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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

ARTIGO PARA REFLEXÃO

Qual a posição cristã sobre o suicídio?

A Posição Cristã sobre o SUICÍDIO
     Nem sempre o suicídio tem sido considerado com algo ruim. Por exemplo, o filósofo grego Sócrates tirou a própria vida ingerindo veneno, em um ato que inspirou um grupo americano em favor da Eutanásia a denominar-se com o nome do veneno. Em Romeu e Julieta, de Shakespeare, o suicídio é romantizado. Os soldados japoneses na 2ª Guerra Mundial praticaram o suicídio, jogando seus aviões contra navios inimigos - são lembrados como heróis.
      O que é, realmente, um suicídio? Será apenas quando alguém tira a própria vida? Ou também na situação em que a pessoa deixa de proteger a própria vida, para morrer? (Exemplo: não se medicar como deveria).
      Uma das características básicas do ser vivo é lutar pela sobrevivência. O suicídio é contrário a isto; por isso mesmo, muitas vezes é considerado um ato irracional. De fato, muitas pessoas que tiram a própria vida, estão agindo em reação a situações em que perderam o controle e estão sob intensa pressão psicológica.
      Lembrar o 5º Mandamento (“Não matarás”) para as pessoas pode ser útil; no entanto, não garante que a pessoa sempre respeitará a própria vida. A Lei por si só não dá forças à pessoa, mas apenas aponta o erro.
     Note como as passagens a seguir mostram o papel que Deus tem na vida de cada indivíduo, mesmo quando a pessoa não está a par disto: Jó 10.12; 14.5; At 17.28.
      Como as seguintes passagens bíblicas podem ajudar alguém que se sente desmotivado para viver? Sl 42.5,6; Fp 4.12,13.
     A presença e bom conselho do cristão são elementos preciosos junto àqueles que se sentem sós, sem sentido, sem valor. Para alguém que sente-se assim, que tipo de “orientação” deveria ser dada? Veja como a Palavra de Deus pode ser aplicada a questões que suicidas em potencial se fazem:
     - “Que razão posso ter eu para viver?” (Dt 30.19b,20; Tt 2.13,14; 2 Co 5.17)
     - “Será que alguém se preocupa comigo?” (Jr 31.3; Ef 2.4,5)
     - “Tenho medo de viver. Como posso ir em frente?” (Sl 27.1; Mt 11.28; Sl 119.105)
     É realmente importante mostrar às pessoas (começando por nós mesmo) que a vida é um dom de Deus e que tirar a vida (também a nossa) é pecado contra o 5º Mandamento. No entanto, mais importante do que falar contra o suicídio é falar a favor da vida! Um dos fatores que levam as pessoas a desesperarem de sua vida é que tem o foco das atenções unicamente em si mesmas, nas suas dores, preocupações, angústias, fraquezas, pecado. Valorizar a vida significa, antes de mais nada, por a atenção em Deus e no que Ele fez, faz e fará por nós, para nos dar uma vida plena. Vejamos:
      - Ele nos criou – não somos objetos do acaso; somos criaturas do Deus todo-poderoso, sábio e que faz tudo muito bem;
       - Ele nos redimiu – o Deus humanado, Jesus Cristo, assumiu nosso lugar e pagou a nossa dívida – a vida dele foi dada pela nossa: que valor temos para Ele!
       - Ele nos santifica – pelo Evangelho (Batismo, Palavra, Santa Ceia) nos leva à fé em Cristo, nos faz nascer de novo (para Deus) e nos torna herdeiros da vida eterna!
      De fato, Deus nos dá motivo para viver, com Ele, em confiança e alegria. Saibamos testemunhar esta verdade para nós próprios e para aqueles que precisam de nosso conselho.

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