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sábado, 22 de agosto de 2020

CULTO DOMÉSTICO


 Só quando você cumpre os princípios, Deus cumpre as promessas ...

Culto Doméstico - 25/2020 – 23/agosto/2020

12º Domingo após Pentecostes

1. Saudação e acolhimento (pelo líder)

2. Invocação: Em nome de Deus Pai, Filho e Espírito Santo, um só Deus para sempre!

3. Oração: Pai Celeste, nós te agradecemos porque nos amparaste neste dia com a tua graça e poder. Sabemos que sem ti não estaríamos aqui nesta hora. Te agradecemos pelos bens materiais, como o alimento, a casa, o trabalho, o descanso e tantos outros bens. Mas, acima de tudo, te louvamos pelo conhecimento que temos do Salvador Jesus e pela fé Nele que tu, amado Deus, criaste e manténs em nós. Pedimos que apagues a nossa culpa pelo pecado, por amor de Jesus, e nos assistas com o teu Espírito Santo para que permaneçamos fiéis a ti. Abençoa este momento de Culto e as pessoas que aqui estão. Permite que o Espírito Santo nos conduza e nos habilite a meditar na tua Palavra, a crescer na fé e confiança em teu nome. Ajuda-nos também a viver de acordo com a orientação do teu ensino. Ouve esta oração por amor de Jesus Cristo, teu Filho, nosso amado Salvador. Amém.

4. Hino: 188 (HL) – Deus está presente

1. Deus está presente, / Pai onipotente; a seus pés nos humilhemos. / Servos consagrados, / Ante ti prostrados, / reverentes, o louvemos. / Com amor / salvador, invisivelmente, / Deus está presente.

2. Cristo está presente: / bênção permanente / do seu sangue recebemos. / Com seu sacrifício / fez o Pai propício, / e perdão inteiro temos. / Padeceu / e morreu / obedientemente. / Cristo está presente.

3. Sempre estás presente, / Deus onisciente, / Santo Espírito divino. / Tua luz bendita / nossa mente habita / pelo claro e doce ensino. / Ensinar, / consolar / verdadeiramente, / vem, ó Deus potente.

5. Leituras: 12º Dom. após Pentecostes: Sl 138 e Mt 16.13-20

6. Reflexão: Texto: Lc 9.57-62 (Ler o texto)

Tema: Seguir a Jesus

        O texto lido (Lc 9.57-62) relata um diálogo entre Jesus e três pessoas, pretensos seguidores de Jesus. Há um chamado e um alerta de Cristo a cada um deles. Cada um dos três reage de maneira diferente diante do convite do Mestre.

        O primeiro dos três personagens parece ter uma determinação firme de seguir a Jesus para onde for necessário. Mas Jesus percebe que ele estava sem condições de segui-lo, pois ele falou sem a devida reflexão sobre as implicações desta decisão.

        Este homem deve ter visto ou ouvido que Jesus curou pessoas, transformou água em vinho, multiplicou pães e peixes e curou doentes. Seria muito confortável tomar a decisão de seguir este Mestre que é capaz de fazer tudo isto. Jesus percebe que o motivo que levou este homem à decisão de segui-lo era de usufruir vantagens pessoais e temporais, talvez conforto material e prazeres efêmeros. É o que sugere a resposta subsequente do Mestre. Este homem não considerou o privilégio de seguir a Jesus, muito menos os possíveis sacrifícios de alguém que quer segui-lo. Por isso, Jesus lhe diz: “As raposas têm seus covis e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça”. Em outras palavras: “Não vou te oferecer o conforto de coisas materiais”.

        Qual foi a reação deste homem diante da afirmação de Jesus? Ter privações, fazer sacrifício, servir, sofrer e carregar a sua cruz, isso não! O melhor é abandonar esta ideia de se tornar um discípulo. Pois, seguir a Cristo significa “Tomar a sua cruz e segui-lo” e focar o alvo da vida na salvação eterna e no serviço a Deus e ao próximo. Na realidade, não sabemos como este homem reagiu ao alerta de Cristo.

        Muitos iniciam a vida religiosa cheios de entusiasmo e zelo, mas logo perdem seu primeiro amor e se voltam para o mundo. Partiram de um falso motivo e agora estão frustrados porque não lhes foram concedidas as vantagens materiais que buscavam. Ninguém deve tomar a decisão de seguir a Jesus por motivos falsos, por desejos puramente materiais e seculares.

        O segundo foi convidado por Jesus: “Segue-me”. A reação deste homem foi: “Permite-me ir primeiro sepultar me pai” (v. 59).

        O pedido, em si, não era mau. Mas, era inoportuno. Pois revela que o homem não soube distinguir o que era mais importante neste momento. Participar do funeral do pai, em si, não é um pecado, mas poderia ser feito por outros. Jesus lhe respondeu: “Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos. Tu, porém, vai, e prega o reino de Deus” (v. 60). A expressão “Deixa aos mortos” é uma referência aos mortos espirituais (Ef 2.1).

