Artigo: A escola não é responsável pelo que seu filho faz dentro dela
zero hora 03 de julho de 2012
Nilmar Machado Oliveira* professor
Apesar de todas as mazelas da educação brasileira, assistimos diariamente à sobrecarga de tarefas e à inversão de papéis por parte de muitos especialistas em relação à escola. No programa Fantástico do dia 24/6, uma matéria sobre violência nas escolas traz um destes especialistas afirmando que ela não é um problema social. Para ele, a escola não está preparada, e é responsável pelos acontecimentos.
Não podemos conceber que a escola seja responsabilizada pelo comportamento de nossos filhos. Por mais sucateadas que estejam, elas ainda contam com profissionais que, mesmo pisando em ovos e sem um pingo de autonomia, continuam trabalhando com dedicação e responsabilidade. Diretores administram verdadeiras bombas-relógio, agem como bombeiros e, na maioria das vezes, são criticados por atitudes pelas quais não são responsáveis.
Diretores e professores têm que se preocupar com o pedagógico. Condutas criminosas e violentas não devem ser pauta para professores e diretores. A tarefa de ensinar já é grande e mal remunerada, além dela a sociedade parece atribuir muitas outras funções para estes profissionais que já não aguentam mais.
A educação caminha para o caos, já apresenta uma situação crítica, mas o colapso está próximo. Enquanto não for recuperada a responsabilidade familiar, enquanto não se acabar com a terceirização da criação da mão-de-obra barata, entre outros problemas sociais, as escolas ficarão vulneráveis a todas as espécies de sintomas da falta de estrutura familiar.
A escola nunca foi e nunca será responsável pelo que nossos filhos fazem dentro dela. Atribuir essa responsabilidade para a escola é cruel e massacrante. Os alunos são um reflexo do que vivem em casa. Estamos muito distantes de uma educação transformadora. No Brasil, é a sociedade que está mudando a escola, deixando-a cada vez mais permissiva e adaptada aos interesses burgueses.
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OPINIÃO: (Pastor Martinho F. Voss - IELB)
1) O autor diz: "Condutas criminosas e violentas não devem ser pauta para professores e diretores". Condutas criminosas e violentas é problema para a polícia resolver. Os professores não foram preparados para resolver este problema. Professores resolvem problemas de matemática, física, química, história, ...
2) Os problemas de violência dentro da escola, são trazidos de casa. Famílias que vivem sem Deus no coração, sem amor fraternal, que se envolvem com drogas, prostituição, violência familiar, são atos degradantes em qualquer meio social e que corrompem o bom comportamento e destroem a paz que muitos almejam, mesmo vivendo nestas condições.
3) A Palavra de Deus nos ensina pelo menos duas coisas de suma importância para o nosso "bem viver" nesta terra: 1º) Ensinar o caminho certo: "Ensina a criança no caminho (Jesus Cristo é o caminho) que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviartá dele."Provérbios 22.6. 2º) Viver e Guardar a palavra de Deus: "Se alguém me ama, diz Jesus, guardará a minha Palavra...Quem não me ama não guardará as minhas palavras, e a minha palavra é de Deus que me enviou." e Jesus conclui dizendo: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo". João 14.23,24,27. Esta paz é a paz do perdão, do amor a Deus, do respeito ao próximo.
4) O autor desse artigo diz: "Enquanto não for recuperada a responsabilidade familiar"... Sim, pais e mães precisam aprender, ou melhor, reaprender a educar seus filhos. Muitos dos pais que não tem domínio sobre seus filhos, jogam a culpa no "ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE". O que estes pais precisam aprender é como usar este Estatuto para educar seus filhos. Espancar, agredir física ou emocionalmente é crime. Educar com respeito, com autoridade, não é crime. Dar respeito para receber respeito é a regra da boa convivência familiar e social.
Qual é a sua opinião sobre este assunto? Escreva e mande para: mfvossdiparsul@hotmail.com , com a sua autorização publicaremos sua opinião neste blog, nas segundas-feiras do mes de julho de 2012.
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