Bosque nos fundos do Templo da Congregação Luterana Cristo Redentor de Nova Boa Vista, Guamiranga, PR (foto de Élber Schreiber)
SBB
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Alcemar Cabreira
"MENSAGEM DO DIA
TEXTO: FP 3.8-14 : PROSSIGO PARA O ALVO.
Em todas as nossas atividades procuramos um alvo, um objetivo final, algo que se procura alcançar ou atingir. A criança que vai à escola tem por alvo aprender a ler e escrever. O jovem que entra na faculdade sonha em ser médico ou engenheiro. O professor na escola faz seu planejamento em função de objetivos. Enfim, todos têm um alvo.
Entendo que você também tem os seus alvos e objetivos em sua vida. Tem prosseguido para a conquista destes alvos? Tem alcançado com êxito? Precisamos lutar pelos nossos alvos. Prosseguir é perseverar. A vida não é fácil, seus projetos poderão ser bem sucedidos, mas você terá provas no meio do caminho. Para quem tem um alvo a ser conquistado não pode ficar parado, estático, esperando as coisas acontecerem, mas precisa seguir em frente!
Lendo o texto de Paulo, vejo que ele nos apresenta etapas para alcançarmos com êxito nossos projetos. São ensinamentos relevantes para nossa vida. Ele tinha alvos determinados e por isso afirmou: "Não que já o tenha alcançado ou que seja perfeito, mas vou prosseguindo... prossigo para o alvo..." (Filipenses 3.12 e 14). No principio seu alvo era destruir a religião cristã. Depois de ter sido conquistado por Cristo, o seu único alvo era Cristo. E por este alvo que ele se empenhou seriamente no sentido de conduzir muitas pessoas a Cristo. Por meio de sua pregação e testemunho, muitos pecadores acharam em Cristo o alvo de suas vidas.
Paulo, diz: "Prossigo para o alvo”. Ao prosseguir, precisamos esquecer ignorar, destruir, apagar tudo aquilo que pensamos, falamos e realizamos em desconformidade com a santa vontade de Deus. Porque nada vale termos méritos e lucros, se o nosso alvo não é a vida eterna. É claro que as coisas têm um valor em si; a pessoa em si tem prestígio, mas Jesus Cristo é tanto mais sublime que tudo que somos e temos. A nossa fé em Cristo é algo infinitamente maior e mais valioso em comparação as velhas tradições, méritos. Prossigamos para o alvo porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos o que há de vir. A nossa pátria está nos céus. E esta pátria celestial deve ser o novo alvo. Na pátria celestial há felicidade eterna. Não há pranto, nem luto, nem ranger de dentes. Por isso, avancemos e marchemos para o nosso alvo que é a glória eterna. Amém."
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segunda-feira, 29 de outubro de 2012
CONCÍLIO REGIONAL DA IELB
O último Concílio Regional de pastores da IELB do ano de 2012, aconteceu nos dias 23-25/10/2012 na cidade de Ponta Grossa, PR.
Participaram os pastores dos Distritos: Paraná Leste, Campos Gerais, Paraná Sul e Paraná Centro.
Pastor local, Cláudio Bayer dirigiu a liturgia do Culto de abertura, auxiliado pelos demais pastores do Distrito Campos Gerais.
Participantes no Culto de Abertura do Concílio.
O Vice-Presidente da IELB, pastor Arnildo Schneider dirigiu a mensagem no culto de abertura.
O Presidente da IELB, pastor Egon Kopereck dirigiu os estudos escritos pelo Secretário da IELB, pastor Rubens Ogg -"O pastor e o seu tempo" e pelo Tesoureiro da IELB, Sr. Renato Bauermann - O pastor e suas finanças.
Pastor Leopoldo Heimann palestrou sobre o tema : "O pastor como líder e a capacitação teológica da liderança da Igreja".
Lembrando que o pastor Breno Thomé (a foto não saiu) palestrou sobre o tema: " O preparo do pastor, segundo Lutero".
Foram momentos edificantes. Parabéns a Diretoria Nacional da IELB pela organização. Parabéns aos palestrantes pelo rico conteúdo nos apresentado. Deus abençoe todos vocês.
Pastores do Distrito Paraná Sul. Faltaram 2. Onde vocês estavam? Sentimos vossa falta.
Pastor Ervino Spitzer, de Ponta Grossa, fez a devoção de encerramento do Concílio.
Quase estava me esquecendo. Nós também nos alimentamos fisicamente. Boa comida.
domingo, 28 de outubro de 2012
Reforma Luterana
A Reforma Luterana é um dos acontecimentos mais
importantes da História. Ela foi resultado do empenho de um sacerdote alemão da
Igreja Católica - Martinho Lutero - em reformar ensinos teológicos e
comportamentos morais da Igreja, com base no ensino bíblico. A resistência da
Igreja determinou o crescimento do movimento e, por fim, o surgimento de novas
Igrejas - como a Igreja Luterana.
Conheça, abaixo, alguns detalhes da vida e obra de
Martinho Lutero.
Martinho Lutero afixa as 95 teses na porta da Igreja de Wittemberg |
INFÂNCIA
Lutero era filho de
camponeses católicos alemães. Como era comum na época, Lutero foi alvo de uma
disciplina rígida. O menino Lutero aprendeu, entre outras coisas, a orar aos
santos, realizar boas obras e reverenciar o papa e a
igreja.
EDUCAÇÃO
Cedo, aos cinco anos, Lutero
começou a estudar latim em uma escola local. Aos 12 anos, foi aluno de uma
irmandade religiosa em Magdeburgo. Em 1505 recebeu grau de Mestre em Artes da
Universidade de Erfurt e começou a estudar Direito.
MONGE
Pouco tempo após iniciar
seus estudos de Direito, Lutero resolveu tornar-se monge e entrou no Mosteiro
Agostiniano de Erfurt. A sua ordenação foi em 1507. Depois deixou o Mosteiro
para ensinar filosofia moral na Universidade de Wittenberg.
DOUTOR
Continuando seus estudos,
Lutero obteve o título de Doutor em Teologia. De 1513 a 1518, ensinou Teologia
Bíblica na Universidade de Wittenberg. Nessa época, começou a tornar-se bastante
conhecido.
