CULTO DOMÉSTICO

Contatos para sugestões e colaborações: martinho@ielb.org.br (51) 9644-0761

Culto Doméstico – 11/2020 – 21/maio/2020 E 24/05/2020

Ascensão de Jesus (Quinta feira)

1. Saudação e acolhimento (pelo líder)

2. Invocação: Iniciamos em nome de Deus Pai, Filho e Espírito Santo, um só Deus para todo o sempre!

3. Oração: Nós te adoramos, tu que subiste ao céu e governas todo o universo. Obrigado por teres vindo ao mundo, assumindo a forma de servo e com o teu sangue derramado na cruz pagaste a nossa culpa. Agora estamos salvos por tua graça. Louvado seja o teu glorioso nome!

Assim como subiste, um dia voltarás. Neste tempo de espera, mantém-nos firmes na fé em ti. Enviaste o teu Espírito Santo para nos consolar, inspirar e guiar. Guia-nos sempre com a tua Palavra. Perdoa todos os nossos pecados e ajuda-nos a viver conforme a tua vontade. Abençoa este Culto de hoje. Oramos em teu nome. Amém.

4. Hino – Hino 124 (HL)

1. Glória, glória ao grande Rei / homens e anjos, todos deem! / Cristo obedeceu à Lei, / tudo fez por nosso bem. / Triunfante, ressurgiu; / vencedor, ao céu subiu.

2. Lá dos céus reinando está / sobre todos o Senhor; / aos contritos ele dá / salvação por seu amor. / Vinde agora e recebei / redenção aos pés do Rei.

3. Enche os nossos corações / com o teu real poder; / de pecado e tentações / vem, Jesus, nos defender, / pois nós somos tua grei. / Glória, glória a ti, ó Rei!

5. Leitura do Evangelho - Ascensão de Jesus: Lc 24.44-53

6. Confissão de fé – Credo Apostólico

7. Reflexão: Texto: At 1.1-11 – Tema: Um olhar de perplexidade

Um artista pintou este quadro que está aqui abaixo. Retratou a Ascensão do Senhor Jesus Cristo e o olhar dos discípulos.

O  olhar dos discípulos revela um misto de perplexidade e indagações. Eles estavam impactados e boquiabertos a tal ponto que foi necessário o envio de dois anjos para os tranquilizar e certificar do que estava acontecendo.

Os anjos perguntaram: “Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto (elevado) ao céu, assim virá do modo como o vistes subir” (At 1.10-11).

A pergunta “por que”, feita pelos anjos, tem o objetivo de lembrar aos discípulos do que Jesus lhes dissera em várias oportunidades durante os três anos de seu ministério. Uma dessas ocasiões está relatada no evangelho de João, cap.14, onde Jesus diz a eles estas palavras: “Não fiquem aflitos, nem tenham medo. Vocês ouviram o que eu disse: Eu vou, mas voltarei para ficar com vocês. Se vocês me amassem, ficariam alegres, sabendo que vou para o Pai, pois o Pai é mais poderoso do que eu. Digo isso agora, antes que essas coisas aconteçam, para que, quando acontecerem, vocês creiam” (Jo 14.27-29).

O olhar dos discípulos revelou perplexidade e, talvez, medo de ficarem abandonados, sem a presença confortadora, orientadora e protetora de Jesus. Mas, por que esse olhar? Os anjos queriam que aqueles homens recordassem o que Jesus lhes garantira de que ele não os deixaria abandonados: “Não vou deixá-los abandonados, mas voltarei para ficar com vocês” (Jo 14.18).

Os discípulos foram até a um monte na Galileia, conforme Jesus os orientara (Mt 28.16). Jesus aproximou-se deles e lhes confiou a Grande Comissão: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28.18-20).

É importante observar o “portanto” neste texto. Essa expressão remete ao que Jesus dissera no versículo anterior: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto ...” (v.18). Com estas palavras, Jesus sinalizou que está reassumindo o uso pleno de sua majestade e poder.

