Nosso corpo será ressuscitado. Ao ressuscitar, os fiéis estarão livres da corrupção. Em segundo lugar, os fiéis serão revestidos de novas qualidades, qualidades para poderem viver no lar celestial, junto com Deus. Serão qualidades celestiais, espirituais. Confira ainda: Fp 3.20; Lc 24.34-37; Rm 8.23,29; Mt 13.43; 1 Jo 3.2).
Precisamos dizer ainda alguma coisa sobre aqueles que viverão até o dia do juízo final. Temos duas palavras que abordam o assunto. “Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor” (1 Ts 4.15-17).” Eis que vos digo um mistério. Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta” ( 1 Co 15.51-53). O que diz esta palavra de Deus? Ela diz que os vivos estarão ao lado dos ressuscitados, diante do trono de Jesus. Mas com que corpos? Seus corpos serão imediatamente transformados e adornados. Assim estarão ao lado dos ressuscitados na mesma glória. Este é o arrebatamento, que muitos interpretam erradamente, colocando-o antes do juízo final. O que não concorda com as demais afirmações da Bíblia.
Mas, o que acontecerá aos que não creram? As pessoas que morreram sem fé, também serão ressuscitados (ou se colhidos pelo dia do juízo final sem fé, transformados) pelo poder de Deus, mas para juízo e condenação. Seus corpo não serão purificados. Serão “um horror para toda a carne” (Is 66.24), “ vergonha e horror eterno” (Dn 12.2). Confira ainda: At 4.11,12; Jo 3.36; Sl 49.15; 1 Jo 3.14; Is 66.24; Mc 16.16; At 24.15; Jo 5.28,29; Dn 12.2).
O céu
“Hoje estarás comigo no paraíso! (Lc 23.43)
Um diálogo impressionante na cruz. Um dos malfeitores, que no início também zombou de Jesus (Mt 27.44), que, ouvindo as palavras de Jesus na cruz, de repente chega a uma outra conclusão. Reconhece que merece o castigo, repreende seu companheiro, reconhece Jesus como filho de Deus e lhe suplica: “Lembra-te de mim quando entrares no teu reino” (Lc 23.42). Que coragem, pedir que seu nome sujo seja lembrado no reino dos céus. Ainda mais surpreendente é a resposta de Jesus. “Em verdade, te digo que hoje estarás comigo no paraíso.” O que Jesus está lhe dizendo, ele o afirma sob juramente: “Em verdade! Eu te digo hoje estarás comigo no paraíso.” Jesus não diz: Eu acho, talvez, espero. Não. Sua afirmação é categórica: Tu vais estar comigo no paraíso. Jesus não lhe prometeu alívio dos sofrimentos, mas algo muito maior, o paraíso, após os sofrimentos. O que é paraíso? Pouco depois Jesus exclama: “Pai, nas tuas mais entrego o meu espírito.” O paraíso é estar diante e com o Pai celestial, nas mãos de Deus Pai.
Que mudança. De uma vida de bandido, condenado, encarcerado, crucificação para a presença de Deus, no paraíso. Esta promessa Jesus a disse de muitas formas, por exemplo? “Para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). “Eu vivo e vós, vós também vivereis” (Jo 14.19).
Viver no paraíso. O malfeitor, sua alma, seu ser, estará no paraíso. Todos seus pecados foram perdoados. Ele foi revestido do manto branco da justiça de Cristo. A justiça de Cristo o perpassa completamente. Ele comparece diante de Deus Pai, lavado, purificado, santo. E verá sempre a face do Pai celestial. Estará em comunhão com o Pai, em bem-aventurada comunhão. Não haverá mais desejos egoístas, pensamentos maus no coração, nem inveja, nem ciúmes. Para nós, de momento, algo inimaginável. Seremos como os anjos (Mt 22.30).
Mas e o seu corpo? Seu corpo aguardará a ressurreição, o grande dia do Juízo Final. No qual Deus criará o novo céu e a nova terra, na qual habitará justiça para sempre. Nela não haverá mais dor nem morte, somente eterna bem-aventurança.