CRISE
Após certa idade, Lutero
começou a ser afligido por uma angústia que pode ser sintetizada em uma
pergunta: se o coração da pessoa é governado pelo pecado, como pode esperar
salvação diante de Deus? Por causa do que aprendeu, procurou resposta - e paz -
através de boas obras, incluindo jejuns e auto-flagelação. Contudo, seu
sentimento de incapacidade para sentir paz diante de Deus, continuou levando-o
às portas do desespero.
FÉ
A aflição de Lutero acabou
somente quando encontrou respostas na Bíblia. Ele teve a certeza de que não
existe como alguém merecer o favor de Deus por alguma coisa que faz. Descobriu
que a única forma de alguém obter o favor Deus é através da fé em Jesus Cristo.
Que através da fé em Jesus é que os pecados são perdoados por Deus. Este
entendimento, conhecido como a doutrina da justificação pela fé, tornou-se um
dos pilares do pensamento religioso de Lutero.
Cristo é o centro da pregação de Lutero - Obra de Lucas Cranach |
INDULGÊNCIAS
A Igreja Romana da época
dizia que algumas pessoas possuíam mais méritos que o necessário para serem
salvas. Por isso, o "mérito extra" dessas pessoas podia ser transferido -
especialmente através de pagamento - para pessoas cuja salvação era
duvidosa. Lutero protestou contra esta prática, chamada de
indulgência.
95 TESES
Em 31 de outubro de 1517,
Lutero afixou uma série de críticas - conhecidas como 95 Teses - na porta da
igreja do Castelo de Wittenberg. As Teses eram um protesto contra o abuso da
autoridade do Papa, em especial no sentido de desafiar o Papa a esvaziar de
graça o purgatório, já que dizia controlá-lo. Lutero também negou o ensino do
mérito extra que estava por detrás das indulgências. Para Lutero, o verdadeiro
tesouro da Igreja é o Evangelho - a proclamação do amor de
Deus.
DENÚNCIA
A Igreja Romana ordenou que
Lutero se apresentasse em Roma para responder às acusações de heresia. Sabendo
do caso, o Príncipe da Saxônia, Frederico o Sábio, interveio e insistiu que a
audiência de Lutero fosse realizada em solo alemão. Como resultado, uma Dieta
Imperial foi realizada na cidade de Augsburgo, em 1518. Lutero se recusou a
mudar de opinião. Temendo ser preso, fugiu de Augsburgo.
EXCOMUNHÃO
As idéias de Lutero logo
encontraram adeptos em toda a Alemanha, e mesmo fora dela. A resposta do Papa à
situação foi uma bula (ordem papal), ameaçando Lutero de excomunhão, caso não se
retratasse. Em protesto, ele queimou publicamente a Bula e foi excomungado em
janeiro de 1521.
FAMÍLIA
Em junho de 1525, Lutero
casou-se com Catarina de Bora, uma ex-freira. Os dois tiveram seis filhos e
abrigaram onze órfãos.
Lutero e família em noite de Natal |
ESCRITOS
Lutero publicou cerca de 400
obras durante a sua vida, incluindo comentários bíblicos, catecismos, sermões e
tratados. Também escreveu hinos para a Igreja. Partes de suas obras estão
publicadas em diversas línguas modernas. Em português, está em andamento um
projeto de 14 volumes, com seus principais escritos.
MORTE
Lutero faleceu de derrame
cerebral em 1546, aos 63 anos de idade, em sua cidade natal Eisleben. Seu corpo
foi sepultado na Igreja do Castelo de Wittenberg, onde, cerca de 30 anos antes,
afixou suas 95 Teses.
(Site da IELB)
(Site da IELB)
sábado, 27 de outubro de 2012
Conheça a Bíblica - Obadias
TEMA DO LIVRO: Obadias profetizou o juízo sobre Edom, um país vizinho de
Israel. Este pequeno livro resume o significado da
relação de Edom e Israel (Esaú e Jacó) na história da salvação, e ao fazê-lo
revela um aspecto do dia do Senhor e do reino de Deus.
Com exceção de seu nome (que é comum
no Antigo Testamento), nada se sabe do autor deste livro, o mais curto do
Antigo Testamento. Obadias parece descreve um desastre que sobreveio a Edom
depois da queda de Jerusalém. Talvez seja este o primeiro ataque dos nabateus
contra o monte Seir, os quais derrotaram os edomitas em determinada época
compreendida entre os séculos VI e IV. Esta profecia pertenceria, portanto, à
época do exílio ou logo após o regresso.
Edom, a nação oriunda de Esaú sempre
se revelou hostil a Israel, a despeito dos laços fraternais existentes, visto
que eram filhos de Isaque. Deus confiou a muitos profetas a mensagem de
condenação dirigida contra Edom (Amós, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Malaquias),
os quais frequentemente chamaram a atenção para o orgulho e para a autossuficiência
de Edom como as raízes de seu pecado. Em Obadias, o profeta parece tomar uma
profecia de juízo existente contra Edom - talvez o mesmo oráculo que aparece em
Jeremias 49:7-22 - e observa-se quão terrivelmente se cumpria e com que justa
retribuição. Obadias relaciona, portanto, este castigo particular com o juízo
de todas as nações no dia iminente do Senhor, quando o remanescente de Israel
que escapou será como esfera de salvação e instrumento do governo de Deus sobre
todas as nações.
Muitíssimo curta, esta
profecia ressalta e exemplifica as verdades fundamentais da revelação bíblica:
o governo soberano de Deus que será universalmente reconhecido; a eleição de
Israel, o povo de Deus, para ser abençoado; sua eleição cumprida mediante um remanescente
que será a fortaleza do braço de Deus procedente do monte Sião; a culminância
dos propósitos de Deus no dia do Senhor que, enquanto vindica a seu povo e lhe
proporciona o júbilo da terra prometida de descanso, condenará os inimigos e
opressores, dos quais Edom é aqui um tipo.
Embora o livro de Obadias seja
somente um dentre os muitos pronunciamentos proféticos relativos a Edom, é
conveniente considerá-lo como o ponto de concentração de todas as referências
que no Antigo Testamento se fazem concernentes a Edom.
