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domingo, 28 de abril de 2019

BEM-AVENTURADOS OS QUE NÃO VIRAM...


TEXTO: Jo 20.25
TEMA: Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o dedo, e não puser a mão no seu lado, de modo algum acreditarei.
Tomé, um dos discípulos, esteve ausente quando Jesus se manifestou. Mais tarde, os outros discípulos lhe contaram o que havia visto, ao receber o testemunho unânime dos seus colegas: “Vimos o Senhor”. (v.25a). Ele não quis acreditar, se manteve céptico. Nada o irá convencer: “Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o dedo, e não puser a mão no seu lado, de modo algum acreditarei.” (v.25b). A reação de Tomé era compreensível. Ele afinal, vira o Salvador pendurado na cruz. Estava morto e não poderia sair de sua sepultura. Por isso, queria ver para crer. Ao que tudo indica, Tomé endureceu o seu coração. Fechou-se em sua incredulidade. Enquanto todos os discípulos estavam alegres com a comunhão de Cristo, Tomé estava imerso em tristeza por causa da sua falta de fé. A reação de Tomé mostra o ceticismo natural do ser humano diante da inédita vitória sobre a morte: queria sinais concretos do ressurreto.
Para Tomé era necessário um testemunho mais claro e mais eloquente do que apenas palavras dos discípulos. Ele teve este testemunho quando, oito dias mais tarde, Jesus novamente, em condições semelhantes, apareceu aos discípulos, Chamou o incrédulo Tomé ao arrependimento. Jesus o convida para ver mais de perto a sua presença, os ferimentos: “Jesus disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente”. (v.27). Para Tomé não era suficiente ver Jesus, ele era diferente dos outros, todos viram e creram, mas ele precisava tocar, era uma necessidade dele e o Senhor Jesus atendeu. Da mesma forma, Tomé precisava sentir as mãos de Jesus, tocar aquelas marcas, para acreditar que Jesus estava vivo.
A realidade de Tomé não é tão diferente dos demais discípulos. Eles também duvidaram diante do sepulcro vazio (Jo 20.3; Lc 24.12); não creram nos testemunhos das mulheres (Lc 24.10-11). Não creram nem quando os dois discípulos no caminho de Emaús testificaram que estiveram com Ele (Mc 16.13). E o que é mais grave ainda: não acreditaram nem mesmo quando O viram pessoalmente: pensaram que era o Seu espírito (Lc 24.41). Se pessoas que andaram com Ele, e contemplaram os seus milagres e sinais, duvidaram quanto mais as que nunca O viram! Na verdade, esta é a reação do ser humano diante das Escrituras. Como é difícil aceitar as Escrituras assim como ela se apresenta. Já no passado, como no presente, o homem sempre colou dúvida em torno da Palavra de Deus. As diversas teorias sobre a ressurreição nos causam tristezas. Por que duvidar de algo maravilhoso que Deus realizou? Por que duvidar da ressurreição?
Por isso, estimados irmãos! Abandonem a dúvida. Não há razão para a incerteza quanto à ressurreição de Jesus. As Escrituras mostram claramente. O próprio Jesus transmite a mensagem pascoal: Paz seja convosco! Mensagem que alegra os discípulos e a todos nós; que leva o incrédulo Tomé à fé verdadeira. Que o Senhor nos abençoe.
Um ótimo dia!

Alcemar Cabreira

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