SBB

sábado, 7 de abril de 2012

Conheça a Bíblia: Hebreus


TEMA DA EPÍSTOLA: Esta carta exorta os novos cristãos a não observarem mais rituais e cerimônias tradicionais, pois, em Cristo, eles já foram cumpridos.


Não se menciona o nome do autor. Com exceção da epístola aos Hebreus e da primeira epístola de João, todas as demais epístolas do Novo Testamento designam seu autor, seja pelo nome, seja pelo título. A data mais aceita para a escritura desta epístola oscila entre os anos 68 e 70 d.C.

Posto que Deus tenha falado aos pais pelos profetas, agora falou por intermédio de seu Filho”. O prólogo afirma o caráter distintivo do Filho. Ele é antes da história, está na história, é superior à história, é a meta da história. Compartilha a essência da Deidade e irradia a glória da Deidade. Ele é a suprema revelação de Deus (1:1-3).

A passagem seguinte (1:4-14) declara de forma inequívoca a preeminência de Cristo. Ele é superior aos anjos. Estes ajudam os que serão herdeiros da salvação. Cristo, em virtude de sua identidade, de sua nomeação divina e do quer realizou, ergue-se por cima deles. Quão trágico é descuidar a grande salvação que ele proclama. Ele cumprirá a promessa feita ao homem de que todas as coisas estarão harmoniosamente sujeitas ao homem. Pode fazê-lo, porque é verdadeiro homem e realizou a expiação pelos pecados. É superior a Moisés. Moisés era servo entre o povo de Deus. Cristo é um Filho que está sobre o povo de Deus. Quão trágico é deixar de confiar nele! Por causa da incredulidade, uma geração toda de israelitas não entrou na terra de Canaã. Os crentes são advertidos contra tal incredulidade. Acentua-se a fé como meio para se entrar no eterno descanso de Deus.

O sacerdócio de Cristo é também desenvolvido por comparação (4:14 - 10:18). Os requisitos, as condições e as experiências do sacerdócio araônico se enumeram em comparação com Cristo como sacerdote. Antes de desenvolver com maior amplitude este assunto, o escritor adverte os leitores sobre sua falta de preparação para um ensino mais avançado. Somente a sincera diligência nas coisas de Deus os tirará da imaturidade. Cristo, como sacerdote, à semelhança de Melquizedeque, é superior ao sacerdócio levítico, uma vez que sua vida é indestrutível; foi ao mesmo tempo sacerdote e sacrifício; seu sacerdócio é eterno. Seu santuário está no céu e seu sangue estabelece a validez do novo concerto, a aliança que é igualmente eterna.

A perseverança dos crentes nasce da comunhão com Deus, da atividade em favor de Deus, da fé nele e da consciência do que o espera (10:19 - 12:29). A cruz como altar cristão e a ressurreição do Grande Pastor são as bases para a ação divina. Estes acontecimentos históricos e redentores estimulam o crente à ação (13:1-25).



0 comentários:

Postar um comentário