Advento
O tempo passa... corremos o ano todo e só percebemos a proximidade do Natal quando as lojas, as ruas e os lares começam a se enfeitar com
pinheirinhos, luzes, guirlandas, arranjos, presépios, papai-noel...
Neste clima de alegria e confraternização, pessoas de todas as idades, classes e raças se mobilizam a procura de presentes, enfeites, comidas, bebidas, cartões de confraternização, preparando tudo da melhor maneira possível para as festividades.
E não há nada de mal nisso, desde que não nos desviemos do foco do Natal, o nascimento de Jesus.
Apesar de ser um tempo, no qual nos tornamos mais acolhedores e mais solidários, nem sempre elevamos nosso pensamento e nosso coração no real sentido do Advento.
Fica aqui um questionamento:
Qual o objetivo de toda essa preparação e qual o sentido do Advento para nós?
Temos consciência de que ao celebrarmos o Natal fazemos memória ao nascimento do Deus Encarnado, que veio morar entre nós?
Estamos fazendo do Advento um tempo de espera e preparação interior, para acolher aquele que é o real motivo de existir o Natal, Jesus Cristo?
Que presente estamos preparando para o aniversariante homenageado no Natal?
Estamos voltados para as riquezas do alto, acolhendo Jesus em nosso coração, em nossa família, na sociedade ou encontramo-nos mergulhados na beleza das luzes coloridas, na riqueza dos enfeites e nas festas do consumismo?
Percebemos a presença de Jesus no irmão que passa necessidade, no doente, no excluído e naquele para quem Jesus ainda não nasceu, pois nunca ouviu falar dele?
O Advento é um tempo propício à reflexão, à oração e à conversão. Preparemo-nos espiritualmente para acolher o Emanuel, o Deus-conosco, que veio a esse mundo para, em primeiro lugar nos salvar, mas também para nos deixar uma mensagem de fé, de esperança, de amor e de convívio fraternal!
Que o nosso coração seja uma manjedoura que acolha o Menino Jesus; que o nosso lar seja uma gruta, onde a família de José, Maria e Jesus encontrem abrigo e que o Brasil seja um grande presépio, onde Jesus possa ser reconhecido e acolhido como Senhor e Salvador!
“O Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,18).
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