2º Advento - O fim dos tempos
Neste segundo domingo de Advento, queremos ocupar-nos com a segunda vinda de Cristo em glória e majestade, para julgar vivos e mortos. Vamos ater-nos às palavras de Jesus.
Na terça-feira da Semana Santa, após Jesus ter ensinado no Templo em Jerusalém, ele saiu dali à tardinha com seus discípulos e se dirigiu para Betânia, a fim de descansar. Ao passarem, na saída, pelo templo, os discípulos admiraram as majestosas construções e chamaram a atenção de Jesus sobre isso. Ao que Jesus lhes respondeu: Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra, que não seja derrubada (Mt 24.2). Em primeira linha, essas palavras se referiam à destruição de Jerusalém pelo romanos, nos anos 70, mas eram também uma figura do juízo final, sobre o que Jesus tinha falado pouco antes (Mt 23.37-39), a saber de sua volta em glória, para juízo final. Chegando ao monte das Oliveiras, onde descansaram um pouco, os discípulos se achegaram a Jesus e lhe perguntaram: Dize-nos quando sucederão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e da consumação dos séculos (Mt 24.3).
Neste segundo domingo de Advento, queremos ocupar-nos com a segunda vinda de Cristo em glória e majestade, para julgar vivos e mortos. Vamos ater-nos às palavras de Jesus.
Na terça-feira da Semana Santa, após Jesus ter ensinado no Templo em Jerusalém, ele saiu dali à tardinha com seus discípulos e se dirigiu para Betânia, a fim de descansar. Ao passarem, na saída, pelo templo, os discípulos admiraram as majestosas construções e chamaram a atenção de Jesus sobre isso. Ao que Jesus lhes respondeu: Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra, que não seja derrubada (Mt 24.2). Em primeira linha, essas palavras se referiam à destruição de Jerusalém pelo romanos, nos anos 70, mas eram também uma figura do juízo final, sobre o que Jesus tinha falado pouco antes (Mt 23.37-39), a saber de sua volta em glória, para juízo final. Chegando ao monte das Oliveiras, onde descansaram um pouco, os discípulos se achegaram a Jesus e lhe perguntaram: Dize-nos quando sucederão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e da consumação dos séculos (Mt 24.3).
Eles haviam aprendido, dos ensinamentos de Jesus, de que o reino de Deus estava a caminho e que este reino significava um novo céu e uma nova terra, e que este mundo, com tudo o que nele existe, estava a caminhos do fim. Daí a pergunta: Quando virá o fim? Que sinais o anunciarão?
Jesus dirigiu os olhos de seus discípulos para o futuro (Mt 24.4-13). Esta visão se diferencia muita da visão que as pessoas têm do futuro. Vejam, estamos novamente diante do fim de um ano. Como o mundo olha para o futuro e o que esperam? Prosperidade, dias melhores que a maravilhosa ciência e tecnologia lhes promete. De fato a tecnologia nos proporcionou muitas facilidades, mas sempre depende do espírito de quem as usa. Se for um espírito mau, ela será usada para poluição, destruição e guerras. Se é o Espírito de Deus, será usada para o bem da humanidade. Será que no futuro o bem vencerá o mal ou será o contrário? Basta abrir um jornal ou escutar as notícias e teremos a resposta.
As promessas de Jesus, porém, quanto ao futuro são bem diferentes do que as aspirações do mundo. Nós estamos, nesses tempos finais, em meio a uma terrível guerra entre Satanás e Deus.
Sabemos que o diabo foi vencido. Ele perdeu suas melhores armas, de acusar os cristãos diante de Deus e exigir sua condenação conforme a lei. Agora ele não pode mais acusar os fiéis diante do trono de Deus (Ap 12.10). Cristo venceu pecado, morte e a Satanás. Jesus é nosso advogado diante do Pai (1 Jo 2.1). O diabo foi expulso de diante da presença de Deus. Ele luta agora desesperadamente aqui na terra, à qual ele precipitou pela queda de Adão e Eva em pecado. Nesta amarga luta, ele mobiliza todas as forças para manter a humanidade no pecado, para arrancar as pessoas da fé, como o apóstolo João o revela no seu livro Apocalipse. As guerras são cada vez mais cruéis, as perseguições aos cristãos se espalha pelos países. A agressão à palavra de Deus é cada vez mais ousada e sofisticada pelos meios de comunicação. O poder de gerar dúvidas com respeito à palavra de Deus nos jovens é cada vez mais agressiva.
