Culto Doméstico
– 14/junho/2020 – 2º Domingo após Pentecostes
1. Saudação e
acolhimento (pelo líder)
2. Invocação:
Iniciamos em nome de Deus Pai, Filho e Espírito Santo, um só Deus para todo o
sempre!
3. Oração: Deus
Pai, Filho e Espírito Santo - Santíssima Trindade. Ouve o nosso louvor e nossas
súplicas. Sabemos que tu amas o teu povo e que estás sempre pronto para nos
ouvir. Assiste-nos como Pai que ama os seus filhos. Olha também por todos
aqueles que ainda estão na descrença e angústia e envia o teu Espírito Santo
para que os transforme em teus filhos. Manifesta a benignidade e o poder de teu
Filho a todos que te buscam para que te possam contemplar com fé e gratidão.
Fortalece a comunhão fraterna entre todos nós, para que juntos proclamemos com
vigor a mensagem de salvação em Jesus Cristo. Compadece-te de nosso povo e guia
as deliberações das autoridades. Abençoa as nossas escolas e ampara os nossos
filhos. Compadece-te dos enfermos e solitários e ouve o suspiro daqueles que
estão em doenças terminais. Abençoa o culto doméstico de hoje, por amor de
Jesus Cristo. Amém.
4. Hino – 11 do HL (Os hinos podem ser acompanhados
no site: Hinário Luterano-Letras e músicas)
Ide, consolai
meu povo! É o clamor do terno Deus;
Aos que estão em
densas trevas /Urge a voz dos altos céus.
A Jerusalém
pregai / Sobre a paz de Deus, o Pai,
E dizei que
perdoados / Foram todos os pecados.
Escutai a voz que
clama / No deserto e na amplidão,
Anunciando aos
penitentes / A graciosa salvação.
Do Senhor a voz
ouvi, / E um caminho a ele abri;
Vales, montes,
reverente, / Recebei-o mui contentes.
Mesmo cheios de
pecado, / Em sua graça confiai;
Revestidos de
humildade, / Em seu reino assim entrai.
Pois a glória do
Senhor / Revelada é por amor,
E há de vê-la o
mundo inteiro- / Eis a voz do mensageiro.
5. Leitura –
Salmo 100 e Mateus 9.35 até 10.8
6. Confissão de
fé – Credo Apostólico
7. Reflexão – Texto: Mateus
09.35 até 10.8
Amados irmãos no Senhor Jesus Cristo,
O Tema para hoje é: A misericórdia de Jesus pelas
ovelhas sofridas e perdidas
Da sua
manifestação pública logo depois do seu batismo no rio Jordão até sua morte na
cruz do Calvário, o Senhor Jesus trabalhou muito entre os homens. Em todas
estas suas obras realizadas entre os homens, Jesus mostrou duas coisas: 1. O seu grande poder como Filho de Deus. 2. A sua
grande misericórdia pela humanidade caída em pecado.
O
texto que lemos, enfatiza a misericórdia de Jesus. Aqui nos é revelado o
coração misericordioso do Nosso Senhor pelas multidões sofridas que vinham ao
seu encontro. “Vendo ele as multidões,
compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm
pastor” (v. 36).
Quando
Jesus contemplou aquelas multidões com misericórdia, ele mostrou aos discípulos
o motivo da sua vinda ao mundo. Seu trabalho provocou admiração nas multidões e
revolta nos líderes religiosos de Israel daqueles dias, conforme Mt 8,9.
Qual
era a real condição daquelas pessoas de quem Jesus se compadeceu? Jesus contemplou diante de si muitas pessoas que
já se encontravam a algum tempo numa condição de total desamparo, abandono e
opressão. Pessoas que caminhavam como um rebanho de ovelhas entregue a sua
própria sorte, e sem nenhum pastor para conduzi-las e protegê-las.
Jesus
estava diante de pessoas sem conhecimento da palavra de Deus, sobrecarregadas
de culpa e pecado, sem consolo e esperança de salvação. Por que aquelas multidões encontravam-se nessa triste e miserável
situação? O problema em si não foi a falta de pastores, pois naqueles dias
havia muitos líderes religiosos em Israel, os quais tinham o dever de pastorear
o povo no caminho do Senhor e buscar as pessoas desviadas. O problema é que
estes não estavam cumprindo fielmente o seu dever de pastorear aquelas pessoas.
Houve negligência e descaso no
pastoreio.
As
ovelhas perdidas não eram buscadas; as fracas não eram fortalecidas; as
ignorantes não recebiam a boa instrução da palavra de Deus; enfim, as multidões
caminhavam entregues a si mesmas, sem pastores para alimentá-las com a palavra
de Deus e protegê-las dos inimigos. E quando havia pastoreio, este era
realizado sem conhecimento e sem misericórdia. Muitas ovelhas estavam sendo
oprimidas. Os pastores infiéis daqueles dias dominavam sobre as ovelhas com
rigor e dureza, com regras e leis humanas. Por isso que Jesus os repreendeu severamente
numa outra ocasião, conforme Mt 23.4,23.