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
FRASE DA SEMANA
"VOCÊ NÃO PODE VIVER UM DIA PERFEITO SE NÃO FIZER ALGO EM FAVOR DE ALGUEM QUE NUNCA PODERÁ RETORNAR O FAVOR".
*********************************************************
"Não vos esqueçais de fazer o bem e de repartir com outros, pois com tais sacrifícios Deus se agrada".
Hebreus 13.16
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
IMAGEM DA SEMANA
Senhora Hema Müller falando dos 90 anos da Congregação Evangélica Luterana Paixão de Barra Mansa, Guamiranga-PR.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
PENSANDO ..... E .....REFLETINDO!
Avenida Brasil
Os recordes de audiência da novela Avenida Brasil fizeram com que a própria presidente Dilma Rousseff alterasse a data de um comício em São Paulo nesta sexta-feira, na hora do último capítulo. Concluíram que “não haveria ninguém” para prestigiar a presidente. Eles têm razão. Conforme pesquisa, nos últimos dias sete em cada dez pessoas que assistiam TV em São Paulo estavam ligadas na novela das 21h – que representa a média nacional. Ninguém pode menosprezar os motivos para tanta audiência, sobretudo nos quesitos qualidade técnica, interpretação, roteiro das novelas da Globo. Mas é preciso refletir em algumas coisas.
Dias atrás, caminhando pela calçada, ouvi uma menina de uns três anos dizendo para a mãe: “O Max não morreu, ele vai voltar e ficar com a Carminha”. Fiquei pensando com meus botões: O quê passa na cabeça de uma criança ao assistir esta novela? Aliás, até onde as novelas moldam a vida dos brasileiros? Traição, adultério, poligamia, licenciosidade, libertinagem sexual, enfim, um mundo de coisas que até tempos atrás eram imorais para a grande maioria. E hoje? As novelas, com poucas exceções, condenam injustiças sociais, falcatruas, desonestidade, roubos – este tipo de imoralidade. Mas impiedosamente elas maltratam os conceitos tradicionais do casamento, da família, da sexualidade. E quando padres, pastores, religiosos cristãos são interpretados, tais personagens geralmente são moralistas hipócritas, falsários, e até motivo de avacalhação.
Avenida Brasil está no fim, mas o quê as crianças, jovens e adultos aprenderam sobre o matrimônio? Vale ainda a recomendação(?): “Seja fiel à sua mulher e dê o seu amor somente a ela” (Provérbios 5. 15); “Que o casamento seja respeitado por todos, e que os maridos e as esposas sejam fiéis um ao outro”(Hebreus 13.4). Se não tirarmos os pequenos da sala na hora da novela, que ao menos digamos a eles em certas cenas: Isto é feio!
Marcos Schmidt
pastor luterano
Dias atrás, caminhando pela calçada, ouvi uma menina de uns três anos dizendo para a mãe: “O Max não morreu, ele vai voltar e ficar com a Carminha”. Fiquei pensando com meus botões: O quê passa na cabeça de uma criança ao assistir esta novela? Aliás, até onde as novelas moldam a vida dos brasileiros? Traição, adultério, poligamia, licenciosidade, libertinagem sexual, enfim, um mundo de coisas que até tempos atrás eram imorais para a grande maioria. E hoje? As novelas, com poucas exceções, condenam injustiças sociais, falcatruas, desonestidade, roubos – este tipo de imoralidade. Mas impiedosamente elas maltratam os conceitos tradicionais do casamento, da família, da sexualidade. E quando padres, pastores, religiosos cristãos são interpretados, tais personagens geralmente são moralistas hipócritas, falsários, e até motivo de avacalhação.
Avenida Brasil está no fim, mas o quê as crianças, jovens e adultos aprenderam sobre o matrimônio? Vale ainda a recomendação(?): “Seja fiel à sua mulher e dê o seu amor somente a ela” (Provérbios 5. 15); “Que o casamento seja respeitado por todos, e que os maridos e as esposas sejam fiéis um ao outro”(Hebreus 13.4). Se não tirarmos os pequenos da sala na hora da novela, que ao menos digamos a eles em certas cenas: Isto é feio!
Marcos Schmidt
pastor luterano
REFLEXÃO
Como criar a próxima geração para o fracasso.
Quando a paz pessoal e a segurança social se tornam nossos objetivos na vida, inadvertidamente, criamos a próxima geração para o fracasso. Acontece o tempo todo no governo, negócios, família e ministério.
Aqui está o meu rápido resumo de uma das mais tristes histórias da Bíblia, uma história sobre como "idolatrar a paz e a segurança", destruiu várias gerações. II Reis 20
Versículo 1. O bom profeta Isaías disse ao rei Ezequias que ele deveria colocar a sua casa em ordem, porque ele iria morrer em breve.
Versículos 2-11. Ezequias ora pedindo mais tempo. Deus responde e dá a ele mais 15 anos de vida, além de um sinal milagroso para confirmar a nova data.
Versículos 12-15. O rei prontamente age como um tolo, revelando segredos de segurança nacional para a Babilônia; ao mau rei Merodaque-Baladã (grande nome para um vilão).
Versículos 16-18. O profeta retorna com uma palavra profética horrível, a pior palavra que um pai ou líder poderia ouvir, que "Eis que vêm dias em que tudo quanto houver em tua casa, com que entesouraram teus pais até ao dia de hoje, será levado para Babilónia; não ficará coisa alguma, disse o SENHOR. E ainda até de teus filhos, que procederem de ti, e que tu gerares tomarão, para que sejam eunucos no paço do rei de Babilónia".
Versículo 19. Ezequias é o líder mais egocêntrico! "Então, disse Ezequias a Isaías: Boa é a palavra do SENHOR que disseste. Disse mais: E não haverá, pois, em meus dias paz e verdade?"
É triste, quando Ezequias recebeu uma palavra que ele iria morrer, ele prontamente clamou a Deus por mais tempo para si mesmo. Deus respondeu. Mas, quando ele recebeu uma palavra que as gerações futuras seriam destruídas, alegrou-se de que isso não aconteceria em sua eus filhos que enfrentem essa desgraça, eu já estarei morto.
