SBB

domingo, 18 de junho de 2017

REFLEXÃO

DONS DO ESPÍRITO SANTO

      Hoje, fala-se muito nos dons do Espírito e na importância de se buscar estes dons. Alguns lêem as passagens referentes aos dons como lei. Falam da necessidade de cada um descobrir o seu dom e, então, buscar um campo de ação. Alguns afirmam terem dons de curar, de falar em outras línguas, etc. E outros ficam muito preocupados e dizem: Não sei, não tenho dons especiais. Será que sou cristão? É importante lermos estas passagens de forma evangélica, e lembrar que...
      Cristo concede dons “quando e onde lhe apraz” (1 Co 12.11). Deus concede os dons na medida em que ele os julgar necessários. Os sinais “hão de acompanhar” (Mc 16.17) até onde e quando Jesus o julgar necessário. E nisto Deus nos dá um conselho: “Procurai com zelo, os melhores dons” (1 Co 12.31).  
     O que significa isto? Qual o parâmetro para se saber quais são os melhores dons? Infelizmente, acentua-se hoje, os dons antes do ofício. Isto é inverter as coisas. Cabe-nos olhar em nosso derredor para o nosso campo de ação e descobrir ali as necessidades das pessoas, da congregação, da igreja e então agir sobre as mesmas em amor, conforme nossa responsabilidade como pai, mãe, filho, filha, patrão, empregado, cidadão, autoridade (Cf.: Cat. Menor, Tábua dos Deveres). Isto nos leva à oração, para pedirmos a Deus forças, habilidades, dons, recursos para servir nestes campos. Isto é o contrário da busca de dons para auto projeção, ou auto realização, ou à base da exigência da lei. É importante notar que Jesus, ao conferir a Pedro novamente o apostolado não lhe perguntou sobre dons e habilidades, mas uma coisa só: “Pedro amas-me mais do que estes? ” (Jo 21.15).
      Espírito divino, / que vens do Salvador, / pedimos teu ensino / na ciência do Senhor. / Fazermos a vontade / de Deus vem ajudar, / perdão e santidade / em Cristo revelar. (HL 135.1)
Rev. Horst Kuchenbecker

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