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terça-feira, 16 de abril de 2013

REFLEXÃO

UM OLHAR PEDAGÓGICO

      Como podemos apostar num mundo educativo?Como será a educação nos próximos anos, uma vez que ela está inserida dentro de um contexto tecnológico? Como deve ser a educação neste contexto? E o perfil do profissional, como deve ser?
      A partir desta realidade é preciso ter uma visão mais ampla da complexidade que vivemos na educação neste mundo. Precisamos adaptar a educação aos nossos tempos, estar voltado para os acontecimentos da educação, voltada para a autonomia e a valorização da diversidade cultural. Precisamos reconstruir o saber da escola e a formação dos professores para que possam compreender todas as mudanças e transformações. O professor também deve adquirir conhecimentos sobre as coisas que envolvem o nosso mundo. É preciso criatividade, habilidade, estratégias, algo importante em meio a tudo àquilo que o futuro nos reserva. O professor não pode estar alienado aos acontecimentos do nosso tempo. A meu ver, a escola deve conscientizar preparar o aluno para os acontecimentos e mudanças. Enfim, a escola precisa ter uma visão de mundo contextualizado, caso contrário será difícil “aprumar o balaio... ele pode escorregar” (música – Parabolicamará).
      Estes questionamentos exigem uma resposta concreta diante das aceleradas transformações que estão ocorrendo neste mundo globalizado. O meu olhar pedagógico deve estar voltado para a educação que se coloca no caminho do homem como uma de suas mais árduas tarefas. Preciso, neste sentido, procurar meios de melhorar a situação que envolve o nosso mundo, um mundo sem rumo. Preciso me conscientizar que no passado os limites do mundo eram mais estreitos, os campos de vivência eram circunscritos e conhecidos, os rumos da sociedade eram previstos, as mudanças se mediam em ritmo de séculos.
      Entretanto, hoje, os rumos dos horizontes ampliaram-se, nos movemos em meio a uma sociedade sem rumo, desconhecido o amanhã, ignorando o que será o ano vindouro. E nesta corda bamba de incerteza, o preparar para a vida torna-se um preparar para o não sei o que será. Na verdade romperam-se os limites do mundo humano. O homem tornou-se um cidadão universal, o lar passou a ser a sociedade e a sala de aula a metrópole. Os mestres passaram a ser anúncios de jornais. Diante desta situação devo me posicionar. Lutar contra a submissão política, alienação, as exclusões e as diversas formas de preconceitos existentes no auge da globalização.
      Para que tudo isso possa se concretizar é necessário que reconstrua o saber da escola e a formação do educador que deve nortear a nova prática educativa. Neste auge das mudanças, sem uma formação consiste, o educador não consegue conduzir com êxito o processo educativo. O educador precisa pensar ou repensar a educação dos novos enigmas do século.
Alcemar Cabreira

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