PAZ NA TERRA.
Mensagem de Fim de Ano.
Feliz Ano Novo para todos, sob as bênçãos de Deus.


alimenta os indisciplinados e que favorece os preguiçosos. Não estou aqui clamando pela volta dos milhos atrás da porta. Não defendo o uso da palmatória. Porém, confesso que tenho mais medo desta política de indisciplina, desta educação do tanto faz chegar na hora ou não, destas avaliações onde pouco ou nada precisa estudar, porque sempre terá uma nova chance, este jeito de educar onde para reprovar necessita-se de muito esforço.
No sentido espiritual, confundimos a graça e a misericórdia de Jesus com esse espírito do “não dá nada”. Algo do tipo: posso pecar à vontade porque Jesus perdoa. Dietrich Bonhoeffer teceu a expressão “graça barata” para aqueles pecam deliberadamente. Certamente não há perdão para esses. Não porque Jesus não os possa perdoar, mas sim porque eles amam e servem ao pecado. Quanto aos verdadeiramente arrependidos, aqueles de coração quebrantado, a estes Deus se aproxima e perdoa. (Sl 34.18).

Mesmo em meio à correria do final de ano a morte de Mandela fez o mundo dar uma paradinha naquele ano.
Quando chega dezembro e a já mencionada correria atinge sua velocidade máxima sempre volto a pensar que tudo se trata de uma grande conspiração. Explico: justamente nessa época tão bonita, que antecede o Natal de Jesus, somos forçados a correr, ou atropelados pelo mundo que parece girar mais rápido! Por isso é que digo: Conspiração! Só pode ser uma conspiração!
Os pesos, pressões e angústias do dia-a-dia estão ao nosso redor. Não dá para correr na frente, não dá para libertar-se sozinho. O único jeito é correr para os braços de Jesus e repousar em seus braços, pois ele nos diz: “Vinde a mim todos os que estão cansados e sobrecarregados e eu os aliviarei (Mt 11.28)”.



Mas a punição não resolve se queremos paz, ordem e progresso. É preciso o ensino, a instrução, o aprendizado. Outra desgraça em nosso país com escolas ruins, professores mal pagos e desanimados, crianças e jovens que perderam referências no educador e se espelham em jogadores de futebol, artistas e celebridades. Nada contra estas pessoas, mas elas não podem ser os "mestres" de nossos filhos.