Culto Doméstico - 30/2020 – 11/10/2020

 Culto Doméstico - 30/2020 – 11/10/2020

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19º Domingo após Pentecostes

1. Saudação e acolhimento

2. Invocação: Iniciamos este culto doméstico em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém

3. Oração: Amado Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Amém. Estamos reunidos para o Culto Doméstico. Agradecemos pela oportunidade de meditar em tua Palavra, orar e cantar. Pedimos que aceites nosso pedido de perdão, pois sempre pecamos e transgredimos a tua santa Lei. Mas, estamos felizes porque sabemos e cremos que Jesus Cristo pagou a nossa culpa. Inspira e guia a todos nós com a tua Palavra e com o teu Espírito Santo. Agradecemos por todo o cuidado e proteção que nos deste em todos os tempos, especialmente somos gratos pela proteção no tempo da pandemia. Ouve-nos, por amor de Jesus, nosso Salvador.

4. Hino: 369 – HL

1. Quando fraco me sentir / quando o mundo me oprimir / e pesar a minha cruz / Crê somente-diz Jesus.

2. Quer nas trevas, quer na luz / sempre perto está Jesus / com sua graça quer salvar / a quem nele confiar.

3. Cristo que és meu salvador / e também Amparador / quero, em gratidão a ti / sempre te louvar aqui.

5. Leitura Bíblica: Salmo 23   e  Filipenses 4.4-13  

6. Credo Apostólico – em conjunto.

7. Reflexão: Texto: Fp 4.4 - Tema: Alegria na pandemia?

        Introdução

        Em Pv 17.22, lemos: “A alegria faz bem à saúde; estar sempre triste é morrer aos poucos”.

        Estar alegre não é decreto, é estado de espírito. Não somos alegres porque alguém nos obriga. Somos alegres porque nosso coração é movido a isso.

        Temos motivos para alegria nesse tempo de pandemia? São milhões de infectados no Brasil, milhares de mortes, o número de desempregados disparou, e muitos estão sofrendo com depressão, solidão, angústia e dúvidas infindáveis.

        Em contraposição a isso, temos como epístola deste domingo a carta aos Filipenses: a carta da alegria, escrita por um prisioneiro. Parece um texto escrito hoje. Aliás, a Palavra de Deus sempre é atual para você e para mim.

        Que motivos de alegria temos em meio à pandemia? Baseado nos estudos do caderno “Igreja em Grupos”, produzido pela IELB, e usado em nossas congregações em 2020, aponto três grandes motivos:

        I – As transformações e a presença de Cristo na minha vida

    Em Fp 3.7, Paulo afirma: “O que para mim era lucro, isso considerei perda por causa de Cristo”.

        Antes, Paulo era um cumpridor da lei, fariseu, irrepreensível aos olhos das tradições e ritos judaicos, perseguidor dos cristãos. Mas Jesus Cristo mudou sua vida. Agora, por causa de Cristo, o que era lucro tornou-se sem valor. Jesus passou a ser o novo sentido de vida para Paulo: “O meu viver é Cristo”. Uma vida com perdão, paz e esperança de vida eterna. A carta aos Filipenses é um testemunho dessa transformação.

        Você já parou para refletir sobre as transformações operadas por Cristo em sua vida? Novo rumo? Novos valores? A preciosidade do perdão? Já reparou na presença de Cristo nos diversos momentos de sua vida, também neste período de pandemia? Nascimento de um filho? Recuperação de uma doença? Consolo na dor?

Alegremo-nos sempre no Senhor porque Cristo nos transformou e está sempre conosco!

        O segundo motivo de alegria na pandemia é esse:

        II – O Evangelho continua sendo espalhado apesar das algemas

        Paulo estava preso. Havia fortes perspectivas de cerceamento do Evangelho. Porém, quando tudo parecia perdido, o apóstolo escreve: “As coisas que me aconteceram têm até contribuído para o progresso do Evangelho” (Fp 1.12).

