Culto Doméstico -
24/2020 – 16/agosto/2020
11º Domingo após
Pentecostes
1. Saudação e acolhimento (pelo líder)
4. Leitura Bíblica: Salmo 67 (11º Domingo após
Pentecostes.
1. Ó Jesus
bendito / quero te servir; / pelos teus caminhos / faze-me seguir.
2. Sem a tua
graça / não podemos ter / força suficiente / para o mal vencer.
3. Ó divino
Mestre / nosso Salvador / vem ao nosso encontro / mostra o teu favor.
4. Protetor
bondoso / vem nos conduzir; / tua paz celeste / faze em nós luzir.
6. Reflexão: LEITURA DO Texto: Mt 15.21-28 (Ev. do 11º Dom. após Pentecostes)
Deus é nosso Pai
que ama todos os seus filhos. Nos dá o privilégio e o prazer de falar com Ele,
por graça de Jesus. Filhos são todos os que nele creem, conforme lemos em Jo
1.12: “Mas, a todos quantos o receberam,
deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu
nome (Nome de Jesus). O Senhor disse para Jeremias: “Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas,
que não sabes” (Jr 33.3).
No livro
Lamentações de Jeremias encontramos estas palavras, referindo-se aos problemas
em Jerusalém: “Levanta-te, clama de
noite no princípio das vigílias; derrama, como água, o coração perante o
Senhor; levanta a ele as mãos, pela vida de teus filhinhos, que desfalecem de
fome à entrada de todas as ruas” (Lm 2.19).
O salmista Davi
diz: “Ao Senhor ergo a minha voz e
clamo, com a minha voz suplico ao Senhor” (Sl 142.1). E ainda: “invoca-me no dia da angústia; eu te
livrarei, e tu me glorificarás” (Sl 50.15).
No Salmo 34,
Davi confirma que ele foi ouvido pelo Senhor e liberto de todas as suas
tribulações e medos: “Busquei o Senhor,
e ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores. Contemplai-o e sereis
iluminados, e o vosso rosto jamais sofrerá vexame. Clamou este aflito, e o
Senhor o ouviu e o livrou de todas as suas tribulações” (Sl 34.4-6).
Deus é fiel! Ele
NUNCA falha. Ele cumpre com as suas promessas!
Ouvi uma pessoa
que disse: “Clamei, mas a resposta não veio como pedi. Parece que Deus está
surdo! Não vou orar de novo”.
Ainda bem que
ele disse: “Parece”. É uma expressão equivocada, porque Deus está sempre com os
ouvidos abertos para ouvir nosso clamor: “Os
olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos ao
seu clamor ... Clamam os justos, e o Senhor os escuta e os livra de todas as
suas tribulações” (Sl 34.15 e17).
No entanto,
também diz: “O rosto do Senhor está
contra os que praticam o mal, para lhes extirpar da terra a memória” (Sl
34.16).
Vejamos o relato
do Evangelho de Mt 15.21-28.
Jesus teve um
embate com os fariseus e escribas sobre a tradição deles que conflitava com a
Palavra de Deus. Eles tentavam desacreditar Jesus. Nesta vez, criticaram Jesus
porque os seus não lavavam as mãos antes de comerem. Jesus lhes responde: “ ... o que sai da boca vem do coração, e é
isso que contamina o homem. Porque do coração procedem maus desígnios,
homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias.
São estas as coisas que contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos não o
contamina” (Mt 15.18-20).
Uma moradora da
região era a mulher que foi ter com Jesus. Não sabemos o nome dela. Marcos
escreve que ela era Siro-fenícia. Mateus diz que ela é cananeia. Então, ela não
era do povo judeu.
Esta mulher
vivia angustiada porque a filha dela estava endemoniada. Ela queria fazer algo
para livrar a filha do terrível sofrimento. O demônio perturbava a menina, não
a deixava em paz.
Quando a mãe
soube que Jesus estava na região, foi ao encontro dele e gritava: “Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de
mim! Minha filha está horrivelmente endemoniada” (v. 22). Ela tinha
informação a respeito de Jesus e que ele tinha poder para socorre-la e expulsar
o demônio. Ela chama Jesus de “Filho de Davi”. Essa expressão revela que tinha
conhecimento a respeito de Jesus. O texto informa que Jesus “não lhe respondeu
palavra” e continuou caminhando (v. 23).
Mas a mulher não
se deu por vencida. Tinha convicção de que Jesus poderia socorre-la. Embora
Jesus tenha respondido ao pedido dos discípulos “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas às ovelhas de Israel” (v.24),
ela continuava gritando persistentemente: “Senhor,
socorre-me”!
Apesar da
súplica insistente, Jesus fez de conta que não iria atender o seu pedido. Fez
isto para provar a fé daquela mulher, Ele disse que curava gente de seu país, e
não gente de outro país.
A mulher movida
pelo amor que tinha pela filha e pela fé em Jesus, se humilha e continua
suplicando: “Tem compaixão de mim,
Senhor, filho de Davi! Minha filha está terrivelmente endemoniada”! Jesus
não responde. Os discípulos, incomodados, já tinham dito: “Despede-a, pois vem clamando atrás de nós.”
No entanto, nada
detém a mulher. Ela foi humilde e persistente, embora tenha entendido que não
tinha merecimento algum (Como, aliás, todos nós).
Jesus não mandou
a mulher embora. E a aparente demora em atende-la não foi desprezo do Senhor. O
propósito de Jesus foi provar e firmar a fé daquela mulher.
Após a súplica
humilde e persistente dela, Jesus respondeu: “Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como tu queres. E desde
aquele momento sua filha ficou sã”.
Este é o nosso
Senhor Jesus! Ele usa o Seu AMOR, conforme a sua sabedoria, para firmar os seus
filhos na fé e para socorrê-los de acordo com a Sua vontade e no seu tempo.
Confiemos nele! Falemos “sem cessar” com ele, apresentando-lhe o nosso louvor,
gratidão e súplicas. Ele nos ouve sempre! Mas, não esqueçamos de submeter tudo
à vontade do Pai: “Seja feita a tua vontade,” conforme a oração do Pai Nosso.
A mulher
cananeia é para nos um modelo de súplica humilde e persistente.
Nós também somos
convidados a pedir e procurar: “Peçam e
vocês receberão; procurem e vocês acharão; batam, e a porta será aberta para
vocês. Porque todos aqueles que pedem recebem; aqueles que procuram acham; e a
porta será aberta para quem bate” (Mt 7.7-8 - NTLH).
Provavelmente
todos sabem de cor os seguintes versículos, mesmo assim termino a presente
reflexão com eles:
“Entrega o teu
caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará” (Sl 37.5).
“Invoca-me no
dia da angústia: eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Sl 50.15).
Senhor,
ensina-nos a orar. Amém. Martinho Sonntag
7. Hino: Chuvas de
bênçãos teremos (172 – Louvai ao Senhor)
Tempos benditos
veremos / Chuvas de bênçãos dos céus.
Refrão: Chuvas de
bênçãos / chuvas de bênçãos dos céus;
2. Chuvas de
bênçãos teremos / vida de paz e perdão.
Os pecadores
indignos. Graça dos céus obterão. - Refrão
3. Chuvas de
bênçãos teremos / manda-nos já, ó Senhor.
Dá-nos agora o
bom fruto / desta palavra de amor. - Refrão
4. Chuvas de
bênçãos teremos, / chuvas mandadas dos céus;
Bênçãos a todos
os crentes, / bênçãos do nosso bom Deus. – Refrão
8. Credo Apostólico
9. Oração (feita por um
dos presentes)
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