Como líder, você só se preocupa com o que acontece em sua vida? Você só ora a respeito do que afeta você? Ou você se preocupa e ora para as gerações futuras?
Versículo 19. O rei Ezequias finalmente morre, 15 anos depois de sua oração, e é sucedido por seu filho Manassés, que rapidamente se tornou um dos reis mais ímpios e mais perversos descritos em toda a Bíblia.
Conclusão: Líderes egocêntricos configuram a próxima geração para o fracasso.
Autor: Aldenir Araujo
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
90 ANOS DE IELB EM BARRA MANSA, GUAMIRANGA-PR
Foi muito bonito o dia dos festejos dos 90 anos da Congregação Paixão de Barra Mansa, Guamiranga-PR, celebrado no dia 21/10/2012.
O Grupo de Canto da Congregação Santíssima Trindade de Prudentópolis teve participação especial no culto. Cantou os hinos: Cada qual em seu Lugar ; A Graça do Senhor; Glória, Glória e concluiu o culto com o hino Seja Deus Gracioso.
O pastor Conselheiro do DIPARSUL, Jandir Krebs, que nos dois primeiros anos de seu ministério atendeu esta Congregação, foi o convidado para dirigir a mensagem sob o tema: "Também a nós foram anunciadas as boas-novas"; Hebreus 4.2.
Foi uma bela mensagem que trouxe ânimo e coragem aos membros e visitantes para continuarem a jornada de fé no Senhor Jesus para alcançarem o Descanso de Deus.
Agradecemos de coração a você pastor Jandir pela sua presença e mensagem.
O pastor local, Martinho F. Voss, falou de uma das características desta Congregação: "Desde a sua fundação, mesmo sem a presença do pastor, todo o fim de semana as portas do templo eram abertas e havia cultos de leitura". Sr. Fernando Müller, Sr. Alberto Müller, Sr. Daniel Müller e por último o jovem Oziel Schram, assessorado por outros membros, foram os que sempre proporcionaram a celebração de cultos de leitura.
A sra. Hema Müller apresentou um resumo histórico da Congregação. Desde a fundação até hoje passaram por esta Congregação 16 pastores.
Atualmente a Congregação é formada por 30 adultos, 4 jovens e 6 crianças. Um total de 40 membros.
Partindo desta Congregação, foram formadas as Congregações: Rio Bonito e Guamiranga, que hoje formam a Paróquia de Guamiranga, tendo o pastor Carlos Wilson Chapiewski. Santíssima Trindade de Prudentópolis e Cristo Redentor de Nova Boa Vista. Estas duas, junto com a Congregação Paixão formam a Paróquia de Prudentópolis, tendo o pastor Martinho Frederico Voss.
Que o bondoso Deus continue abençoando esta Congregação como abençoou até hoje.
domingo, 21 de outubro de 2012
MENSAGEM
"MENSAGEM DO DIA TEXTO: LC 5.11 SOBRE A TUA PALAVRA LANÇAREI AS REDES .
Será que podemos confiar plenamente no que as pessoas dizem? Existem pessoas que honram a sua palavra? A experiência diária parece indicar que a resposta a estas perguntas está sendo cada vez mais negativa. Diminui o número de pessoas em cuja palavra se pode confiar e diminui a credibilidade de uma forma geral. Escutamos tantos discursos vazios e ouvimos tantas mentiras, que desconfiamos de todos, ainda mais quando as pessoas falam e não provam o que dizem.
Entretanto, temos uma palavra que podemos confiar plenamente: a Palavra de Deus. É confiável e poderosa. Não seja indiferente! Não duvide!
Faça como Pedro! Certa vez Jesus disse aos seus discípulos: ”Faz-te ao largo e lançai as vossas redes para pescar”. A ordem de Jesus soava estranha para os pescadores, uma vez que não haviam apanhado nada. Era uma situação de insucesso e frustração. Tudo havia saído errado. Simplesmente: “nada apanhamos”. Mesmo cansado Pedro não duvidou da ordem de Jesus. ”Sobre a tua palavra lançarei as redes”. Ele superou todos os argumentos racionais, e até sua própria experiência. O resultado da obediência foi um sinal maravilhoso, realizado por Jesus através de sua palavra. As redes se encheram de peixes de tal forma que se rompiam e os ocupantes dos dois barcos precisaram se unir no trabalho.
Realmente rendera frutos o trabalho feito “Sob a tua palavra”, no dizer de Pedro. Ele percebeu que só conseguira aquela grande quantidade de peixes porque obedeceu as Palavras de Jesus.
Também Deus nos convida para lançarmos as redes em meio ao cansaço e angustia que nos deparamos no dia-a-dia, diante da nossa vida que é coroada de dor e de fracassos. Deus nos convida a lançarmos as redes diante das constantes derrotas. Experimente! Lance as redes sob a Palavra do Senhor! O seu trabalho será abençoado! Lance as suas redes sem questionar!"
sábado, 20 de outubro de 2012
Conheça a Bíblia - AMÓS
TEMA DO LIVRO: Durante um tempo de prosperidade, este profeta de Judá pregou aos ricos líderes de Israel sobre o juízo de Deus; insistia em que pensassem nos pobres e oprimidos, antes de pensarem em sua própria satisfação.
Natural de Tecoa, local situado a vinte quilômetros ao sul de Jerusalém, Amós era pastor e também cultivava sicômoros (figos silvestres). Enquanto cuidava do gado, recebeu o chamado de Deus para exercer o ministério profético. Profetizou no reino do norte durante breve período na segunda metade do reinado de Jeroboão II (785-744 a.C.), rei de Israel, e durante o reinado de Uzias (780-740 a.C.), rei de Judá.
A grande proclamação feita no início de sua profecia fixa o tom da mensagem de Amós. A voz de Deus, como a de um leão que ruge, será ouvida desde Sião no dia do juízo. Sob o respeitável manto da prosperidade material, Amós põe a descoberto a massa putrefata do formalismo religioso e a corrupção espiritual. Aponta a total indiferença para com os direitos humanos e para com a pessoa humana, e assinala a decadência da moral e da justiça social.
