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terça-feira, 15 de agosto de 2017

NEBSAGEM

Mas eu lhes digo: não jurem de jeito nenhum. Que o “sim” de vocês seja sim, e o “não”, não, pois qualquer coisa a mais que disserem vem do Maligno. Mt.5.34,37
      Jesus fala aqui alguma coisa sobre conversas e são conversas solenes que envolvem a necessidade de convencer o interlocutor da religiosidade de um juramento.
       Pois, o que nós falamos e como falamos não são apenas palavras ao vento para Jesus.
       Muitas vezes chegamos ao limite em situações que não sabemos como nos defender senão com juramento.
       Às vezes é preciso fazer entender aos outros que nós invocamos uma divindade e que transferimos o juízo sobre a causa a um poder superior. E ainda assim não estamos seguros que por este meio conseguimos, no íntimo das pessoas, convencê-las.
       Aí fica palavra contra palavra, e então, a solução depende apenas de uma declaração.
       Lendo na Bíblia descobrimos que Deus, não tendo nada superior a ele, permaneceu apenas com a sua palavra.
       Quando ouvimos e entendemos isto, fica sem sentido ainda querermos afirmar algo por juramento.
       Como seria isto, o que Deus nos ordenou, não jurar, e jurarmos, estaremos usando  algo não permitido, superior a nós e ainda assim menor que Deus.
       O céu, a terra, Jerusalém, nossa cabeça – tudo isto pertence a Deus e é muito menor do que as suas promessas contidas no Evangelho pelas quais é mais importante nos apegarmos.
       O juramento torna-se para os cristão uma simples, impotente, inatingível forma de convencer alguém.
       Quem exige um juramento certamente é um incrédulo, não conhece a Biblia.
       Quando perguntados sobre o que se trata, não podemos dizer outra coisa que não seja: sim, sim, isto nos foi dito; e, não, não, isto não está escrito.
       Quando crianças nos perguntam por que nós cremos, Cristo não deve ficar encoberto e com a narrativa de experiência pessoal comunicar o motivo de nossa fé.
       Também não deve dar a impressão que seja uma qualquer ciência ou ser superior que reforça a palavra dada em um diálogo, de uma discussão.
       No centro e como fundamento de todo o resto deve permanecer às claras, nítida, soberana a afirmação: Jesus viveu; e ele disse. Sim, sim, isto é assim,  e não, não, ao contrário.
       Oração: Senhor, dá-nos que ouçamos a tua palavra e nela permanecer e testemunhar diariamente. Amém!

Cristian Simon

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