Vendo-as
cansadas e abandonadas pelos pastores da época, Jesus, o Bom Pastor,
compadeceu-se delas. Seu coração ficou muito comovido e ele encheu-se de
misericórdia. Misericórdia, segundo a
Bíblia, não é apenas sentir pena de alguém que está sofrendo. Mas é um
sentimento de compaixão que resulta numa ação para ajudar aquele que sofre.
Jesus nos ensinou isto na parábola do bom samaritano. E ele praticava o que
ensinava.
Ele “percorria todas as cidades e povoados,
ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda a sorte
de doenças e enfermidades”. Esse texto é um relato comovente de como Jesus
agia em favor daquelas pessoas aflitas e desamparadas que não tinham pastor. Todas
as cidades e povoados eram para ser atingidas com a sua palavra, chamando os
pecadores à fé e ao arrependimento e oferecendo-lhes a graça, a paz e a
salvação que ele mesmo veio trazer como o Messias de Deus.
Ele
buscava instruir seus ouvintes para terem vida e alcançarem a salvação. Enquanto os líderes de Israel
sobrecarregavam as pessoas com seu ensino cheio de regras e costumes humanos, o
Senhor Jesus oferecia alívio e descanso aos pecadores sobrecarregados de culpa
e pecados que vinham ouvi-lo ( Mt. 11.28-30).
Neste
contexto, ele chama doze pessoas e as prepara para continuarem este trabalho
levando consolo e conforto a todos. Para que preparem outros, e outros, e
tantos outros, para realizarem o mesmo trabalho.
Todas
estas obras de misericórdia realizadas por Jesus o encaminhavam à sua morte na
cruz, a qual foi a grande manifestação da sua misericórdia por nós pecadores. Dos altos céus, o Senhor contemplou a nossa
terrível miséria como pecadores perdidos e dignos da condenação eterna e fez
algo por nós. Movido por grande compaixão e disposto a realizar a obra que
o Pai lhe dera para fazer, ele deixou a sua glória, humilhou-se ao vir a este
mundo sofrer e morrer por nós pecadores para nos libertar da terrível miséria
do pecado em que nos encontrávamos. Ele é o nosso Misericordioso Salvador, o
Bom Pastor que deu a vida por suas ovelhas.
Que a
infinita misericórdia do Nosso Bom Pastor Jesus Cristo console nosso coração e
também nos motive a seguir o seu exemplo de sermos misericordiosos.
Há
enfermos e necessitados, abatidos e aflitos precisando de consolo e ajuda? Quem
deve visitá-los? Todos nós. Cristo nos chama a olhar para estas pessoas com misericórdia
e agir em favor delas levando-lhes o evangelho da salvação que nós já
conhecemos. Mas também, Jesus pede para orarmos ao Senhor da seara pedindo que
ele mande mais pastores para a sua seara a fim de preparar o povo de Deus para
levar consolo a quem sofre, (v. 38). Esta
é a nossa missão. Que Deus abençoe nossos pastores, para que sejam fiéis na
pregação, no ensino. Que Deus abençoe os membros da Igreja, para que sejam
fiéis na fé e no transmitir o que aprenderam. Amém. (Martinho F. Voss –
adaptado para o período)
8. Hino –
Na terra acende
fogo, ó Deus / Aquece muitos corações
Pois é preciso proclamar a Boa Nova entre as nações
Acende fogo, ó
Deus / Senhor, tem compaixão
Pois muita gente
morre aqui sem Cristo e sem perdão
Na terra acende fogo, ó Deus / Aquece muitos
corações
Pois é preciso proclamar a Boa Nova entre as nações
Acende fogo, ó
Deus / Teu povo faze agir
E venham grandes
multidões à glória do porvir
Na terra acende fogo, ó Deus / Aquece muitos
corações
Pois é preciso proclamar a Boa Nova entre as nações
Acende fogo, ó
Deus / Oh, vem aqui reinar
E faze o mundo,
com louvor, teu santo nome honrar
Na terra acende fogo, ó Deus / Aquece muitos
corações
Pois é preciso proclamar a Boa Nova entre as nações
09. Oração: Senhor
Jesus, tu me chamaste das trevas para a maravilhosa luz da salvação. Obrigado!
Quantas vezes fui distraído e me desviei do reto caminho traçado por ti para os
teus filhos. Peço que me perdoes e me ajudes com a ação do teu Espírito Santo.
Fortalece minha fé em ti e me orienta com a tua Palavra que eu cresça em
conhecimento e consagração ao teu nome.
Olha pelas
nossas famílias e por todos os nossos irmãos de fé. Estende também a tua mão
graciosa sobre o nosso país para que governantes e o povo ouçam a tua voz e
vivam de maneira pacífica, ordeira, justa e em harmonia entre os poderes
instituídos e entre governantes e povo. Dá-nos a tua graça e protege a todos. Oramos
em teu nome, Senhor Jesus. Amém.
10. Oração do
Pai Nosso – em conjunto.
11. Bênção (em
conjunto): O Senhor nos abençoe e nos guarde. O Senhor faça resplandecer o seu
rosto sobre nós e tenha misericórdia de nós. O Senhor sobre nós levante o seu
rosto e nos dê a paz. Amém.
Deus abençoe o
Culto Doméstico e todos os participantes