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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

REFLEXÃO

Jesus disse: “Deem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”
 
     Muito mais do que ensinar obediência civil ou o dever de pagar as taxas, Jesus quer apontar para a “moeda de Deus”. Veja bem, naquele momento Jesus estava com um denário romano na mão, que trazia a face de César Tibério e a inscrição “Tibério, filho do divino Augusto”. A éfige do imperador romano e sua inscrição davam lastro à moeda, garantiam que o “tesouro nacional” do Império era capaz de garantir seu valor.
      Nesse ponto, surge a questão principal: Se o denário deve ser dado a César, o que exatamente deve ser dado a Deus? Em outras a palavras, onde podemos encontrar a moeda de Deus?
      Deus não é a dona Florinda, mas ele chama você de “tesouro”. Você é a moeda de Deus! Você foi criado à “imagem de Deus” (Gn 1). No entanto, somos moedas imperfeitas, pois o pecado arranhou a imagem de Deus em nós. Por nossa culpa, perdemos o lastro, esvaziamos as reservas do tesouro. De certa forma, somos como aquele dinheiro velho que sobrava e perdia valor quando o governo decretava o corte dos zeros na época da hiperinflação.
      Muito mais eficiente do que o Plano Real foi o Plano de Recuperação de Valor de Deus. Ele nos devolve o valor das imprestáveis moedas que somos, recompondo a reserva do tesouro, garantido novamente nosso lastro. Deus fez isso sacrificando Seu Filho na cruz, permitindo que Ele fosse executado como alguém sem valor algum. Jesus, a moeda perfeita, perde valor para devolver valor a todos os seres humanos. Por obra dele, em cada ser humano, Deus reimprime sua “imagem” e sua inscrição “propriedade exclusiva de Deus”.
     A partir daí, meus amigos e amigas, somos as “moedas de Deus” e recebemos o privilégio de nos “dar a Deus”. Existe muita “moeda perdida” por aí. Há muita gente, rica ou pobre, que pensa não ter valor algum. O Espírito Santo de Deus quer nos usar para mostrar que ninguém tem valor em si mesmo, mas nosso valor e lastro tem por garantia, não “ouro ou prata, mas o santo e precioso sangue de Cristo” (Lutero – 2º Artigo).

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