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sábado, 3 de fevereiro de 2018

MENSAGEM

Mateus 8.5-13
      Jesus lhe disse: Eu irei curá-lo. Mas o centurião respondeu: Senhor, não sou digno de que entres em minha casa, mas apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado... Ouvindo isso, admirou-se Jesus e disse aos que o seguiam: Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta (v.7,8,10).
      Após Jesus ter pregado em diversos lugares na Galileia, ele voltou para a cidade de Cafarnaum. O centurião de Cafarnaum mandou seus servos a Jesus (Lucas 7.1-10) com o pedido: Senhor, o meu criado jaz em casa, de cama, paralítico, sofrendo horrivelmente (v.6).
      O centurião romano era talvez a maior autoridade romana em Cafarnaum. Pelos relatos dos evangelho, ele foi uma pessoa nobre. Ele, tratou o povo judaico com benignidade e lhes construiu a escola, Sinagoga. Sem dúvida, participou ali também dos cultos. Conheceu, pelas leituras da lei e dos profetas, o Deus de Israel e creu nele. Sua fé mostrou-se através da benignidade para com os judeus e seu amor ao próximo. Teve compaixão com o sofrimento de um dos seus servos.
      Ao ouvir falar de Jesus, concluiu pelas profecias ser Jesus o Messias prometido, o Filho de Deus. Ele mandou alguns servos a Jesus com o pedido: Senhor, o meu criado está doente e sofre muito. Não temos aqui nenhum pedido, só uma informação. Em sua humildade, ele deixou tudo nas mãos de Jesus. Seus servos judaicos, intercederam por ele dizendo: Jesus! Ele é digno de que lhe faças isto; porque é amigo do nosso povo, ele mesmo nos edificou a sinagoga. Então Jesus foi com eles (Lucas 7.4,5). Provavelmente, alguns servos se adiantaram para levar a notícia ao centurião: Jesus está vindo! Ao que o centurião enviou outros servos a Jesus, que já estava perto, para lhe dizer: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa. Por isso mesmo não me julguei digno de ir ter contigo; porém, manda com uma palavra, e o meu rapaz será curdo, Ouvindo (Jesus) estas palavras, admirou-se dele e, voltando-se para o povo que o acompanhava, disse: Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como esta (Lucas 7.6-10; Mateus 8.8-10). Que elogio à fé desse centurião. Quem não gostaria de ter tal fé? Vamos contemplar esta fé mais de perto.
      Mesmo que os judeus o elogiaram, sendo ele uma alta autoridade na cidade, ele era humilde. Ele não se considerou digno, nem para ir pessoalmente a Jesus, nem para que Jesus entrasse em sua casa. Isto é fruto da fé. Reconhecer-se pecador indigno diante de Deus. [Em nossa era do positivismo, muitos julgam ser isso uma fraquezas de caráter, negativismo e até falta de fé]. Em segundo lugar, ele reconhece em Jesus uma autoridade que tem poder, como Filho de Deus e lhe diz: Manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado (Mt 8.8). Em terceiro lugar, sua fé se apega unicamente à Palavra de Deus. Diga somente uma Palavra. Está é a verdadeira fé. Em quarto lugar, sua fé se mostra pelo amor ao próximo. Mesmo sendo ele romano, da força de ocupação, que subjugou Israel, ele se mostrou benigno para com o povo subjugado e lhe faz bem. Tal fé brota do ouvir a palavra de Deus. Não podemos forçar ninguém à fé, nem por ameaças, nem por muitos argumentos. Importa, no entanto, anunciar a Palavra de Deus, tanto a lei para arrependimento, como o evangelho, para fé. Pois, a fé é obra do Espírito Santo que atua pela Palavra de Deus “onde quando lhe apraz”. A grandeza da fé se revela exatamente nisso: No reconhecimento de sua total indignidade, no confiar, quer o sinta ou não, unicamente na palavra do evangelho.
      Senhor, ajuda-me a dar ouvidos à tua palavra, meditar nela e estudá-la. Firma-me na confiança no evangelho para que atue em amor ao meu próximo. Amém

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