Casamento
“Que o casamento seja respeitado por todos” (Hb 13.4).
Há alguns anos, um casamento real na Inglaterra foi assunto incessante nos meios de comunicação. Vieram à tona, então, comentários sobre a saturação do sensacionalismo. Afinal, “para que tanto alarde ao redor de um casamento”? “Vai ver é tudo de fachada, só para manter a tradição”. Não há outra coisa melhor para ver, ler, ouvir, publicar?
Bem, talvez haja. Vamos ver as alternativas.
Futebol, reality shows, “celebridades”, trailer de filmes, resumo de novelas. Notícias de violência e tragédias, horóscopo… Tudo bem que se goste disso. Mas diante destas opções, convenhamos, até que notícias sobre um casamento não fazem tanto mal.
Foi a celebração de uma instituição divina. Não dependia de ser feito na Igreja, mas o casal real inglês deu testemunho da fé cristã, por obrigação ou não, ao se dirigir a um templo para a cerimônia. A família esteve envolvida. A vontade expressada foi de que o matrimônio dure, ainda que pudesse vir a acabar. E foi mantida toda uma tradição secular.
Será que é exatamente isto que pode incomodar? A celebração de uma instituição cristã milenar em contraste com os modismos que vão e vêm a todo instante?
O casamento real inglês foi de aparência, foi sincero? Vai durar, vai acabar? Quem sabe a resposta são apenas os noivos. Independente disso, o casamento permanece – sempre vai permanecer – uma instituição divina para ser valorizado por homem e mulher. Visto por milhões ou celebrado por poucos, que o casal se esforce por ser feliz, com Cristo no centro da união. E também, que seja algo pelo que se batalhe sempre, o tempo inteiro para que permaneça, dure, continue.
E não que seja algo que simplesmente se troque como quem troca de canal.
Oremos: Senhor Jesus, fortalece marido e mulher para que o casamento seja sempre mantido, valorizado e conduzido sob a tua graça e teu amor. Em teu nome. Amém
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