Um simples pastor
“Irmãos, pedimos que respeitem aqueles que trabalham entre vocês, isto é, aqueles que foram escolhidos pelo Senhor para guiá-los e ensiná-los” (1Ts 5.12).
Não é raro ouvir a seguinte afirmação: “Sou um simples pastor”. É uma frase que soa bem aos ouvidos porque demonstra a humildade, o “esvaziamento do eu” para exercer a sublime vocação que Deus lhes confiou. Quando essa vocação é exercida com fidelidade, vê-se o quanto é sublime o ofício pastoral. Por isso Martinho Lutero, num dos seus escritos, diz que os pastores são as mais preciosas joias da Igreja. E incentiva os cristãos do seu tempo a cuidarem bem dos seus pastores.
Muitas vezes o ofício pastoral é tratado com zombaria e desprezo. Talvez por culpa de alguns que se intitulam pastores, mas fazem de suas “igrejas” verdadeiras franquias, onde são os donos absolutos de um “rentável negócio”. Infelizmente nem todos os formadores de opinião, ao fazerem seus comentários sobre esse tema, conseguem separar o joio do trigo e enfiam todos no mesmo saco.
As pessoas que amam a Jesus e a sua Igreja sabem valorizar o ofício pastoral. Saberão também respeitar aqueles que foram escolhidos pelo Senhor para guiá-los e ensiná-los. Sabemos, no entanto, que esta é uma via de mão dupla. O apóstolo Paulo diz que são merecedores de dobrada honra os pastores que se esforçam na pregação do evangelho e no ensino de palavra de Deus.
Lembremo-nos sempre de agradecer a Deus pelos nossos pastores. Também quando eles nos repreendem e nos admoestam, quando necessário. Eles foram colocados por Deus para fazer esse serviço e é a Deus, acima de tudo, que prestarão contas do seu trabalho. E em nossas orações supliquemos a Deus que desperte vocações ministeriais e conceda fiéis pastores à sua Igreja.
Oremos: Obrigado, Senhor, por todos os pastores. Abençoa a Igreja e concede bons e fiéis obreiros, pessoas simples, mas ao mesmo tempo joias preciosas da Igreja. Amém.
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