O profeta tinha um remédio para o mal que ameaçava a vida da nação. O homem devia buscar a Deus, devia arrepender-se e estabelecer a justiça a fim de poder viver. Todavia, para ressaltar o aspecto irremediável da situação, o profeta Amós adverte que os responsáveis pelo mal que açoitava a terra não se "afligiam" pelo desastre que se avizinhava. Em consequência, outra coisa não esperava a Israel senão a destruição. O dia do Senhor não será um clamor de Israel, segundo acreditavam algumas pessoas daquele tempo, mas uma confirmação das exigências do caráter moral de Deus contra os que o haviam rejeitado. Somente quando esta verdade fosse reconhecida é que se estabeleceria o esplendor do reino davídico. Porém esse dia era inevitável. A mensagem de Amós é, em grande parte, um "clamor de justiça".
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
FRASE DA SEMANA
"SE UM HOMEM NÃO PODE SER CRISTÃO NO LUGAR ONDE ELE SE ENCONTRA, ELE NÃO PODE SER CRISTÃO EM NENHUM OUTRO LUGAR"!
**********************************
"Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus".
Mateus 5.16
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
VIDEO DA SEMANA
O ensino da IELB sobre a Ressurreição dos mortos.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
MENSAGEM - REFLEXÃO
O LAR FELIZ É FRUTO DA FÉ EM DEUS ! Sl 128.1 - Elvino A. Krieser
Você já pensou como seria bom viver num país sem gente desonesta, os bandidos? Como seria bom se todos respeitassem a lei e vivessem em paz com os cidadãos. As pessoas pudessem trabalhar de forma digna e a família pudesse ser sempre feliz.
Esse salmo oferece boas ideias para nós e mostra que há possibilidade de o bem se concretizar. Só que a resposta não está no mundo, isto é, no conhecimento e vontade humana, mas na fé em Deus, através de Jesus.
Podemos dizer que é feliz quem crê no Senhor; que o lar feliz é fruto dessa fé em Deus; que a família cristã constrói a paz social; que a Igreja (Sião) tem a fonte dessa paz, Jesus Cristo, o Senhor; que a felicidade e a proteção estão na bênção do casamento e do culto semanal, com a imposição de mãos pelo pastor local. Tudo isso para, daquele momento em diante, andarem juntos nos caminhos do Senhor.
Se todos fossem cristãos e vivessem nessa fé seria possível, sim, existir uma paz social e mundial. Para nossa família, em qualquer lugar da terra, seria um bom lugar para morar. A nossa casa estaria no melhor lugar do mundo, convivendo com outras pessoas e a paz reinaria sobre o planeta.
Como está hoje a nossa cidade? Como está a nossa família?
A paz na cidade, isso é verdade, não depende só do nosso querer, porque somos apenas um tentando influenciar outros tantos milhares. Mas a paz na nossa família essa depende só de nós, com atitudes amorosas e a fé incondicional em Deus.
Quando temos dificuldades no relacionamento com Deus, também o teremos na família. Dessa forma a convivência familiar está interligada à fé em Deus. Por isso é fácil de ver muitos lares desfeitos e se arrastando na amargura.
Concluímos que só o Senhor é a solução. Se quisermos ter a paz e a felicidade no lar, precisamos da ajuda de Deus. Só Ele, através de Jesus, com o seu perdão conquistado na cruz, pode ajeitar a nossa vida e trazer de volta a bênção proclamada no altar. Assim, diz o salmo, que é feliz aquele que acredita no Senhor e anda nos seus caminhos.
Jamais podemos dispensar Deus da nossa vida e achar que vamos nos dar bem com isso. Longe só existe a maldade, porém perto dele está o amor verdadeiro, a paz e a proteção. Devemos querê-lo junto de nós e somente nele confiar. O lar feliz é o resultado da nossa fé em Deus.
Amado Pai celeste, abençoa a nossa família. Ajude-nos a convivermos em paz no lar. Dê-nos mais capacidade de amar e perdoar. Estenda a tua mão sobre nós e proteja-nos de todo mal. Em nome de Jesus. Amém!
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
90 ANOS
CONGREGAÇÃO EVANGÉLICA LUTERANA PAIXÃO.
BARRA MANSA, GUAMIRANGA, PR
NO PRÓXIMO DIA 21 DE OUTUBRO CELEBRAREMOS 90 ANOS DE EXISTÊNCIA DESTA CONGREGAÇÃO.
O culto especial de aniversário será as 10 h. Ao meio dia será oferecido almoço com churrasco.
Você é nosso convidado
domingo, 14 de outubro de 2012
REFLEXÃO
Deus e as Escrituras
Cremos, ensinamos e confessamos que o conhecimento natural que o homem possui a respeito de Deus é imperfeito e insuficiente para a salvação. Conhecimento correto e salvífico o homem adquire somente pela Escritura Sagrada, na qual o Deus verdadeiro: Pai, Filho e Espírito Santo assim se revelou e quer ser adorado. Qualquer outro culto é idolatria e abominação ao Senhor. Não há novas revelações da parte de Deus, pois os livros proféticos e apostólicos do Antigo Testamento e Novo Testamento constituem a fonte e norma de doutrina e fé.
Referências bíblicas: Rm 1.19-20; 2.14-15; Dt 6.4; Mt 28.19; Jo 5.23; 1 Co 8.4-8.
Ser humano
Cremos, ensinamos e confessamos que o ser humano foi criado por Deus conforme a imagem divina, a qual consistia em bem-aventurado conhecimento de Deus, perfeita justiça e santidade. Essa imagem se perdeu com a queda em pecado. Agora, o ser humano nasce com o pecado original, isto é, o pecado que herdamos de Adão, a completa corrupção de toda a natureza humana, agora privada da justiça original, inclinada para todo o mal e sujeita à condenação.
Referências bíblicas: Gn 1.27; 2.7; 3.1-16; Sl 51.5-15; Rm 5.12; Sl 143.3; Is 64.
Cremos, ensinamos e confessamos que o ser humano foi criado por Deus conforme a imagem divina, a qual consistia em bem-aventurado conhecimento de Deus, perfeita justiça e santidade. Essa imagem se perdeu com a queda em pecado. Agora, o ser humano nasce com o pecado original, isto é, o pecado que herdamos de Adão, a completa corrupção de toda a natureza humana, agora privada da justiça original, inclinada para todo o mal e sujeita à condenação.
