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sábado, 12 de novembro de 2011

Conheça a Bíblia - Juízes


Juízes

A história do livro de Juízes se passa no período que vai desde a conquista da terra de Canaã até o começo da monarquia em Israel, período de mais ou menos cento e oitenta anos. Nesse tempo, surgiram os “juízes”, que eram particularmente chefes militares; mas alguns também resolviam as questões legais do povo.

Depois que Josué morreu, os israelitas abandonaram o SENHOR e começarama a adorar os deuses e deusas dos cananeus. Por isso, Deus deixou que fossem conquistados pelos seus inimigos: moabiatas, midianitas, amonitas e filisteus, entre outros. Quando isso acontecia, os israelitas pediam que Deus os socorresse, e ele mandava um líder, que os livrava dos inimigos. Depois da morte desse “juiz”, tudo se repetia novamente: os israelitas adoravam os deuses pagãos, Deus os castigava, eles pediam que ele os socorresse; e ele lhes mandava um líder.
Muitas dessas histórias são marcadas pela maldade e crueldade. Tanto os israelitas como os seus inimigos cometeram crimes terríveis. Era um tempo em que não havia rei em Israel, “e cada um fazia o que bem queria”. Alguns juízes são bem conhecidos. Entre esses estão Débora, Gideão, Jefté e Sansão. Outros são menos conhecidos e são chamados de juízes menores.

A mensagem principal do livro que o povo de Israel só continuaria a viver se fosse fiel a Deus; a infidelidade sempre levantaria desgraça. Porém há mais do que isso. Mesmo quando os israelitas eram infiéis e a desgraça vinha, Deus estava sempre pronto para salvar o seu povo quando eles se arrependiam e voltavam para ele. Em tudo o que acontecia, a vontade soberana de Deus estava sendo feita, às vezes por intermédio do Espírito do SENHOR, outras vezes por meio do Anjo do SENHOR.

Outro destaque do livro de Juízes é o desejo de se ter um rei, que vai se concretizar nos Livros de Samuel. Esse desejo já aparece em 8.22. Mas são os acontecimentos narrados nos caps. 17-21 que, de modo especial, intensificam esse desejo. Tanto assim que o livro termina com a afirmação: “Naqueles dias não havia rei em Israel; porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos” (21.25).

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