Eu poderia falar todas as línguas que são faladas na terra e até no céu, mas, se não tivesse amor, as minhas palavras seriam como o som de um gongo ou como o barulho de um sino. 1 Co.13.1
Quem pode falar tem um dom de alto valor e muitas possibilidades.
Paulo imagina que ele tem um super dom: transmitir aos outros o que o move interiormente e além de tudo isso, o que os anjos comentam mutuamente e fazem conhecer a Deus, o que cada um da terra carrega dentro de si.
Isto seria absolutamente a maior maravilha espiritual e o caminho sobre todos os caminhos.
E agora ele toma para si: o que ele diz e como ele diz, não lhe foi dado por amor, mas no seu discurso só pensa nele, trabalha com isso para si, conquistou grande reconhecimento e ganho.
Tão glorioso conteúdo de seu discurso, uma forma tão comovente, um estilo inflamante – mas não permanece nada!
Paulo ama o paradoxo.
Quanto mais alto algo está, mais simples e despretensioso se defini: o amor.
Se falta isso a ele então é tudo apenas um ruído pagão.
É conversa que não leva a nada.
Na placa de metal na qual se bate, emite muitos sons, mas não significam nada, não tem sentido e não produzem nenhum fruto. Os sons estridentes até produzem irritação.
Diferente é quando falamos em amor, quando falamos desta maneira porque a nossa atenção está direcionada sobre o juízo e é, o que, exatamente, os outros precisam.
Quando dizemos a eles que ajuda e que dom isto é, então estas palavras não são apenas um som, mas uma poderosa força.
Esta palavra não desaparece no meio da multidão, mas penetra fundo no coração, sentido e entendimento.
Esta palavra permanece, traz frutos e age em pensamentos e lembranças.
De Maria se conta: ela guardava todas estas palavras em seu coração.
Oração: Ajuda, Pai, que eu fale sempre sobre o que eu possa me firmar; nenhuma palavra inútil saia da minha boca; e se eu preciso falar a alguém, dá-me palavras e força para convencer sobre teu amor. Amém!
Cristian Simon
Bom dia!
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