Referências bíblicas: Gn 1.27; 2.7; 3.1-16; Sl 51.5-15; Rm 5.12; Sl 143.3; Is 64.
Pecado
Cremos, ensinamos e confessamos que toda e qualquer transgressão da santa lei de Deus é pecado. Cada pensamento, palavra ou ato contrário à vontade de Deus é pecado. Cada pecado é rebelião contra Deus. O pecado é a causa de toda a miséria neste mundo. O homem é responsável diante de Deus e terá que prestar contas de sua vida. E Deus julgará todos.
Referências bíblicas: Ez 18.20,30; Rm 8.7; 1 Jo 3.4; Gn 8.4; Hb 9.27; Rm 6.23.
Evangelho
Cremos, ensinamos e confessamos que Deus, em seu infinito amor, não abandonou os homens em sua ruína, mas resolveu salvá-los pela obediência, paixão e morte de seu Filho unigênito Jesus Cristo. O evangelho é a boa notícia dessa salvação. No evangelho, Deus oferece perdão dos pecados, vida e salvação a todos os homens. Todo o pecador arrependido, que confia nas promessas do Evangelho, tem o que estas palavras lhe dizem e prometem: perdão dos pecados, vida e eterna salvação.
Referências bíblicas: Jo 3.16; Rm 1.16; Gl 3.5; 2 Co 5.19.
Jesus Cristo
Cremos, ensinamos e confessamos que Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Como Filho de Deus, gerado do Pai desde a eternidade, é, em todos os sentidos, igual ao Pai e ao Espírito Santo. Como verdadeiro homem, nasceu da virgem Maria. Nasceu sem pecados e é, em todos os sentidos, verdadeiro homem. Como nosso substituto, cumpriu a lei de Deus, padeceu por nossos pecados e, por seu sacrifício e morte, consumou a obra de reconciliação. Desceu ao inferno para mostrar sua vitória sobre todos os nossos inimigos e ressuscitou para nos dar a certeza que nós também viveremos. Jesus Cristo é o único Salvador da humanidade. Fora dele não há salvação. Jesus voltará ao mundo para julgar os vivos e os mortos.
Referências bíblicas: Jo 1.1; Mt 1.18-25; 1 Pe 2.22; 2 Co 5.19; 1 Jo 2.2; Cl 2.15; Rm 1.14; At 10.4
Pelo sacrifício de Cristo na cruz, a humanidade é 'religada' a Deus.
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Conversão
Cremos, ensinamos e confessamos que a conversão de um pecador compreende contrição e fé. A conversão não é mera reforma moral ou a resolução solene de corrigir a vida, mas é completa mudança de toda a vida do homem. É o renascimento espiritual do pecador. É uma transformação milagrosa, efetuada pelo poder do Espírito Santo, operada pelos meios da graça: palavra de Deus e sacramentos. Sendo espiritualmente cego, morto e inimigo de Deus, o homem não se inclina a Deus nem pode dispor-se à graça ou aceitá-la. Por isso, a conversão é um ato exclusivo de Deus, no qual o homem é passivo. A essa graça, porém, o homem pode resistir. A Bíblia lembra que o homem é salvo unicamente pela graça de Deus mediante a fé em Cristo e que Deus quer a salvação de todos. O que é salvo, é salvo pela graça. O que se perde, perde-se por culpa própria.
Referências bíblicas: Jr 31.18; Jo 1.12,13; Rm 10.17; At 11.21; Ef 2.1,5.
Fé
Cremos, ensinamos e confessamos que a fé salvadora não é simples assentimento aos ensinos da Escritura, mas a confiança de um pecador arrependido no perdão de Cristo. Tal fé não é um ato de obediência ou decisão da vontade humana, mas é um ato da graça divina como um presente. Mesmo sendo um ato divino, não é o Espírito Santo que crê em nós. Nós cremos. A pessoa que não tiver essa confiança em Cristo, não pode ser salva; permanece sob a escravidão de Satanás, sob a ira divina e caminha para a condenação infernal. Aquele que está em Cristo, é nova criatura e busca, sob a ação do Espírito Santo, estreita comunhão com o Salvador. Por contrição e arrependimento diários, afoga as inclinações pecaminosas de sua carne e, pela graça de Cristo, ergue-se diariamente para uma nova vida com Jesus. Luta diariamente com muitas fraquezas, mas busca a perfeição em Cristo, a qual gozará na eternidade em toda a sua plenitude.
Referências bíblicas: Tg 2.19; Is 55.6-7; Mc 1.15; Jo 1.12; 1 Co 12.3; Rm 10.7; At 16.31; Jo 3.36; Fp 3.14; Ef 4.15-16; Rm 12.1-3.
(Publicação da Igreja Luterana Paz de Interlagos ,SP)
sábado, 13 de outubro de 2012
Conheça a Bíblia - JOEL
TEMA DO LIVRO: Depois de uma praga de gafanhotos, Joel admoesta o povo para que se arrependa.
O nome “Joel” significa o Senhor é Deus, e era nome comum, de origem hebraica, no tempo do Antigo Testamento. As numerosas referências que Joel faz acerca de Jerusalém parecem indicar que ele residia nessa cidade. Não podemos determinar a data da praga dos gafanhotos, a qual constitui o pano de fundo histórico deste livro.
Uma praga de gafanhotos havia devastado a terra de Judá. Enquanto Joel, filho de Petuel, meditava nesta calamidade, veio-lhe a Palavra do Senhor. Transformou-se em um grande profeta que proclamava a seu povo as divinas implicações desta catástrofe. O livro, que traz o seu nome, registra o sermão de Joel nesta ocasião.
O profeta descreve a praga comparando-a a um exército humano que, em seu avanço, deixa atrás de si terra assolada. Joel sabe que no ataque desta praga Deus estava operando. Sim, é o exército do Senhor, e o dia da invasão é o Dia do Senhor - o dia do juízo de Deus contra um povo pecaminoso. O profeta insta o povo a que se converta, e ao mesmo tempo expressa a esperança de que Deus se arrependa e se abstenha de castigar.
