Preocupa-me muito o espírito do “não dá nada” que tem crescido em nossa sociedade.
Um “racha” entre dois jovens de 19 anos ocasionou a morte de uma mulher grávida que não tinha nada haver com a corrida de carros que os dois irresponsáveis travavam no município de Alvorada, RS.
O fato por si só já é uma tragédia. Mas desesperador foi ouvir o delegado dizer que depois de serem pegos e retidos, ambos os jovens “riam” da situação. Este é o ponto que quero me deter. Eles “riam” da situação num evidente espírito de “não dá nada”.
Se as gerações anteriores sofreram ajoelhando sobre o milho e estendendo a mão a palmatória, penso que estamos começando a sofrer como sociedade, devido à ausência de disciplina. Obviamente nenhum extremo é positivo. Mas a falta de disciplina talvez seja mais catastrófica que o excesso.
O espírito do “não dá nada” tem sido alimentado pelo sistema educacional que privilegia os irresponsáveis, que
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Percebo que a filosofia de educação é bem intencionada e tem um olhar diferenciado e misericordioso para com os que têm dificuldade de aprendizado. Louvo esse olhar. Porém eles não podem virar regra para todos, porque senão nivelaremos todos por baixo e jamais teremos um serviço técnico de qualidade que permitam o avanço da nação. Cada vez mais teremos profissionais medíocres. A consequência já está aí: obras inacabadas, prazos que nunca são cumpridos e serviços públicos bem amadores.

Igualmente devemos lembrar que a graça e o perdão de Jesus custaram caro. Àqueles que acham que “não dá nada”, devem lembrar que o precioso sangue de Jesus foi derramado por nós, pois assim estava estabelecido para que todos pudessem saber que o pecado custa caro e que o próprio Deus não aprova este espírito que zomba e se ri diante das tragédias.
Pastor Ismar L. Pinz
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