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sábado, 15 de agosto de 2020

CULTO DOMÉSTICO

 A mulher cananeia - Mulher siro-fenícia (Marcos 7.24-30)

Culto Doméstico - 24/2020 – 16/agosto/2020
11º Domingo após Pentecostes
1. Saudação e acolhimento (pelo líder)
2. Invocação: Em nome de Deus Pai, Filho e Espírito Santo, um só Deus para sempre!
3. Oração: Pai celestial, estamos aqui para agradecer-te de coração por tua presença amorosa e pela misericordiosa proteção que experimentamos em nossos caminhos. Nos contemplaste com tantas oportunidades para viver sob teu cuidado, para amar, para agir e para servir. Louvado sejas por tua bondade.
Confessamos que não aproveitamos todas as oportunidades assim como poderíamos ter feito. Dedicamos muito tempo a planos e pensamentos com forte conteúdo egoísta. Pensamos demais em nós em detrimento dos outros. Falamos palavras vazias. Não testemunhamos o teu amor na medida como tu queres que façamos – perante familiares, colegas e amigos com a clareza do teu Evangelho. Perdoa-nos, Senhor, por amor de Jesus Cristo e concede que o teu Santo Espírito permaneça conosco, fortalecendo a nossa fé. Abençoa este nosso Culto Doméstico, por graça de Jesus. Amém.
4. Leitura Bíblica: Salmo 67 (11º Domingo após Pentecostes.
5. Hino:
1. Ó Jesus bendito / quero te servir; / pelos teus caminhos / faze-me seguir.
2. Sem a tua graça / não podemos ter / força suficiente / para o mal vencer.
3. Ó divino Mestre / nosso Salvador / vem ao nosso encontro / mostra o teu favor.
4. Protetor bondoso / vem nos conduzir; / tua paz celeste / faze em nós luzir.
6. Reflexão: LEITURA DO Texto: Mt 15.21-28 (Ev. do 11º Dom. após Pentecostes)
Tema: Jesus ouve o humilde e persistente!
Na Bíblia encontramos muitos textos em que os cristãos são convidados a falar com Deus para agradecer, para louvar, para pedir perdão, clamar e a suplicar por socorro e proteção.
Deus é nosso Pai que ama todos os seus filhos. Nos dá o privilégio e o prazer de falar com Ele, por graça de Jesus. Filhos são todos os que nele creem, conforme lemos em Jo 1.12: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome (Nome de Jesus). O Senhor disse para Jeremias: “Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes” (Jr 33.3).
No livro Lamentações de Jeremias encontramos estas palavras, referindo-se aos problemas em Jerusalém: “Levanta-te, clama de noite no princípio das vigílias; derrama, como água, o coração perante o Senhor; levanta a ele as mãos, pela vida de teus filhinhos, que desfalecem de fome à entrada de todas as ruas” (Lm 2.19).
O salmista Davi diz: “Ao Senhor ergo a minha voz e clamo, com a minha voz suplico ao Senhor” (Sl 142.1). E ainda: “invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Sl 50.15).
No Salmo 34, Davi confirma que ele foi ouvido pelo Senhor e liberto de todas as suas tribulações e medos: “Busquei o Senhor, e ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores. Contemplai-o e sereis iluminados, e o vosso rosto jamais sofrerá vexame. Clamou este aflito, e o Senhor o ouviu e o livrou de todas as suas tribulações” (Sl 34.4-6).
Deus é fiel! Ele NUNCA falha. Ele cumpre com as suas promessas!
Ouvi uma pessoa que disse: “Clamei, mas a resposta não veio como pedi. Parece que Deus está surdo! Não vou orar de novo”.
Ainda bem que ele disse: “Parece”. É uma expressão equivocada, porque Deus está sempre com os ouvidos abertos para ouvir nosso clamor: “Os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos ao seu clamor ... Clamam os justos, e o Senhor os escuta e os livra de todas as suas tribulações” (Sl 34.15 e17).
No entanto, também diz: “O rosto do Senhor está contra os que praticam o mal, para lhes extirpar da terra a memória” (Sl 34.16).
Vejamos o relato do Evangelho de Mt 15.21-28.
Jesus teve um embate com os fariseus e escribas sobre a tradição deles que conflitava com a Palavra de Deus. Eles tentavam desacreditar Jesus. Nesta vez, criticaram Jesus porque os seus não lavavam as mãos antes de comerem. Jesus lhes responde: “ ... o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem. Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias. São estas as coisas que contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos não o contamina” (Mt 15.18-20).