Não há dúvida de que o ministério de Joel teve maior êxito do que o de muitos dos outros profetas, visto como o perdão de Deus indica que o povo se arrependeu de coração. "E aquele que é do norte (isto é, os gafanhotos) farei partir para longe de vós... E restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto" (2.20, 25) são promessas que o profeta faz em nome de Deus.
Todavia, o sermão de Joel ainda não havia terminado. Havia pela frente juízos ainda mais terríveis para o mundo que não reconhecia a sabedoria de Deus nem tampouco aceitava os padrões comuns de ética dos gentios. Deus, misericordiosamente, enviará seu Espírito sobre toda a carne, porém as nações pagãs serão julgadas e castigadas. O povo de Deus será libertado desta ira. Então, Judá e Jerusalém gozarão de maravilhosa prosperidade e serão abençoadas eternamente com a presença divina.
Mediante estas palavras, Joel expressa a esperança humana e a promessa divina de que Deus é soberano neste mundo, e fará que sua vontade se cumpra na terra como no céu. Os reinos deste mundo "vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre" (Apocalipse 11:15).
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
MENSAGEM PARA O DIA DA CRIANÇA
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FRASE DA SEMANA
O projeto de Deus para as nossas famílias é que
elas tenham as qualidades da rocha, isto é, que elas tenham a resistência, a
firmeza, a estabilidade, e a durabilidade de uma rocha.
(Pastor Martinho F.Voss - Sermão dia 7/10/12)
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
VÍDEO DA SEMANA
FIM DO MUNDO. QUANDO?
ASSISTA AO VÍDEO.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
IMAGEM DA SEMANA
Quem planta, colhe! Um pé de berinjela, já com bonitos frutos, na horta do pastor Martinho.
(Foto de Mª Cleonice Voss)
terça-feira, 9 de outubro de 2012
ARTIGO PARA REFLEXÃO
FAMÍLIA:Projeto
de Deus, a base, o núcleo natural e fundamental da sociedade
POR UZIEL SANTANA(Cristão, Advogado e Professor da UFS http://www.uzielsantana.pro.br/
POR UZIEL SANTANA(Cristão, Advogado e Professor da UFS http://www.uzielsantana.pro.br/
"Criou
Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher
os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos,
enchei a terra e sujeita-a; dominai (...). Viu Deus tudo quanto fizera,
e eis que era muito bom." (Bíblia Sagrada, Livro do Gênesis, 1:27-28,
cerca de 1.500 a.C.) “Os homens e
mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou
religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família.
(...) A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e
tem direito à proteção da sociedade e do Estado.” (Declaração Universal dos
Direitos Humanos – ONU – 1.948, art. XVI, “1” e “3”)
“A
família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.” (Constituição da
República Federativa do Brasil, 1988, art. 226) “O casamento estabelece
comunhão plena de vida (...). O casamento se realiza no momento em que o homem
e a mulher manifestam, perante o juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo
conjugal e o juiz os declara casados.” (Código Civil Brasileiro, 2002, arts.
1.511 e 1.514)
Entre os
textos em epígrafe há um núcleo principio lógico de significação que, além de essencial,
fundante, intangível e inelutável, exprime, valorativamente, o ideário moral e
cultural da nossa societas, qual seja: a família natural é constituída pela
união matrimonial do homem e da mulher e, uma vez assim constituída, passa a
ser instituição basilar e fundamental para a existência de nossa sociedade. E
mais: por assim ser, dada a sua importância e indispensabilidade, goza de
especial proteção do Estado.
Há
nesses documentos históricos – de natureza cristã, científica e jurídica – a
atestação, contundente e peremptória, de que a família natural – aquela que
pode ser fecunda, conforme o mandamento bíblico – tem sido e é sim – em toda a
história da humanidade – o bem maior, a ratio essendi (isto é, a razão
essencial) da sociedade, como se houvesse – e de fato há – uma implicação
lógica de causa e efeito, qual seja: não há sociedade sem família, de modo tal
que a família seria o antecedente necessário do consequente lógico que é a
sociedade.
Não é por outra razão que, entre os romanos, a máxima capacidade jurídica e social de uma pessoa se realizava com a obtenção – em ordem e grau de plenitude jurídico-social – do “status libertatis”, depois do “status civitatis” e depois do “status familiae”. Traduzindo: a plenitude do ser humano e da condição social, para os romanos, dava-se, em primeiro lugar, com a assunção do “estado de liberdade”, depois com a assunção da condição e “estado de cidadão” e, em terceiro lugar, como ápice e razão de ser do romano, com a assunção de uma posição dentro de uma família (familia communi iure), o que seria o seu “estado de família”.
Não é por outra razão que, entre os romanos, a máxima capacidade jurídica e social de uma pessoa se realizava com a obtenção – em ordem e grau de plenitude jurídico-social – do “status libertatis”, depois do “status civitatis” e depois do “status familiae”. Traduzindo: a plenitude do ser humano e da condição social, para os romanos, dava-se, em primeiro lugar, com a assunção do “estado de liberdade”, depois com a assunção da condição e “estado de cidadão” e, em terceiro lugar, como ápice e razão de ser do romano, com a assunção de uma posição dentro de uma família (familia communi iure), o que seria o seu “estado de família”.
Nesse
mesmo contexto histórico da antiguidade, a noção de “Família”, como base da sociedade,
é ainda mais clara, porque, como não havia “Estado” – como organização jurídica
nos moldes em que temos hoje – era no seio dela – da “Família” – que as
relações políticas e jurídicas se iniciavam e se consolidavam, de modo que a tradição
jurídica e cultural de cada comunidade era transmitida, oralmente, dos pais
para os filhos. A preservação da comunidade e a continuidade dos seus valores e
tradições ficava a cargo das famílias. Percebamos,
então, que papel essencial exercia, historicamente, a instituição “Família”,
neste contexto. Os judeus, por exemplo, em suas entidades familiares, conservavam
as tradições e valores fundantes da sua comunidade através do “midrash” que era
uma espécie de narrativa oral, transmitida de pai para filho, cujo objetivo
maior era interpretar e aplicar, mais facilmente, na vida diária, os
ensinamentos da Torá.
