Carnaval
Estamos entrando na semana do carnaval. Vamos falar um pouco dele. Por vezes as pessoas nos perguntam: Pastor, posso pular o Carnaval? Há até blocos de igrejas que se dizem cristãs. Isto nos leva à pergunta: Que espírito impera no Carnaval?
Estamos entrando na semana do carnaval. Vamos falar um pouco dele. Por vezes as pessoas nos perguntam: Pastor, posso pular o Carnaval? Há até blocos de igrejas que se dizem cristãs. Isto nos leva à pergunta: Que espírito impera no Carnaval?
A Bíblia afirma: “Andai no Espírito e jamais satisfareis a concupiscência da carne... Os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito” (Gl 5.16-26). Será que Deus tem prazer no carnaval?
O mundo, isto é, as pessoas que não conhecem o verdadeiro Deus, sempre procuraram e procuram alegrias nas paixões da carne, dando liberdade a seus desejos carnais. Assim, os povos antigos promoviam grandes festas com danças, bebidas fortes, que terminavam em orgias sexuais. Tais festas encontramos na antiga Babilônia, na Grécia e na antiga Roma, dedicadas aos deuses Baco e Saturno. Como, porém, tais festas vieram a florescer em território cristão?
Nos primeiros séculos, os cristãos estabeleceram o tempo quaresmal, um período de 40 dias antes da páscoa, sem contar os domingos. O papa Gregório o grande (500 d.C.), fixou o último domingo antes da quaresma, como tempo de abstenção de carnes, com a expressão “ad carnes levandas, expressão abreviada: carne levale (carnevale). Um período dedicado à meditação sobre o amor de Deus revelado em Cristo Jesus, que veio ao mundo para salvar a humanidade do pecado, da morte e do poder de Satanás.
O mundo, isto é, as pessoas que não conhecem o verdadeiro Deus, sempre procuraram e procuram alegrias nas paixões da carne, dando liberdade a seus desejos carnais. Assim, os povos antigos promoviam grandes festas com danças, bebidas fortes, que terminavam em orgias sexuais. Tais festas encontramos na antiga Babilônia, na Grécia e na antiga Roma, dedicadas aos deuses Baco e Saturno. Como, porém, tais festas vieram a florescer em território cristão?
Nos primeiros séculos, os cristãos estabeleceram o tempo quaresmal, um período de 40 dias antes da páscoa, sem contar os domingos. O papa Gregório o grande (500 d.C.), fixou o último domingo antes da quaresma, como tempo de abstenção de carnes, com a expressão “ad carnes levandas, expressão abreviada: carne levale (carnevale). Um período dedicado à meditação sobre o amor de Deus revelado em Cristo Jesus, que veio ao mundo para salvar a humanidade do pecado, da morte e do poder de Satanás.
Este período começa com a quarta-feira de Cinzas, denominado assim, por ser um período de arrependimento, um voltar-se de coração a Deus e renunciar ao pecado. Neste período, o povo cristão reunia-se, diariamente, após o trabalho, em suas igrejas para meditação e oração. Evitavam festas e tudo que pudesse desviar da devoção. Os hipócritas, pessoas que se dizem cristãos mas não o eram, detestavam esse período. Eles diziam: “Agora começa esse período chato. Vamos aproveitar a terça-feira e nos divertir a valer, dançar e beber”. Eles denominaram esse dia de “carne valet” (italiano popular) ou “carne levare”, isto é, carne adeus ou viva a carne. A esta festa logo se juntaram os antigos costumes pagãos. Faziam passeatas com carros ornamentados, especialmente de embarcações sobre rodas, nas quais se postavam mulheres semi nuas. Chamavam isto de “Carrum navale,” ou “currus navalis”, carros navios. Estas festas proliferaram especialmente no sul da Europa. Até o ano 1945, não se tem notícias de tais celebrações no norte da Europa. Hoje, no entanto, o Carnaval está espalhado por toda a Europa. Ao Brasil, o carnaval foi trazido pelos espanhóis, pelo século XI e XII.
Como cristãos se posicionam diante do carnaval? Apesar dos muitos elogias que o Carnaval recebe, tais como: É uma belíssima festa popular, folclórica. Largar-se uma vez, faz bem à saúde mental. É uma brincadeira gostosa. Exageros sempre houve e são inevitáveis, mas nem por isso, dizem muitos, deve-se condenar o Carnaval. Mesmo sendo tais afirmações hoje endossadas até por líderes religiosos, precisamos voltar-nos a Deus e ouvir a sua voz. Ouçamos: - Andai no Espírito e jamais satisfareis a concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que porventura seja do vosso querer... As obras da carne são prostituição, impurezas, bebedices, glutonarias... a respeito das quais eu vos declaro, como já outrora vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais cousas praticam... E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito” (Gl 5.16... ).
- O apóstolo Tiago escreve: “A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo” (Tg 1.27).
- E o apóstolo Paulo recomenda: “Fugi da impureza” (1 Co 6.18).
Sabemos como é difícil manter-se incontaminado, com a televisão em casa. Quantas vezes erramos. Precisamos suplicar perdão a Deus e pedir ao Espírito Santo: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim espírito reto. Não me lances fora da tua presença, nem retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a dar-me alegria de tua salvação e sustem-me com um voluntário espírito. Amém.”
Sim, importa irmos a Jesus. Confessar a ele nossos pecados. Suplicar-lhe perdão e, pela fé na graça de Cristo, voltar à comunhão com Deus. O Espírito Santo nos guiará na luta contra o pecado e na prática do bem. Teremos prazer na lei de Deus. E experimentaremos o que significam as palavras: “Se o Senhor vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” Que Deus em sua graça nos fortaleça para resistirmos às tentações, lutarmos por vida santificada, louvando e servindo a Deus, e sermos fiéis a ele até ao fim. Amém.
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