Após esta magnífica aula, Jesus saiu dali e foi para a região de Tiro e Sidon, ao norte da Galileia, que hoje é o Líbano (onde houve a explosão há poucos dias). É uma região estrangeira. A maior parte da população era de não-judeus, ao contrário da Galileia, onde quase todos eram judeus.
Uma moradora da região era a mulher que foi ter com Jesus. Não sabemos o nome dela. Marcos escreve que ela era Siro-fenícia. Mateus diz que ela é cananeia. Então, ela não era do povo judeu.
Esta mulher vivia angustiada porque a filha dela estava endemoniada. Ela queria fazer algo para livrar a filha do terrível sofrimento. O demônio perturbava a menina, não a deixava em paz.
Quando a mãe soube que Jesus estava na região, foi ao encontro dele e gritava: “Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Minha filha está horrivelmente endemoniada” (v. 22). Ela tinha informação a respeito de Jesus e que ele tinha poder para socorre-la e expulsar o demônio. Ela chama Jesus de “Filho de Davi”. Essa expressão revela que tinha conhecimento a respeito de Jesus. O texto informa que Jesus “não lhe respondeu palavra” e continuou caminhando (v. 23).
Mas a mulher não se deu por vencida. Tinha convicção de que Jesus poderia socorre-la. Embora Jesus tenha respondido ao pedido dos discípulos “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas às ovelhas de Israel” (v.24), ela continuava gritando persistentemente: “Senhor, socorre-me”!
Apesar da súplica insistente, Jesus fez de conta que não iria atender o seu pedido. Fez isto para provar a fé daquela mulher, Ele disse que curava gente de seu país, e não gente de outro país.
A mulher movida pelo amor que tinha pela filha e pela fé em Jesus, se humilha e continua suplicando: “Tem compaixão de mim, Senhor, filho de Davi! Minha filha está terrivelmente endemoniada”! Jesus não responde. Os discípulos, incomodados, já tinham dito: “Despede-a, pois vem clamando atrás de nós.”
No entanto, nada detém a mulher. Ela foi humilde e persistente, embora tenha entendido que não tinha merecimento algum (Como, aliás, todos nós).
Jesus não mandou a mulher embora. E a aparente demora em atende-la não foi desprezo do Senhor. O propósito de Jesus foi provar e firmar a fé daquela mulher.
Após a súplica humilde e persistente dela, Jesus respondeu: “Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como tu queres. E desde aquele momento sua filha ficou sã”.
Este é o nosso Senhor Jesus! Ele usa o Seu AMOR, conforme a sua sabedoria, para firmar os seus filhos na fé e para socorrê-los de acordo com a Sua vontade e no seu tempo. Confiemos nele! Falemos “sem cessar” com ele, apresentando-lhe o nosso louvor, gratidão e súplicas. Ele nos ouve sempre! Mas, não esqueçamos de submeter tudo à vontade do Pai: “Seja feita a tua vontade,” conforme a oração do Pai Nosso.
A mulher cananeia é para nos um modelo de súplica humilde e persistente.
Nós também somos convidados a pedir e procurar: “Peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão; batam, e a porta será aberta para vocês. Porque todos aqueles que pedem recebem; aqueles que procuram acham; e a porta será aberta para quem bate” (Mt 7.7-8 - NTLH).
Provavelmente todos sabem de cor os seguintes versículos, mesmo assim termino a presente reflexão com eles:
“Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará” (Sl 37.5).
“Invoca-me no dia da angústia: eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Sl 50.15).
Senhor, ensina-nos a orar. Amém. Martinho Sonntag
7. Hino: Chuvas de bênçãos teremos (172 – Louvai ao Senhor)
1. Chuvas de bênçãos teremos / é a promessa de Deus.
Tempos benditos veremos / Chuvas de bênçãos dos céus.
Refrão: Chuvas de bênçãos / chuvas de bênçãos dos céus;
Gotas somente nós temos. / Chuvas rogamos a Deus.
2. Chuvas de bênçãos teremos / vida de paz e perdão.
Os pecadores indignos. Graça dos céus obterão. - Refrão
3. Chuvas de bênçãos teremos / manda-nos já, ó Senhor.
Dá-nos agora o bom fruto / desta palavra de amor. - Refrão
4. Chuvas de bênçãos teremos, / chuvas mandadas dos céus;
Bênçãos a todos os crentes, / bênçãos do nosso bom Deus. – Refrão
8. Credo Apostólico
9. Oração (feita por um dos presentes)
12. Bênção (em conjunto) O Senhor nos abençoe e nos guarde. O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre nós e tenha misericórdia de nós. O Senhor sobre nós levante o seu rosto e nos dê a paz. Amém.

 


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