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domingo, 8 de março de 2015

MENSAGEM DE DOMINGO

O pecado e a violência.
“Então Caim saiu da presença do Senhor e foi morar na região de Node, que fica a leste do Éden” (Gn 4.16).
     A breve história de Caim e Abel é uma prévia de como seria o relacionamento humano, normalmente marcado pelo interesse, pela inveja e pelo ciúme. No caso de Caim e Abel, o relacionamento terminou em violência.
     A violência é uma das consequências da queda em pecado. Cada ser humano, ao nascer, traz embutido dentro de si o pecado, o que torna difícil a convivência com seu próximo.
     O antropólogo francês René Girard, no livro “A violência e o Sagrado”, publicado em 1972, afirma que a violência está na base da sociedade e da cultura sob a forma dissimulada do bode expiatório. O bode expiatório, sacrificado, serve para apaziguar e controlar a violência. Sacrifica-se um e todos ficam contentes. A culpa foi totalmente atribuída ao bode expiatório. Atualmente procuramos, também, os bodes expiatórios. E enquanto estes não forem sacrificados não haverá sossego.
     A violência continua causando seus estragos. E, da mesma forma que Caim, os seres humanos continuam errando e fugindo da presença do Senhor. O pecado faz a consciência pesar.
     Que bom que Deus Pai entregou seu próprio Filho Jesus para que não precisemos mais fugir. A violência humana tirou a vida do Filho de Deus. No entanto, essa morte nos deu a salvação. Jesus abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos. Ele obedeceu a Deus até a morte – morte de cruz (Fp 2.7-8), para resgatar todos os errantes e para que não fujam mais da presença do Senhor.
     Oremos: Pai Celestial, tenho sido pecador desde o dia em que nasci. Minha natureza pecaminosa tem me conduzido a agir com violência para contigo e para com meu próximo. Perdoa-me! Ajuda-me a amar o meu semelhante, assim como fui e sou amado por ti. Em nome de teu Filho Jesus, aquele que violentamente sofreu em meu lugar. Amém.
Edson Ronaldo Tressmann

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