Culto Doméstico - 25/2020 – 23/agosto/2020
12º Domingo após
Pentecostes
1. Saudação e acolhimento (pelo líder)
2. Invocação: Em nome
de Deus Pai, Filho e Espírito Santo, um só Deus para sempre!
3. Oração: Pai Celeste, nós
te agradecemos porque nos amparaste neste dia com a tua graça e poder. Sabemos
que sem ti não estaríamos aqui nesta hora. Te agradecemos pelos bens materiais,
como o alimento, a casa, o trabalho, o descanso e tantos outros bens. Mas,
acima de tudo, te louvamos pelo conhecimento que temos do Salvador Jesus e pela
fé Nele que tu, amado Deus, criaste e manténs em nós. Pedimos que apagues a nossa culpa pelo pecado, por amor de Jesus,
e nos assistas com o teu Espírito Santo para que permaneçamos fiéis a ti. Abençoa este momento de Culto e as
pessoas que aqui estão. Permite que o Espírito Santo nos conduza e nos habilite
a meditar na tua Palavra, a crescer na fé e confiança em teu nome. Ajuda-nos
também a viver de acordo com a orientação do teu ensino. Ouve esta oração por amor de Jesus Cristo, teu Filho, nosso amado
Salvador. Amém.
4. Hino: 188 (HL) – Deus
está presente
1. Deus está
presente, / Pai onipotente; a seus pés nos humilhemos. / Servos consagrados, /
Ante ti prostrados, / reverentes, o louvemos. / Com amor / salvador,
invisivelmente, / Deus está presente.
2. Cristo está
presente: / bênção permanente / do seu sangue recebemos. / Com seu sacrifício /
fez o Pai propício, / e perdão inteiro temos. / Padeceu / e morreu /
obedientemente. / Cristo está presente.
3. Sempre estás
presente, / Deus onisciente, / Santo Espírito divino. / Tua luz bendita / nossa
mente habita / pelo claro e doce ensino. / Ensinar, / consolar /
verdadeiramente, / vem, ó Deus potente.
5. Leituras: 12º Dom. após
Pentecostes: Sl 138 e Mt 16.13-20
6. Reflexão: Texto: Lc
9.57-62 (Ler o texto)
Tema: Seguir a Jesus
O texto lido (Lc 9.57-62) relata um
diálogo entre Jesus e três pessoas, pretensos seguidores de Jesus. Há um
chamado e um alerta de Cristo a cada um deles. Cada um dos três reage de
maneira diferente diante do convite do Mestre.
O primeiro dos três personagens parece
ter uma determinação firme de seguir a Jesus para onde for necessário. Mas
Jesus percebe que ele estava sem condições de segui-lo, pois ele falou sem a
devida reflexão sobre as implicações desta decisão.
Este homem deve ter visto ou ouvido que
Jesus curou pessoas, transformou água em vinho, multiplicou pães e peixes e
curou doentes. Seria muito confortável tomar a decisão de seguir este Mestre
que é capaz de fazer tudo isto. Jesus percebe que o motivo que levou este homem
à decisão de segui-lo era de usufruir vantagens pessoais e temporais, talvez
conforto material e prazeres efêmeros. É o que sugere a resposta subsequente do
Mestre. Este homem não considerou o privilégio de seguir a Jesus, muito menos
os possíveis sacrifícios de alguém que quer segui-lo. Por isso, Jesus lhe diz:
“As raposas têm seus covis e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do homem não
tem onde reclinar a cabeça”. Em outras palavras: “Não vou te oferecer o
conforto de coisas materiais”.
Qual foi a reação deste homem diante da
afirmação de Jesus? Ter privações, fazer sacrifício, servir, sofrer e carregar
a sua cruz, isso não! O melhor é abandonar esta ideia de se tornar um
discípulo. Pois, seguir a Cristo significa “Tomar a sua cruz e segui-lo” e
focar o alvo da vida na salvação eterna e no serviço a Deus e ao próximo. Na
realidade, não sabemos como este homem reagiu ao alerta de Cristo.
Muitos iniciam a vida religiosa cheios
de entusiasmo e zelo, mas logo perdem seu primeiro amor e se voltam para o
mundo. Partiram de um falso motivo e agora estão frustrados porque não lhes
foram concedidas as vantagens materiais que buscavam. Ninguém deve tomar a
decisão de seguir a Jesus por motivos falsos, por desejos puramente materiais e
seculares.
O segundo foi convidado por Jesus:
“Segue-me”. A reação deste homem foi: “Permite-me ir primeiro sepultar me pai”
(v. 59).
O pedido, em si, não era mau. Mas, era
inoportuno. Pois revela que o homem não soube distinguir o que era mais
importante neste momento. Participar do funeral do pai, em si, não é um pecado,
mas poderia ser feito por outros. Jesus lhe respondeu: “Deixa aos mortos o
sepultar os seus próprios mortos. Tu, porém, vai, e prega o reino de Deus” (v.
60). A expressão “Deixa aos mortos” é uma referência aos mortos espirituais (Ef
2.1).
