Juízes
A história do livro de Juízes se
passa no período que vai desde a conquista da terra de Canaã até o começo da
monarquia em Israel, período de mais ou menos cento e oitenta anos. Nesse tempo,
surgiram os “juízes”, que eram particularmente chefes militares; mas alguns
também resolviam as questões legais do povo.
Depois que Josué morreu, os
israelitas abandonaram o SENHOR e começarama a adorar os deuses e deusas dos
cananeus. Por isso, Deus deixou que fossem conquistados pelos seus inimigos:
moabiatas, midianitas, amonitas e filisteus, entre outros. Quando isso acontecia,
os israelitas pediam que Deus os socorresse, e ele mandava um líder, que os
livrava dos inimigos. Depois da morte desse “juiz”, tudo se repetia novamente:
os israelitas adoravam os deuses pagãos, Deus os castigava, eles pediam que ele
os socorresse; e ele lhes mandava um líder.
Muitas dessas histórias são
marcadas pela maldade e crueldade. Tanto os israelitas como os seus inimigos
cometeram crimes terríveis. Era um tempo em que não havia rei em Israel, “e
cada um fazia o que bem queria”. Alguns juízes são bem conhecidos. Entre esses
estão Débora, Gideão, Jefté e Sansão. Outros são menos conhecidos e são
chamados de juízes menores.
A mensagem principal do livro que
o povo de Israel só continuaria a viver se fosse fiel a Deus; a infidelidade
sempre levantaria desgraça. Porém há mais do que isso. Mesmo quando os israelitas
eram infiéis e a desgraça vinha, Deus estava sempre pronto para salvar o seu
povo quando eles se arrependiam e voltavam para ele. Em tudo o que acontecia, a
vontade soberana de Deus estava sendo feita, às vezes por intermédio do
Espírito do SENHOR, outras vezes por meio do Anjo do SENHOR.
Outro destaque do livro de Juízes
é o desejo de se ter um rei, que vai se concretizar nos Livros de Samuel. Esse desejo
já aparece em 8.22. Mas são os acontecimentos narrados nos caps. 17-21 que, de
modo especial, intensificam esse desejo. Tanto assim que o livro termina com a
afirmação: “Naqueles dias não havia rei em Israel; porém cada um fazia o que
parecia reto aos seus olhos” (21.25).
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