Que tipo de espera pela ressurreição do corpo é essa? Nós aqui contamos dias, anos e séculos, mas na eternidade não existe tempo. “Um dia é como mil anos, e mil anos como um dia” (2 Pe 3.8) Também isto foge à nossa compreensão.
Na ressurreição, todos receberão de volta o seu corpo. Os incrédulos para horror eterno (Dn 12.2), os fiéis para a vida eterna (Dn 12.2; Jo 5.28,29). Morte e pecados são afastados definitivamente dois fiéis. Seu corpo será revestido de perfeição e glória, conforme vimos de 1 Co 15.
“Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente venho sem demora. Amém. Vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20).
Conclusão
Vimos a gloriosa doutrina da ressurreição. Que proveito temos dela? Vimos que Cristo “morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para nossa justificação” (Rm 4.25). Pelo batismo nos tornamos participantes da morte e ressurreição de Cristo e, enquanto permanecermos na fé na graça de Cristo, somos membros do corpo de Cristo, pois fomos enxertados no corpo de Cristo (1 Co 12.12-31). Ouçamos o que o apóstolo Paulo diz a respeito: “E juntamente com ele nos ressuscitou e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus” (Ef 2.6). “Tendo sido sepultados juntamente com ele no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos” (Cl 2.12). “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as cousas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus” (Cl 3.1). Esta fé é alimentada e fortalecida pela palavra de Deus e a participação do sacramento do altar, que nos dá forças para proclamar sua morte até que ele venha. No momento de nossa morte, nosso velho homem, nossa natureza pecaminosa é definitivamente afogada e morta. Na ressurreição, nosso novo homem será refeito em sua plenitude e teremos o mesmo corpo, mas adornado com qualidades celestiais, apto para viver diante de Deus em perfeita justiça e santidade, no novo céu e na nova terra.
Ser cristão, por isso, não significa simplesmente crer em algumas doutrinas, procurar viver conforme alguns princípios éticos e dar o melhor de si para o bem estar do próximo.
Vimos a gloriosa doutrina da ressurreição. Que proveito temos dela? Vimos que Cristo “morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para nossa justificação” (Rm 4.25). Pelo batismo nos tornamos participantes da morte e ressurreição de Cristo e, enquanto permanecermos na fé na graça de Cristo, somos membros do corpo de Cristo, pois fomos enxertados no corpo de Cristo (1 Co 12.12-31). Ouçamos o que o apóstolo Paulo diz a respeito: “E juntamente com ele nos ressuscitou e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus” (Ef 2.6). “Tendo sido sepultados juntamente com ele no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos” (Cl 2.12). “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as cousas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus” (Cl 3.1). Esta fé é alimentada e fortalecida pela palavra de Deus e a participação do sacramento do altar, que nos dá forças para proclamar sua morte até que ele venha. No momento de nossa morte, nosso velho homem, nossa natureza pecaminosa é definitivamente afogada e morta. Na ressurreição, nosso novo homem será refeito em sua plenitude e teremos o mesmo corpo, mas adornado com qualidades celestiais, apto para viver diante de Deus em perfeita justiça e santidade, no novo céu e na nova terra.
Ser cristão, por isso, não significa simplesmente crer em algumas doutrinas, procurar viver conforme alguns princípios éticos e dar o melhor de si para o bem estar do próximo.
Ser cristão significa ter participado da 1ª ressurreição, a conversão, o renascimento pela fé em Cristo e ser enxertado no corpo de Cristo para uma vida com Deus, neste mundo e na eternidade. E, enquanto aqui na terra, ser engajado na luta contra o reino das trevas. Em Cristo nossa vida adquire novo propósito de vida. Mesmo em meio ao sofrimento somos consolados. A esperança da glória perpassa todos os momentos e nos enche de força, consolo e esperança (Lc 21.16-18). Por isso o apóstolo Paulo, após ter falado sobre a ressurreição da carne, ordena: “Consolai-vos uns aos outros com estas palavras” (1 Ts 4.13). Sim, estas palavras nos consolam. Dizemos com o apóstolo Paulo: “Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor” (Rm 14.8,9).
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