Em outras palavras: Eu tenho todo o poder de governar o universo. E eu estarei sempre com vocês! “Portanto, ide ...”, sabendo que vocês irão sob minha autoridade! Por que ter medo?

Entendendo isto, os discípulos agora podem ter um olhar de esperança para “Jesus que dentre vós foi assunto (elevado) ao céu”. Agora estão motivados a cumprir com a Grande Comissão, com a certeza da presença e bênção do amoroso e poderoso Senhor Jesus Cristo, o amado Salvador.

Enquanto esteve aqui na terra, Jesus Cristo demonstrou o Seu domínio sobre a natureza em várias ocasiões. Ao fazer os milagres, provou que as leis da natureza estavam sujeitas a Ele. Em certos momentos, Ele desconsiderava ou colocava de lado os processos naturais da natureza que nós conhecemos. Revelou, assim, a Sua divindade para que o povo acreditasse e confiasse nele e nos propósitos da sua vinda ao mundo. Porém, em nenhum momento demonstrou de maneira mais convincente este domínio sobre o universo do que no dia de sua Ascensão.

A Ascensão de Cristo tem uma implicação universal. O Apóstolo Paulo revela que Ele “subiu, acima e além de todos os céus, para encher todo o universo com a sua presença” (Efésios 4.10 – BLH). Não só isto, mas também para encher todo o universo com o seu santo propósito. Ao subir acima de todas as coisas Ele provou definitivamente que é o Senhor!

Jesus foi dado ao mundo pelo Pai: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito...” (João 3.16). Ele veio como servo para salvar a humanidade. Concluída a obra da salvação, “Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus Pai” (Fp 2.9-10).

No Credo Apostólico, os tempos dos verbos têm um significado importante. Três tempos são empregados no Segundo Artigo, que fala de Jesus Cristo: O passado, o presente e o futuro. A única afirmação que usa o tempo presente é esta: “está sentado à direita de Deus Pai...”. Este fato tem muitas implicações para a nossa vida. Uma delas é esta: Está sempre presente!

Esta verdade nos anima, empolga e impulsiona para adorarmos o nosso Salvador, Rei dos céus e da terra.

Juntemo-nos aos discípulos, conforme está no final do relato da Ascensão: “Então eles, adorando-o, voltaram para Jerusalém, tomados de grande júbilo; e estavam sempre no templo, louvando a Deus” (Lc 24.52-53).

Martinho Sonntag

8. Hino - 188 (HL)

1. Deus está presente, / Pai onipotente; a seus pés nos humilhemos. / Servos consagrados, / Ante Deus prostrados, / reverentes, o louvemos. / Com amor / salvador, / invisivelmente, / Deus está presente.

2. Cristo está presente: / bênção permanente / do seu sangue recebemos. / Com seu sacrifício / fez o Pai propício, / e perdão inteiro temos. / Padeceu / e morreu / obedientemente. / Cristo está presente.

3. Sempre estás presente, / Deus onisciente, / Santo Espírito divino. / Tua luz bendita / nossa mente habita / pelo claro e doce ensino. / Ensinar, / consolar / verdadeiramente, / vem, ó Deus potente.

09. Oração

Senhor Jesus - Subiste ao céu, não para nos deixar desamparados, mas para governar o universo, manter o teu olhar de amor e poder sobre nós.

Assim como o teu olhar está sobre nós, volve os nossos olhos sobre ti, para mantermos um olhar de esperança até o dia em que te veremos face a face nos Novos Céus e Nova Terra.

Capacita e move-nos para olharmos com compaixão para os nossos semelhantes que necessitam de nossa atenção e ajuda.

Desde os céus, abençoa a todos os que creem em ti e envia o teu Espírito Santo para que muitos outros cheguem à fé através da pregação de tua Palavra. Oramos em teu nome, Senhor Jesus. Amém.

10. Oração do Pai Nosso – em conjunto.

11. Bênção (em conjunto): O Senhor nos abençoe e nos guarde. O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre nós e tenha misericórdia de nós. O Senhor sobre nós levante o seu rosto e nos dê a paz. Amém.