Amém.
Hora Luterana