O que Jesus disse com respeito aos tempos do fim tem hoje grande significado para nós. Cada dia acontecem coisas novas que apontam para catástrofes. Cristãos, em grande maioria, estão abandonando a fé cristã. Mesmo que aqui ou acolá surja um reavivamento – pelo que somos gratos a Deus – mas o cumprimento dos sinais indicados por Jesus, de forma cada vez mais intensa e ampla estão nos dizendo: O fim está próximo.
Alguns temem uma catástrofe atômica. Mas Jesus disse: Esta geração não passará, antes que isto aconteça (Mt 24.34). De modo que não são os homens com suas armas que provocarão o fim do mundo. Um dos sinais , indicados e registrados em Apocalipse é que Gogue e Magogue, inimigos opostos de Cristo, se darão as mãos e dirão: Agora vamos dar um fim ao cristianismo (Ap 20.7-10), então virá o fim, o juízo final. Isto nos mostra que haverá cristãos, mesmo que seja um pequeno grupo, até o final e os inimigos tentarão eliminá-los, então Cristo aparecerá em grande glória, para o juízo final e redimir sua igreja.
Alguns acham sua vinda demorada (2 Pe3.8,9). A contagem dos dias para Deus, no entanto, é diferente da nossa. Mil anos para ele são como um dia. Se ele prolonga o tempo da graça é para que mais pessoas sejam alvas. Quando o último dos eleitos chegar à fé, virá o fim (Mc 13.20; Ap 7.4).
Aos que vivem nesses dias finais, Jesus dá uma advertência: “E por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até ao fim, este será salvo. E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim” (Mt 24.12-14). Por isso: “Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que os vossos corações fiquem sobrecarregados com as consequências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente como um laço. Pois, há de sobrevir a todos os que vivem sobre a face de toda a terra. Vigiai, pois, a todo tempo, orando para que possais escapar de todas estas coisas que tem de suceder, e estar em pé na presença do Filho do homem” (Lucas 21.34-36).
Jesus disse: Ninguém sabe quando será este dia, somente o Pai (Mc 13.32). Portanto toda a especulação a respeito é inútil. Valem, no entanto, para todos nós as advertências de Jesus: “O que, porém, vos digo, digo a todos: Vigiai!” (Mc 13.37) E: Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição... Nós, porém, que somos do dia, sejamos sábios, revestindo-nos da couraça da fé e amor, e tomando como capacete, a espada da salvação (1 Ts 5.3,8).
Naquele dia Jesus dirá aos fiéis: “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei: entre no gozo do teu Senhor” (Mt 25.21). Advento é tempo de espera. Nas crianças cresce a expectativa pelo Natal. Que cresça em todos nós a expectativa pela vinda de Cristo em glória. Abençoado tempo de Advento no aguardar da volta em glória de nosso senhor Jesus Cristo. Amém.
Horst R. Kuchenbecker
Jesus dirigiu os olhos de seus discípulos para o futuro (Mt 24.4-13). Esta visão se diferencia muita da visão que as pessoas têm do futuro. Vejam, estamos novamente diante do fim de um ano. Como o mundo olha para o futuro e o que esperam? Prosperidade, dias melhores que a maravilhosa ciência e tecnologia lhes promete. De fato a tecnologia nos proporcionou muitas facilidades, mas sempre depende do espírito de quem as usa. Se for um espírito mau, ela será usada para poluição, destruição e guerras. Se é o Espírito de Deus, será usada para o bem da humanidade. Será que no futuro o bem vencerá o mal ou será o contrário? Basta abrir um jornal ou escutar as notícias e teremos a resposta.
