Quantas vezes já iniciamos um programa com entusiasmo e convicção, mas após algum tempo, o abandonamos.
O apóstolo Paulo lembra os fiéis em Colossos do que Jesus fez por eles. Ele os lembra o que eram, o que Jesus fez por eles, e o que são agora: a) Vos outros que éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas. - Sim, eles eram inimigos de Cristo, tanto no entendimento como por suas obras pecaminosas; b) Agora, porém, (Cristo) vos reconciliou no corpo de sua carne, mediante a sua morte. – Cristo os reconciliou, isto é, por sua morte de cruz ele os reconciliou com Deus, conquistando para eles o perdão dos pecados e pelo perdão a paz com Deus Pai; além disso ele os levou a fé na graça de Cristo. c) Para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis. – Vestidos com o manto branco de Cristo, a lei não os pode mais acusar nem condenar. Eles foram justificados, tornados santos, aos olhos de Deus Pai, apesar das muitas fraquezas que ainda ocorrem. d) O apóstolo acrescenta: Se é que permaneceis na fé, alicerçados e firmes não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes. – Pela fé na graça de Cristo eles receberam vida nova, por isso estão diante de Deus como santos, inculpáveis e irrepreensíveis, sem nenhum mérito ou dignidade deles, por graça. Isto, no entanto, pressupõem que permaneçam na fé. Não qualquer fé, mas a fé alicerçada e firme no evangelho que ouviram, na doutrina que aprenderam. Verdade que o evangelho gravou de maneira inabalável em seus corações. Desta verdade, da qual o apóstolo Paulo é ministro a “toda a criatura”, conforme a ordem de Cristo: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura (Marcos 16.15). Desta verdade Eles devem viver agora, em novidade de vida. Não se desvia dela, mas crescer nela pela oração e o sacramento da Santa Ceia. Quem desleixa esta verdade, facilmente pode cair e se perder. Por isso oramos:
Estar contigo eu quero, / ó meu fiel Senhor,
e com fervor sincero / por só no teu amor
a minha confiança. / Ó Deus, vem me ajudar
a ter perseverança, / sem nunca vacilar. (HL 159.1)
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