Paulo, o autor da carta, escreveu
Romanos pouco antes de sua visita a Jerusalém, quando levou as ofertas das
igrejas gentias. Várias indicações internas sugerem que, durante este tempo,
Paulo residia e Corinto; isso se deduz da referência a Febe, membro da igreja em
Cencréia, o Porto de Corinto; a Gaio, como sendo seu anfitrião; e a Erasto. Foi
escrita provavelmente durante os três meses que passou na Grécia, descritos em
Atos 20.2-3.
Entre as cartas do Novo
Testamento, a de Romanos aparece em primeiro lugar, não porque foi a primeira a
ser escrita, mas porque é a mais longa de todas e também porque é considerada a
mais importante. Nessa carta, Paulo expõe, de maneira ordenada, como é que ele
entende o Evangelho, tanto no que se refere às suas doutrinas como na sua
aplicação à vida diária dos seguidores de Cristo.
Uma questão muito importante para
o apóstolo era o lugar do povo de Israel no plano de Deus. Os judeus eram o
povo escolhido de Deus, mas, na sua grande maioria, eles não haviam aceitado
Jesus como o Messias que Deus tinha enviado. Será que isso queria dizer que
Deus os havia rejeitado? Com emoção e fervor Paulo rejeita essa idéia e
declara, firmemente, que, no fim, o povo de Israel será salvo. Tudo depende da
misericórdia de Deus e de o povo de Israel deixar a sua teimosia em rejeitar o
Evangelho (11.25.26).
A mensagem principal dessa carta
é que todos, judeus e não-judeus, são salvos pela Graça de Deus, por meio da fé
em Cristo Jesus (1.16-17).
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