Jesus mostra ao homem que há algo mais
importante e urgente a fazer: Evangelizar pessoas para que elas sejam
vivificadas espiritualmente e salvas. “Prega o reino de Deus”, disse Jesus.
Este Reino é o reino da graça para que no futuro as pessoas estejam no reino da
glória, por graça e misericórdia de Deus.
O que Jesus está ensinando é que não
devemos deixar que os nossos deveres sociais e de família se sobreponham a
nossos valores e deveres para com Deus. “Buscai, pois, em primeiro lugar, o
reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”
(Mt 6.33).
Muitas atividades e compromissos sociais
bons e necessários, porém não devem ocupar o lugar da adoração a Deus, da
evangelização, dos cultos, dos estudos bíblicos e do serviço a Deus. Pois, cada
pessoa necessita do evangelho e do alimento espiritual. E cada um é importante
no trabalho do reino de Deus, da igreja.
O terceiro tem
uma posição muito semelhante ao anterior. Ele diz: “Seguir-te-ei, Senhor; mas
deixa-me primeiro despedir-me dos de casa” (v. 61).
Este homem se apresentou espontaneamente
ao Senhor. Foi um belo gesto. Mas, infelizmente, o seu pedido diminuiu o mérito
de sua decisão. Faltou a ele a decisão firme e decidida. Demonstrou um vacilo.
Temos um belo exemplo de seguir a Deus
em Abraão. Ele, ao receber a orientação de Deus, imediatamente desacampou e
seguiu para uma terra estranha, terra que não conhecia. Ele o fez por confiança
firme em Deus. Ele sabia que tudo estaria bem.
Este terceiro personagem do texto também
deveria confiar que tudo estaria bem com a sua casa, sua família, se seguisse
Jesus imediatamente.
Jesus não deseja que abandonemos a nossa
família. Pelo contrário, ele quer que o sigamos juntamente com a nossa família
e que cuidemos muito bem dela e a conduzamos no caminho de Deus, no caminho da
salvação. Porém, a família não deve ser empecilho para servirmos a Deus e a sua
igreja.
Cada um de nós é convidado a organizar a
sua vida de tal forma que sirva, acima de tudo, a Deus. Mas também não esquecer
do amor ao próximo. Os mais próximos são nossos familiares. E, quem ama a Deus
acima de tudo, demonstra esta sua decisão conduzindo a sua família no caminho
de Deus e trabalhando pelo seu Reino. Assim também estará demonstrando que está
SEGUINDO A JESUS
Os que sempre moram na cidade talvez não
entendam tão bem a figura usada por Jesus no v. 62: “Ninguém que, tendo posto a
mão no arado, olha para trás, é apto para o reino de Deus”. O bom agricultor,
ao lavrar a sua terra em preparação para o plantio, olha para a frente. Se ele
olha para trás, ele desvia o arado e o sulco não fica reto. O serviço não é bem
feito. A tarefa de arar a terra requer atenção e persistência do lavrador até
completar a preparação da terra. Assim, o cristão deve fixar seu olhar em
Jesus, no objetivo de sua vida e no alvo eterno e seguir firme em frente para
não se desviar da bela e produtiva vida que Jesus lhe oferece. “Prega o reino”
disse Jesus. Fixar os olhos na Palavra de Deus e anuncia-la sem desvios e seguir
em “retidão e justiça”. E Deus abençoa ao que assim procede.
Ao ouvir o chamado de Jesus, o cristão
segue com determinação e persistência. A persistência é apontada no texto: “Sê
fiel até a morte”. Se não o fizer, corre o risco de se desviar do propósito de
Deus. Jesus conhece a fraqueza humana e, por isso, faz o convite e o alerta.
Quando Jesus nos chama para segui-lo,
ele está fazendo um grande favor. Ele nos quer junto dele para sermos
beneficiados pela maravilhosa graça da salvação que temos unicamente nele. E
ele também nos quer perto dele para estarmos sendo fortalecidos na fé e
confiança em seu nome e nos habilitar ao serviço do seu Reino. VAMOS SEGUI-LO? Martinho Sonntag – Escrito em 2014
7. Hino: 321 (HL) - Quero
estar, Jesus, contigo.
1. Quero estar,
Jesus, contigo / e aonde fores, te seguir. / És o meu fiel amigo, só a ti irei
servir. / És o autor da minha vida, / de minha alma benfeitor / Toda a força
para a lida /vem de ti, ó Salvador.
2. Quem seria
semelhante / a Jesus no seu amor, / que na cruz, agonizante, / se tornou meu
Redentor? / Sei que devo dedicar-me / ao que a vida deu por mim / e que devo
declarar-me /fiel a Cristo até o fim.
3. Sou por ti
acompanhado / na alegria e no amargor; / quero estar, pois, ao teu lado / para
sempre, ó bom Senhor. / Eu espero o teu chamado / a deixar o mundo aqui, / pois
está bem preparado / quem confiar somente em ti.
8. Credo Apostólico
9. Oração (feita por um dos presentes)
10. Bênção (em conjunto) O Senhor nos abençoe e nos guarde. O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre nós e tenha misericórdia de nós. O Senhor sobre nós levante o seu rosto e nos dê a paz. Amém.
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