As promessas de Jesus, porém, quanto ao futuro são bem diferentes do que as aspirações do mundo. Nós estamos, nesses tempos finais, em meio a uma terrível guerra entre Satanás e Deus.
Sabemos que o diabo foi vencido. Ele perdeu suas melhores armas, de acusar os cristãos diante de Deus e exigir sua condenação conforme a lei. Agora ele não pode mais acusar os fiéis diante do trono de Deus (Ap 12.10). Cristo venceu pecado, morte e a Satanás. Jesus é nosso advogado diante do Pai (1 Jo 2.1). O diabo foi expulso de diante da presença de Deus. Ele luta agora desesperadamente aqui na terra, à qual ele precipitou pela queda de Adão e Eva em pecado. Nesta amarga luta, ele mobiliza todas as forças para manter a humanidade no pecado, para arrancar as pessoas da fé, como o apóstolo João o revela no seu livro Apocalipse. As guerras são cada vez mais cruéis, as perseguições aos cristãos se espalha pelos países. A agressão à palavra de Deus é cada vez mais ousada e sofisticada pelos meios de comunicação. O poder de gerar dúvidas com respeito à palavra de Deus nos jovens é cada vez mais agressiva.
O que Jesus disse com respeito aos tempos do fim tem hoje grande significado para nós. Cada dia acontecem coisas novas que apontam para catástrofes. Cristãos, em grande maioria, estão abandonando a fé cristã. Mesmo que aqui ou acolá surja um reavivamento – pelo que somos gratos a Deus – mas o cumprimento dos sinais indicados por Jesus, de forma cada vez mais intensa e ampla estão nos dizendo: O fim está próximo.
Alguns temem uma catástrofe atômica. Mas Jesus disse: Esta geração não passará, antes que isto aconteça (Mt 24.34). De modo que não são os homens com suas armas que provocarão o fim do mundo. Um dos sinais , indicados e registrados em Apocalipse é que Gogue e Magogue, inimigos opostos de Cristo, se darão as mãos e dirão: Agora vamos dar um fim ao cristianismo (Ap 20.7-10), então virá o fim, o juízo final. Isto nos mostra que haverá cristãos, mesmo que seja um pequeno grupo, até o final e os inimigos tentarão eliminá-los, então Cristo aparecerá em grande glória, para o juízo final e redimir sua igreja.
Alguns acham sua vinda demorada (2 Pe3.8,9). A contagem dos dias para Deus, no entanto, é diferente da nossa. Mil anos para ele são como um dia. Se ele prolonga o tempo da graça é para que mais pessoas sejam alvas. Quando o último dos eleitos chegar à fé, virá o fim (Mc 13.20; Ap 7.4).
Aos que vivem nesses dias finais, Jesus dá uma advertência: “E por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até ao fim, este será salvo. E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim” (Mt 24.12-14). Por isso: “Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que os vossos corações fiquem sobrecarregados com as consequências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente como um laço. Pois, há de sobrevir a todos os que vivem sobre a face de toda a terra. Vigiai, pois, a todo tempo, orando para que possais escapar de todas estas coisas que tem de suceder, e estar em pé na presença do Filho do homem” (Lucas 21.34-36).
Jesus disse: Ninguém sabe quando será este dia, somente o Pai (Mc 13.32). Portanto toda a especulação a respeito é inútil. Valem, no entanto, para todos nós as advertências de Jesus: “O que, porém, vos digo, digo a todos: Vigiai!” (Mc 13.37) E: Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição... Nós, porém, que somos do dia, sejamos sábios, revestindo-nos da couraça da fé e amor, e tomando como capacete, a espada da salvação (1 Ts 5.3,8).
Naquele dia Jesus dirá aos fiéis: “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei: entre no gozo do teu Senhor” (Mt 25.21). Advento é tempo de espera. Nas crianças cresce a expectativa pelo Natal. Que cresça em todos nós a expectativa pela vinda de Cristo em glória. Abençoado tempo de Advento no aguardar da volta em glória de nosso senhor Jesus Cristo. Amém.
Horst R. Kuchenbecker
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