        Progresso do Evangelho em tempos de algemas? Sim, primeiro porque a prisão injusta de Paulo tornou-se fato conhecido. Segundo, porque os cristãos ousaram “falar a palavra com mais coragem” (Fp 1.14). Aí residia a alegria de Paulo. O que importava era que o Evangelho continuasse a ser pregado.

        As algemas da pandemia do novo coronavírus também não impediram a propagação do Evangelho. Em março, as perguntas eram muitas: Como será com igrejas fechadas, sem cultos, sem Santa Ceia, sem escola dominical para as crianças, sem encontros para estudo bíblico?

        Nós ficamos isolados e confinados em nossos lares. Mas o Evangelho seguiu livre curso. A igreja continuou viva, vibrante, com a propagação do Evangelho pelas redes sociais: Cultos on-line, lives de estudos bíblicos e musicais, grupos de estudo bíblico em diferentes plataformas. Aprendemos a lidar com Google Meet, Hangouts, Zoom, até com o Facebook, para quem ainda não sabia lidar com ele.

        Alegremo-nos sempre no Senhor porque o Evangelho ultrapassou barreiras, não estando preso às algemas da pandemia!

        Por fim, mais um motivo de alegria:

        III – A delicada questão do sofrer na adversidade

        Se Paulo tivesse uma página no Facebook, ele poderia escrever: “Sentindo-se triste!” Motivos não faltavam: Perseguição, violência física, fome, solidão, prisão.

        Porém, deixou essa mensagem no Twitter aos Filipenses: “Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!... Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação... Aprendi o segredo de toda e qualquer circunstância, tanto de estar alimentado como de ter fome, tanto de ter em abundância como de passar necessidade” (Fp 4.4,11,12). Mais de 140 caracteres? Tudo bem!

        Qual era o segredo para sentir-se feliz mesmo na adversidade? O primeiro e principal: CRISTO! “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4.13). Sozinho nunca. Pelas forças próprias, só teria derrota. Em Cristo, era mais que vencedor. O outro segredo foram os irmãos na fé. “Fiquei muito alegre no Senhor porque, agora, renasceu o cuidado que vocês têm por mim... Recebi tudo e tenho até de sobra. Estou suprido, desde que Epafrodito me entregou o que vocês me mandaram, que é uma oferta de aroma agradável, um sacrifício que Deus aceita e que lhe agrada” (Fp 4.10,18). Ter um amigo e um irmão é algo precioso!

        Conclusão

        Pode haver alegria em tempos de pandemia? SIM, é possível! Não vamos ignorar ou ser insensíveis às consequências da pandemia e com os que mais estão sofrendo. Mas vale lembrar que ser feliz é não perder a vontade de viver. É sentir-se consolado, acompanhado, fortalecido. É lembrar que os “sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós”. Ser feliz é viver sempre na perspectiva de que estar com Cristo é incomparavelmente melhor.

        Lembro novamente Pv 17.22: “A alegria faz bem à saúde; estar triste é morrer aos poucos”. Então: Saúde! Amém.      Rev.Jonas Roberto Flor

8. Hino: 315 – Oh! Guia nesta vida

Tom: D

        D A G A D

1. Oh! guia nesta vida, Senhor, meu Deus,

        A G A D

Até findar a lida os passos meus.

        A E A E A

Sozinho eu não desejo um passo dar:

        D G A7 D

Constante em teu cortejo eu quero andar.

2. O teu amor me cobre o coração!

E tranquiliza o pobre na inquietação.

Se tua eterna graça me consolar,

Contente na desgraça, hei de exultar.

3. Se acaso não compreendo teu proceder,

De ti não me desprendo, do teu poder.

Conduze tu meus passos à eterna luz.

Recebe-me em teus braços. Senhor Jesus.

9. Oração – feita por um dos participantes

10. Pai – Nosso

11. Bênção

O Senhor nos abençoe e nos guarde. O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre nós e tenha misericórdia de nós. O Senhor sobre nós levante o seu rosto e nos dê a paz. Amém

12. Hino: 197 – HL

1. Em paz e com perdão / despede a tua grei / que de alma e coração / observa a tua Lei.

2. Ensina-nos, Senhor / em tua luz andar / viver em santo amor / e sempre o praticar.