Rute
O Livro de Rute conta a história
de uma moça moabita que, por causa da lealdade à sua sogra israelita e ao Deus
de Israel, veio a ser bisavó de Davi, o maior rei de Israel. E é por isso que o
nome dela aparece na lista dos antepassados de Jesus (Mt 1.5-6).
A história de Rute se passa no
tempo em que o povo de Israel era governado por juízes. Elimeleque, um
israelita de Belém de Judá, foi com Noemi, a sua esposa, e os dois filhos,
Malom e Quilom, para a terra de Moabe, onde os filhos casaram com jovens
moabitas. Elimeleque e os filhos morreram, deixando três viúvas. Noemi decidiu
voltar para Belém, e Rute, viúva de Malom, foi com ela, demonstrando grande
estima por ela e profunda devoção ao Deus de Israel. Depois de algum tempo,
Rute casou de novo, desta vez com um parente chegado de Malom. Dessa união
nasceu um filho, Obede, que foi o avô paterno do rei Davi.
Uma das mensagens do livro tem a
ver com a figura de Noemi, que, num certo sentido, é a personagem central da
história. A vida de Noemi mostra que Deus não abandona o seu povo. Nesse caso
Deus usou o apego e a fidelidade de Rute para mudar a situação de Noemi. Mara,
a Amargurada, voltou a ser Noemi, a Feliz.
O livro de Rute também conta as
bênçãos que uma estrangeira recebe quando ela se volta para o Deus de Israel e
passa a fazer parte de seu povo. Ao mesmo tempo, mostra, de forma antecipada,
que todos os povos podem fazer parte do povo de Deus, como vai ficar bem mais
claro no Novo Testamento.
A passagem mais conhecida do
livro é Rt 1.16-17, onde Rute jura fidelidade a Noemi e ao Deus de Israel: Disse,
porém, Rute: “Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te;
porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei
eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. Onde quer que morreres,
morrerei eu e aí serei sepultada; faça-me o SENHOR o que bem lhe aprouver, se
outra coisa que não seja a morte me separar de ti”.
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