Percebe-se,
em tudo isso, que as crianças e adolescentes tinham referenciais claros para serem
seguidos. Havia uma distinção mais nítida, perceptível e elucidativa entre o
que é bem e mal, certo e errado, belo e feio, verdade e mentira. Os pais eram
os arquétipos e modelos a serem seguidos pelos filhos. Era em casa, no lar, que
as virtudes eram ensinadas e exaltadas, do mesmo modo que os vícios eram
reprovados e corrigidos. Havia amor, respeito, ordem, disciplina, consideração,
dignidade e honradez familiar. Infelizmente, não mais tem sido assim. O que era
a “Família”? O que é a “Família”? E no que está se tornando a “Família” são
questões que precisamos, urgentemente, (re)discutir e (re)dimensionar.
Sob
o prisma científico, resta, também, comprovado hoje que é no seio da “Família”
que atingimos a plenitude da nossa formação física, moral, cultural e intelectual.
É exatamente por isso que as chamadas Ciências Humanas – assim como também, as
Ciências Sociais e Aplicadas – olham, objectual e cognitivamente, a instituição
“Família” como uma forma de organização elementar dos indivíduos, cujas funções
– proteção psicossocial; socialização; geradora de afeição; proporcionadora de
segurança, aceitação pessoal, satisfação e de sentimento de utilidade; asseguradora
da continuidade das relações sociais; impositora de disciplina, autoridade e do
sentimento do que é correto – são essenciais para o desenvolvimento do ser
humano, do ser social e da sociedade.
A
psicologia, neste sentido, afirma que é no seio da “Família” que se constitui o
sujeito e se estabelece os parâmetros comportamentais que vão dominar as
relações sociais (Freud, em “Totem e tabu”, 1913). Não é por outra razão que
este mesmo Freud afirmou que, com a morte do pai, o sentimento que veio à tona
nele é o de que, a partir daquele momento da morte, ele estava sendo desenraizado
(Carta a Wilhelm, em 1895).
A
sociologia e a antropologia atestam no mesmo sentido a importância vital da
“Família” para a sociedade porque esta é um tipo de instituição social que se
encontra em todos os agrupamentos humanos, mesmo que variem as estruturas e
funcionamento, de tal modo que podemos, sociológica e antropologicamente,
afirmar que a família é ínsita ao conceito de sociedade. É inelutável afirmar
que não existe sociedade sem famílias. A questão maior é indicar que tipo de
“Família” é essa que se tem constituído neste momento pós-moderno.
Todo esse entendimento cultural e científico sobre a “Família” foi incorporado no nosso Sistema Jurídico, porque, como sabemos, este é consubstanciado nos valores principio lógicos e nos preceitos normativos que a sociedade adota. É a sociedade, em sua maioria, quem decide sobre eles – os princípios e os preceitos jurídicos. Por isso que o nosso legislador constitucional e infraconstitucional – assim como o próprio Direito Internacional – reconhecem a “Família” como instituição máter e basilar de uma sociedade. Foi o que vimos nos texto da epígrafe do presente ensaio.
Todo esse entendimento cultural e científico sobre a “Família” foi incorporado no nosso Sistema Jurídico, porque, como sabemos, este é consubstanciado nos valores principio lógicos e nos preceitos normativos que a sociedade adota. É a sociedade, em sua maioria, quem decide sobre eles – os princípios e os preceitos jurídicos. Por isso que o nosso legislador constitucional e infraconstitucional – assim como o próprio Direito Internacional – reconhecem a “Família” como instituição máter e basilar de uma sociedade. Foi o que vimos nos texto da epígrafe do presente ensaio.
No
entanto, apesar do reconhecimento bíblico, científico e jurídico de que a
“Família” é a base e o núcleo natural e fundamental de uma sociedade, infelizmente,
temos vivido sob a égide de um momento cultural – chamado filosoficamente de
pós-modernismo – onde os princípios, valores e virtudes da “Família” estão
sendo, ainda mais, relativizados e destruídos.
O
“ainda mais” é no sentido de que, se olharmos para esta mesma história da
humanidade, com um olhar apurado, a fim de se ir além do meramente aparente, em
busca do que é latente, perceberemos que, em realidade, ao longo dos séculos,
há, nitidamente, uma lenta e gradual transformação desconstrucionista do
conceito e valores da instituição “Família”, de tal modo que,
seguramente, podemos assentir que aquilo que se chamava de “Família” antes é quase a antítese do que se quer chamar hoje. É como se houvesse uma completa inversão de valores, de tal maneira que a “Família” que querem formar hoje é a anti-família de antes. Porque se a “Família” de antes era aquela formada por homens e mulheres que estabeleciam um compromisso sério, diante de Deus, das autoridades legais constituídas e de toda a sociedade – um verdadeiro consortium omne vitae (consórcio para a vida toda), como diziam os romanos – e criavam os seus filhos, dignamente, cultivando a formação, neles, de valores ético-cristãos, a “Família” que se quer formar hoje, já não é mais assim. Na realidade, a “Família”, nos moldes em que se propõe hoje, tem se tornado, tão somente, um vínculo formal de ajuntamento de pessoas – homem-mulher ou mesmo homem-homem ou mulher-mulher ou, somente, homem com filho ou mulher com filho – com vistas à individuação do patrimônio e estabelecimento de uma entidade de relações consumeristas.
seguramente, podemos assentir que aquilo que se chamava de “Família” antes é quase a antítese do que se quer chamar hoje. É como se houvesse uma completa inversão de valores, de tal maneira que a “Família” que querem formar hoje é a anti-família de antes. Porque se a “Família” de antes era aquela formada por homens e mulheres que estabeleciam um compromisso sério, diante de Deus, das autoridades legais constituídas e de toda a sociedade – um verdadeiro consortium omne vitae (consórcio para a vida toda), como diziam os romanos – e criavam os seus filhos, dignamente, cultivando a formação, neles, de valores ético-cristãos, a “Família” que se quer formar hoje, já não é mais assim. Na realidade, a “Família”, nos moldes em que se propõe hoje, tem se tornado, tão somente, um vínculo formal de ajuntamento de pessoas – homem-mulher ou mesmo homem-homem ou mulher-mulher ou, somente, homem com filho ou mulher com filho – com vistas à individuação do patrimônio e estabelecimento de uma entidade de relações consumeristas.
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