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sábado, 17 de dezembro de 2011

Conheça a Bíblia - Epístolas


Dos vinte e sete livros do Novo Testamento, vinte e um são cartas escritas a igrejas individuais, a grupos de igrejas, ou a pessoas específicas. A arte de escrever cartas tem, portanto, um lugar proeminente no Novo Testamento. Contudo, começando com o apóstolo Paulo, os cristãos não somente usaram como também modificaram as convenções epistolográgicas tomadas da cultura helenista.

Essas cartas foram escritas para ensinar e orientar os cristãos das igrejas daquele tempo. Elas tratam, por exemplo, de questões ligadas à vida dos cristãos, respondem perguntas sobre a segunda vinda de Cristo e dão orientações quanto à ordem nos cultos das igrejas. Um dos temas que aparece com destaque em algumas Cartas é a relação entre as leis do Antigo Testamento (a Bíblia dos cristãos daquele tempo) e aquilo que Jesus fez e ensinou.

Alguns desses problemas de fé e vida não eram fáceis de resolver. No entanto, os vários autores dessas Cartas, cada um do seu jeito, mas todos guiados pelo Espírito Santo procuraram deixar bem claro qual era a vontade de Deus para a sua Igreja. As cartas do Novo Testamento se dividem e três grupos: 1) As Cartas do apóstolo Paulo; 2) A Carta aos Hebreus; 3) As cartas gerais ou Universais.

As Cartas de Paulo: Essas treze Cartas não aparecem, em nosso Novo Testamento, na ordem em que foram escritas, pois a primeira a ser escrita parece ter sido 1 Tessalonicenses, e a última, 2 Timóteo. As Cartas de Paulo estão em ordem decrescente de tamanho, começando com a mais longa, Romanos, e terminando com a mais curta, Filemom.

A carta aos Hebreus: Este escrito é mais um sermão do que uma carta propriamente dita. Foi escrita por um autor desconhecido e enviada a uma igreja cristã de um local desconhecido. O que se sabe é que esses cristãos, judeus de nascença, estavam sendo tentados a abandonar a fé cristã e voltar para a religião dos seus antepassados. Com muitos argumentos, o autor os ensina a que mantenham os seus olhos fixos em Jesus.

As Cartas Universais: Foram escritas a todos os cristãos em geral e não a determinadas igrejas ou pessoas. Ainda que essas Cartas tratem de assuntos que, hoje, parecem não ter grande importância, ou falem sobre acontecimentos que não se repetem em nossos dias, mesmo assim elas são importantes para os cristãos de hoje. Em primeiro lugar, porque elas entraram no cânon do NT e são Palavra de Deus para a Igreja de todos os tempos. Mas, acima de tudo, porque elas mostram, com clareza, que Jesus de Nazaré, o Messias e o Filho de Deus, é aquele por meio de quem Deus nos salva.

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