        Jesus mostra ao homem que há algo mais importante e urgente a fazer: Evangelizar pessoas para que elas sejam vivificadas espiritualmente e salvas. “Prega o reino de Deus”, disse Jesus. Este Reino é o reino da graça para que no futuro as pessoas estejam no reino da glória, por graça e misericórdia de Deus.

        O que Jesus está ensinando é que não devemos deixar que os nossos deveres sociais e de família se sobreponham a nossos valores e deveres para com Deus. “Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).

        Muitas atividades e compromissos sociais bons e necessários, porém não devem ocupar o lugar da adoração a Deus, da evangelização, dos cultos, dos estudos bíblicos e do serviço a Deus. Pois, cada pessoa necessita do evangelho e do alimento espiritual. E cada um é importante no trabalho do reino de Deus, da igreja.

O terceiro tem uma posição muito semelhante ao anterior. Ele diz: “Seguir-te-ei, Senhor; mas deixa-me primeiro despedir-me dos de casa” (v. 61).

        Este homem se apresentou espontaneamente ao Senhor. Foi um belo gesto. Mas, infelizmente, o seu pedido diminuiu o mérito de sua decisão. Faltou a ele a decisão firme e decidida. Demonstrou um vacilo.

        Temos um belo exemplo de seguir a Deus em Abraão. Ele, ao receber a orientação de Deus, imediatamente desacampou e seguiu para uma terra estranha, terra que não conhecia. Ele o fez por confiança firme em Deus. Ele sabia que tudo estaria bem.

        Este terceiro personagem do texto também deveria confiar que tudo estaria bem com a sua casa, sua família, se seguisse Jesus imediatamente.

        Jesus não deseja que abandonemos a nossa família. Pelo contrário, ele quer que o sigamos juntamente com a nossa família e que cuidemos muito bem dela e a conduzamos no caminho de Deus, no caminho da salvação. Porém, a família não deve ser empecilho para servirmos a Deus e a sua igreja.

        Cada um de nós é convidado a organizar a sua vida de tal forma que sirva, acima de tudo, a Deus. Mas também não esquecer do amor ao próximo. Os mais próximos são nossos familiares. E, quem ama a Deus acima de tudo, demonstra esta sua decisão conduzindo a sua família no caminho de Deus e trabalhando pelo seu Reino. Assim também estará demonstrando que está SEGUINDO A JESUS

        Os que sempre moram na cidade talvez não entendam tão bem a figura usada por Jesus no v. 62: “Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás, é apto para o reino de Deus”. O bom agricultor, ao lavrar a sua terra em preparação para o plantio, olha para a frente. Se ele olha para trás, ele desvia o arado e o sulco não fica reto. O serviço não é bem feito. A tarefa de arar a terra requer atenção e persistência do lavrador até completar a preparação da terra. Assim, o cristão deve fixar seu olhar em Jesus, no objetivo de sua vida e no alvo eterno e seguir firme em frente para não se desviar da bela e produtiva vida que Jesus lhe oferece. “Prega o reino” disse Jesus. Fixar os olhos na Palavra de Deus e anuncia-la sem desvios e seguir em “retidão e justiça”. E Deus abençoa ao que assim procede.

        Ao ouvir o chamado de Jesus, o cristão segue com determinação e persistência. A persistência é apontada no texto: “Sê fiel até a morte”. Se não o fizer, corre o risco de se desviar do propósito de Deus. Jesus conhece a fraqueza humana e, por isso, faz o convite e o alerta.

        Quando Jesus nos chama para segui-lo, ele está fazendo um grande favor. Ele nos quer junto dele para sermos beneficiados pela maravilhosa graça da salvação que temos unicamente nele. E ele também nos quer perto dele para estarmos sendo fortalecidos na fé e confiança em seu nome e nos habilitar ao serviço do seu Reino. VAMOS SEGUI-LO?  Martinho Sonntag – Escrito em 2014

7. Hino: 321 (HL) - Quero estar, Jesus, contigo.

1. Quero estar, Jesus, contigo / e aonde fores, te seguir. / És o meu fiel amigo, só a ti irei servir. / És o autor da minha vida, / de minha alma benfeitor / Toda a força para a lida /vem de ti, ó Salvador.

2. Quem seria semelhante / a Jesus no seu amor, / que na cruz, agonizante, / se tornou meu Redentor? / Sei que devo dedicar-me / ao que a vida deu por mim / e que devo declarar-me /fiel a Cristo até o fim.

3. Sou por ti acompanhado / na alegria e no amargor; / quero estar, pois, ao teu lado / para sempre, ó bom Senhor. / Eu espero o teu chamado / a deixar o mundo aqui, / pois está bem preparado / quem confiar somente em ti.

8. Credo Apostólico

9. Oração (feita por um dos presentes)

10. Bênção (em conjunto) O Senhor nos abençoe e nos guarde. O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre nós e tenha misericórdia de nós. O Senhor sobre nós levante o seu rosto e nos dê a paz. Amém.


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